..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Largada 

O governador do Gladson Cameli e o presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, André Hassem, assinam hoje o termo de doação aos municípios de Plácido de Castro e Assis Brasil, de madeiras apreendidas pelo órgão de fiscalização. O ato também marca a entrega da licença de instalação para a construção do anel viário das cidades de Brasileia e Epitaciolândia, cuja imagem da maquete ilustra a presente nota.

Sob nova direção 

Nesta segunda-feira, 12, o governo do estado publicou um decreto que desapropria o Hotel Confort, localizado na confluência da Transacreana com a BR-364. O decreto torna o imóvel de utilidade pública para fins de desapropriação. Ato contínuo, o imóvel será destinado ao Ministério Público Estadual (MPE), que adaptará a edificação para instalar sua nova sede. Hoje o MPE paga milhares de reais em aluguéis de imóveis na capital.

Pendenga judicial 

O hotel foi fechado por ordem judicial após seus sócios não conseguirem pagar as parcelas de um empréstimo de R$ 12,5 milhões de reais, por meio do FNO Amazônia Sustentável, usados para construção do hotel, o que fez com que o Banco da Amazônia ingressasse na justiça com uma Ação de Execução de Título Extrajudicial em junho de 2018.

Pé na estrada 

Engana-se quem pensa que o senador Sérgio Petecão (PSD) está inerte em relação ao processo eleitoral de 2022. Na tarde de sábado (10) Petecão chegou a Cruzeiro do Sul para uma extensa agenda de compromissos políticos, além da entrega de equipamentos para produtores rurais em Porto Walter adquiridos com recursos de suas emendas e ainda visita à obras e comunidades ribeirinhas.

Agenda 

Nas primeiras visitas o senador se encontrou com sua suplente, ex-deputada Maria das Vitórias, na sua residência e com a vice-prefeita de Mâncio Lima, Ângela Valente Figueiredo e no final da tarde cumpriu agenda com a deputada federal Jéssica Sales (MDB) que em suas redes sociais fez o registro do encontro com Petecão.

Mostrando serviço 

Já no domingo (11) Petecão inaugurou uma quadra coberta na comunidade Simpatia, no Rio Juruá, construída com recursos de emenda da deputada federal Jéssica Sales e a inauguração teve a presença do prefeito Zequinha Lima. Da comunidade, ele seguiu para o município de Porto Walter onde amanhã (13) entregará 90 kits da Casa de Farinha aos produtores daquele município. Os equipamentos foram adquiridos com recurso de emenda do parlamentar no valor de R$ 200 mil. 


Imagem2

Inconfidência 

O imbróglio da vez da política nacional é a divulgação nas redes sociais de uma conversa do senador goiano Jorge Kajuru (Cidadania) com o presidente Jair Bolsonaro. Kajuru (foto) foi quem tomou a iniciativa de tornar pública uma conversa reservada que teve com Bolsonaro. 

Viva voz 

O aúdio foi divulgado às 15:00 hs de ontem (11), domingo. Com vinte minutos de antecedência, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) avisou ao presidente Jair Bolsonaro que publicaria nas suas redes sociais a conversa sobre a CPI da Covid que tivera com ele na véspera.

Hora marcada “Avisei ele hoje 12h40, que a conversa nossa seria publicada a uma hora da tarde. E assim eu fiz”, disse Kajuru. Na conversa, Bolsonaro diz temer que CPI investigue só o governo federal e instrui o senador a incluir Estados e municípios.

Critérios 

Questionado se o presidente saberia que estava sendo gravado, o senador afirmou que Bolsonaro conversou “sabendo que a conversa poderia ir ao ar”, como já fez “seis, sete, oito vezes” antes. “Não sou amigo íntimo dele, não frequento a casa dele. Portanto, minha conversa com ele era política e todo mundo tem que ter acesso a ela”, continuou.

