Ontem a noite, sexta-feira, 11 , aconteceu a Convenção Partidária da aliança política formada por PP e PSD, onde foram definindo e apresentados os pré-candidatos Tião Bocalom (PP) e Marfisa Galvão ( PSD), e também a escolha dos 52 pré-candidatos à vereadores do PP e PSD que disputarão o pleito eleitoral de novembro próximo. O evento ocorreu no Galpão da Start Som, no bairro Raimundo Melo.
Rótulo
Em entrevista concedida ao programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, a frente o jornalista Itaan Arruda, a deputada federal Mara Rocha (PSDB), afirmou que o governador Gladson Cameli sofre de “machismo entranhado”.
Conflito
Mara e Gladson entraram em rota de colisão desde meados do ano passado quando a parlamentar exigia a demissão do então Secretário de Agricultura Paulo Wadt, indicado pela própria Mara Rocha para a função.
Antiético
Na entrevista, Mara frisou que seu pedido para a remoção do indicado (Paulo Wadt) devia-se a constatação de que o mesmo estava utilizando o cargo para o próprio beneficio, vez que é proprietário de uma empresa que presta assistência técnica aos produtores rurais e esta estava sendo contratada pelo governo a partir de ordens do então secretário. Pelas revelações da deputada, o governador resistia em impor a moralidade diante da denúncia apresentada.
Retaliação
No período mais recente, Cameli exonerou de sua gestão 17 cargos ligados a área da agricultura que teriam sido indicados pela parlamentar. “O governador tem me atacado assim de forma feroz, eu não entendo o motivo de tanta agressão, a ponto de desferir contra a minha pessoa palavras baixas como babaca, mal amada, politiqueira. Ele não me ataca como mulher política, mas ele ataca sim a Mara mulher”, desabafou a parlamentar.
Ação pessoal
E foi além: “ele ataca a meu filho, meu marido, minha filha, ele ataca toda a minha família. E atinge todas as mulheres que não aceitam mais esse tipo de tratamento, esse machismo entranhado”, salientou Mara.
Flechada
Ainda na entrevista, Mara diz que o governo de Gladson, que tem seu irmão Major Rocha como vice, “é um governo fraco. O governador age como se fosse um cidadão comum. Ele fala reclamando de um governo ineficiente, ele esquece que não está mais em campanha eleitoral. O governo que ele critica, a equipe que ele arrasou no seu programa, são pessoas do grupo dele. Ele simplesmente acabou com os gestores dele”, observou.
Saia justa
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello para que Jair Bolsonaro preste depoimento presencial no âmbito do inquérito que apura a tentativa de interferência política na Polícia Federal teria irritado profundamente o ex-capitão.
Relato
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a situação só teria sido contornada após aliados aconselharem Bolsonaro a não reagir, uma vez que o atual momento político é visto como favorável a ele.
Estratégia
Um ministro ouvido pela reportagem do jornal paulista teria dito que Celso de Mello “quer provocar o presidente, mas não vai conseguir”. Ontem, sexta-feira (11), Bolsonaro se reuniu no Palácio do Planalto com o advogado-geral da União, José Levi Mello, além de ministros ligados à área jurídica, para delimitar a estratégia que irá adotar após a decisão de Celso de Mello.
Viés
Uma das avaliações é que Bolsonaro recorrer e ganhar tempo, uma vez que Celso De Mello deverá se aposentar compulsoriamente da corte em novembro. Para o palácio do Planalto, a decisão do ministro do STF teve cunho político.
Martelo batido
Ontem o pré-candidato a prefeito de Rio Branco pelo PSDB, Minoru Kinpara, anunciou o nome do escolhido para compor sua chapa como vice nas eleições de novembro próximo.A escolha recaiu sobre o nome do Presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), empresário Celestino Bento.
Conceitos
No dizer de Minoru, a escolha leva em consideração a necessidade de pensar o melhor para a cidade de Rio Branco, com planejamento e boa gestão. “Não encaro o vice-prefeito como um coadjuvante. Para mim, a cidade de Rio Branco terá dois parceiros, somando forças, lutando diariamente por uma cidade melhor”, escreveu o pré-candidato em manifestação pública.
Rotina
O candidato a vice-prefeito, Celestino, destaca que trabalha desde os 16 anos de idade. “Começou como borracheiro, depois foi para o ramo da reforma de pneus. É pai de um médico e de uma advogada. É casado há 35 anos. Emprega em suas empresas mais de 70 colaboradores”, anunciou Minoru.
Nota Pública
O MDB, por intermédio do deputado Flaviano Melo, presidente regional da sigla no Acre, veio à luz prestar solidariedade a família Sales que teve o patriarca Vagner Sales e o Filho Fagner Sales - candidato a prefeito pelo MDB em Cruzeiro do Sul - alvos de operação da Policia Federal na denominada operação Acúleo que investiga fraudes em licitação envolvendo servidores públicos, agentes políticos e empresários.
Solidariedade
No dizer de Flaviano, a família Sales “tem legitimidade política diante dos cruzeirenses desde a luta contra a ditadura militar feita por seu patriarca Vagner Sales. O MDB do Acre é favorável a todas e quaisquer investigações de combate à corrupção feitas rigorosamente sob o império da lei”.
Visão
Diz, também, “estranhar a realização de buscas, apreensões de objetos e vazamentos seletivos à imprensa na véspera da Convenção partidária do MDB cruzeirense”. Finaliza dizendo que “O MDB do Acre espera que este ato espetaculoso tenha o fito de efetuar investigações republicanas e não seja mais um ato autoritário de criminalização da política em voga no Brasil de hoje”.
Fiasco
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, gastou R$ 105.409 nas ações diretas do orçamento entre janeiro e agosto deste ano. O valor corresponde a 0,4% da verbal total que deveria ser destinada para fortalecer a política ambiental do governo federal.
Prospecção
O levantamento foi feito pelo Observatório do Clima, que aponta a necessidade da verba para ações como o combate à mudança do clima, prevenção aos efeitos da desertificação, a política de proteção da biodiversidade e a promoção da qualidade ambiental urbana.
Inércia
A nota técnica da entidade afirma que o projeto de Ricardo Salles “é não fazer política ambiental, seja paralisando o que vinha sendo executado, seja não iniciando novos projetos que tenham a devida concretude”.
Fracasso
Os dados também mostram que, dos R$ 2,6 milhões autorizados para ações de educação ambiental, foi gasto apenas 0,1%, ou seja, R$ 4.300. Além disso, as políticas para as metas brasileiras sobre o clima tiveram R$ 6.363 gastos, o que representa 2,5% dos R$ 253,4 mil autorizados.