O ativista político Tião Bruzugu, do PV, ontem fez publicar nas redes sociais registro fotográfico que documenta a 1ª reunião da Federação Brasil da Esperança, seção Acre, que envolve o PT, PCdoB e PV. O agrupamento foi formatado em âmbito nacional e por aqui tem suas primeiras deliberações.
Nome
A Federação, seção Acre referendou a decisão tomada no Congresso Estadual do PT que apresentou a candidatura majoritária de Jorge Viana (PT) para concorrer ao senado da República. Além disso, a aliança está construindo uma chapa com o propósito de conquistar duas vagas de deputado federal e quatro ou cinco vagas de deputado estadual.
Prioridade
O encontro definiu também que vai iniciar diálogo com o PSB - que já apresentou o nome do deputado estadual Jenilson Leite para o governo -, visando a composição da chapa majoritária e procurar partidos que tenham compromisso com as candidaturas de Lula e Alckmin para a presidência da República.
Foco
“A federação tem claro a necessidade de derrotar a política do atraso representada por Bolsonaro e Gladson e construir um ambiente político que traga a prosperidade para o nosso povo”, disse Manoel Lima, presidente do PT.
Plenária
Além de militantes históricos de partidos da esquerda, participaram do encontro o presidente Regional do PT, Manoel Lima; o presidente do P C do B, Eduardo Farias; a presidente do PV, Shirlei Torres; os deputados estaduais Daniel Zen (PT) e Edvaldo Magalhães (PCdoB), e ainda os ex-secretários da capital Cláudio Ezequiel, Márcio Batista, André Kamai e Francisco Carioca Nepomuceno, secretário de coordenação política dos governos da Frente Popular.
Barafunda
O clã-Bolsonaro passa por turbulências no setor de comunicação da campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) trocaram farpas publicamente acerca das propagandas eleitorais de Bolsonaro na televisão.
Antagonismo
“Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing…. Meu Deus!”, escreveu Carlos após a veiculação de uma das peças publicitárias. Em entrevista à CNN Brasil, Flávio rebateu: “Olha, para mim as inserções do partido foram perfeitas. Isso foi fruto de muito trabalho, de muito estudo. Não foi um achismo”.
Posição
Enquanto isso, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, atrapalha os planos do marido para aumentar sua popularidade entre as mulheres. Bolsonaro pretendia usar a imagem de sua esposa na busca por mais votos do eleitorado feminino. Ela, no entanto, se mostra resistente a gravar as peças publicitárias e inclusive já chegou a desmarcar uma das gravações.
Desaparecimento
Antes de desaparecerem na Amazônia, o jornalista Dom Phillips, correspondente do jornal britânico The Guardian, e o indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio), foram ameaçados de morte por invasores armados na divisa de um território indígena, no Vale do Javari.Paulo Barbosa da Silva, coordenador-geral da Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), disse que o repórter inglês fotografou homens armados que ameaçavam os indígenas.
Bazófia
O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, disse na 4ª feira (8) que “não houve retardo” para o início das buscas do jornalista e do indigenista. Ambos estão desaparecidos desde domingo (5.jun) na região do Vale do Javari, na Amazônia. O general foi questionado sobre a demora no envio de helicópteros para sobrevoar o local.
Varíola
São Paulo confirmou, na quarta-feira (8), o primeiro caso de varíola dos macacos no país. Trata-se de um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal há pouco tempo.
O paciente está em isolamento no hospital Emílio Ribas, na zona oeste da capital.
Alto lá!
A Justiça Eleitoral impôs mais um revés a Sergio Moro. O ex-juiz vive no Paraná, mas queria ser candidato por São Paulo. Para comprovar a mudança de endereço, apresentou uma pilha de recibos de hotel.
Bom senso
Na terça-feira, 7, o TRE paulista considerou que a manobra foi irregular. “Temos lei. Domicílio é o local da moradia”, sentenciou o desembargador Silmar Fernandes. “Se nós temos lei, para que precisamos divagar?”
Rotina
Moro coleciona derrotas desde que abandonou a magistratura para se juntar ao governo de Jair Bolsonaro. Sua habilidade política se mostrou muito aquém da sua ambição pessoal. À frente da Lava-Jato, ele havia saboreado o status de herói anticorrupção. Suas decisões mandaram políticos e empresários graúdos para a cadeia. O juiz ganhou tratamento de celebridade e passou a ser descrito como um salvador da pátria.
Mosca azul
No início de 2016, já era possível notar seu deslumbramento com a fama. Na maior manifestação contra o PT, ambulantes vendiam bonecos do juiz vestido de super-herói. Em nota, ele elogiou o protesto e se disse tocado com a “bondade do povo brasileiro”.
Protagonismo
Moro colaborou ativamente com o impeachment de Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro. No fim de 2018, rasgou a fantasia e se juntou ao governo recém-eleito. Foi a primeira de uma série de decisões desastradas.
Junto e misturado
O juiz de primeira instância assumiu o Ministério da Justiça com a promessa de que seria indicado ao Supremo. Em pouco mais de um ano, ficou sem o cargo no governo e sem a vaga na Corte. Mais tarde, seria declarado suspeito nas sentenças contra o ex-presidente Lula.
Alta rotatividade
Depois de uma temporada nos EUA, Moro se filiou ao Podemos para concorrer ao Planalto. No último dia do prazo legal, migrou para o União Brasil em busca de mais dinheiro e tempo de TV. Rejeitado pelos novos colegas, acabou sem a candidatura presidencial.
Burros n’água
Com a nova derrota, o ex-juiz também foi impedido de concorrer no estado mais rico do país. O ex-herói nacional foi reduzido à condição de sem-teto eleitoral. Se ainda quiser se aventurar nas urnas, terá que se conformar em fazer campanha no Paraná.
Dura realidade
A trajetória de Moro mostra que a política não é para amadores. Sem os superpoderes da toga, ele perdeu prestígio, sumiu da ribalta e foi esquecido por quem o bajulou.