Avaliação 

Quando soube da publicação, o presidente não tentou impedi-la. Segundo o senador, ele teria dito: “Tudo bem, tudo que falei está falado”. Para Kajuru, as conversas não podem prejudicar o presidente, às vésperas da instalação da CPI da Covid. “O que ele falou de errado ali? Pelo contrário, mostrou que está aberto, que aceita ser investigado, desde que todos sejam”.

Repercussão 

Entre os colegas de Senado, foi grande a repercussão da gravação. Ela foi enviada pela senadora Kátia Abreu (PP-TO) ao grupo dos senadores no Whatsapp. Segundo relatos, as primeiras reações foram de indignação e comentários de que o diálogo não seria republicano.

Leque 

O senador de Goiás foi autor da ação do STF que pedia a instalação da CPI. Em ligação com o presidente, ele disse ser favorável que a comissão tenha um escopo ampliado para governadores e prefeitos. Ele defende que o colegiado não seja “revanchista, politiqueiro”. “É a CPI da justiça. Vamos apontar todos os errados, inclusive ele, Bolsonaro, se estiver”.

Teatro

O áudio divulgado por Kajuru está sendo interpretado no STF (Supremo Tribunal Federal) como um teatro armado pelos dois para constranger ministros da Corte. Magistrados ouvidos pela jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo,  dizem acreditar que a conversa não teria sido espontânea, mas sim combinada previamente.

Análise 

Os magistrados devem discutir nesta semana a liminar dada na quinta (8) pelo ministro Luís Roberto Barroso em que ele determina a instalação da CPI para investigar a gestão do governo federal na epidemia.

Norte 

A tendência é que a decisão seja mantida, mas os ministros articulam um meio termo: a CPI só começaria a funcionar depois que o Senado voltasse a se reunir presencialmente.

Estratégia 

Os ataques de Bolsonaro aos ministros causam turbulência justamente no momento em que o tribunal pode evoluir para um entendimento que, em tese, pode beneficiá-lo, protelando a instalação da comissão. As conversas no Supremo se intensificaram no fim de semana, mas ainda não há uma conclusão definitiva sobre o assunto.

Pegadinha do ‘Malandro’

A tese de que Kajuru e o presidente Bolsonaro armaram o diálogo para divulgar o áudio, ganha força quando o próprio senador, depois de divulgar o diálogo, admitiu que Bolsonaro conversou com ele “sabendo que a conversa poderia ir ao ar”, segundo declarou à Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.

Inconfidência 

Já Bolsonaro deu a entender a apoiadores na manhã desta segunda (12) que não sabia que estava sendo gravado. “A que ponto chegamos no Brasil aqui”, afirmou. Em seguida, diz que falou “mais coisas naquela conversa” com Kajuru. E afirma: “Podem divulgar tudo da minha parte”.

Retrato do caos 

Dívidas em patamares recordes, atrasos em pagamentos, inflação alta e renda achatada. Estes são apenas alguns dos pontos de pressão sobre famílias e empresas brasileiras em 2021. Enquanto o País passa pelo pior momento da pandemia de covid-19, com picos de mortes, a situação da economia se agrava.

Agua no pescoço 

Dados do Banco Central mostram que, em dezembro, o comprometimento da renda das famílias brasileiras com dívidas bancárias chegou a 31,1%, pico da série histórica. O dado reflete a parcela dos salários usada para pagar juros e amortizações de empréstimos. Ou seja: a cada R$ 100 de renda, sobram menos de R$ 70 para o pagamento das demais despesas. O endividamento das famílias também é recorde: 56,4% da renda total.

Além da queda, o coice!

Em meio às dificuldades para pagar dívidas, famílias e empresas enfrentam a escalada da inflação. O IGP-M, o “índice do aluguel” da Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula alta de 31% nos 12 meses até março. O IPCA – índice oficial de inflação – também está em aceleração. Em março, a alta acumulada em 12 meses atingiu 6,1%. Preocupado com o avanço dos preços, o BC elevou a taxa Selic de 2% para 2,75% ao ano. Só que o juro mais alto aumenta o custo de quem luta para quitar dívidas.