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Jamaxi

Largada 

O candidato à prefeitura de Cruzeiro do Sul Zequinha Lima (Progressistas) aparece no topo do ranking de intenção de votos em Cruzeiro do Sul. A pesquisa que expressa os números é a AC 09491/2020, realizada pela Real Time Big Data, encomendada e divulgada ontem, segunda-feira, 28, pela TV Gazeta/siteac24horas.

Índices 

Na votação espontânea, Zequinha Lima (PP) aparece na frente com 19% dos votos apresentados pelos eleitores entrevistados. Sargento Adonis (PSL) vem em seguida com 14%. Em terceiro ficou Fagner Sales (MDB), com 11% dos votos. Por fim aparece o atual prefeito da cidade, Clodoaldo Rodrigues (PP), com 1%. Outros 19% dos entrevistados votaram Branco/Nulo e 36% não souberam ou não responderam.

Outro cenário 

Na votação estimulada, Zequinha Lima também aparece na frente, com 27% dos votos. Sargento Adonis vem em segundo, com 21% e Fagner Sales em terceiro, com 17%. Além disso, 21% dos entrevistados votaram Branco/Nulo e 14% não souberam ou não responderam.

Negação 

No índice de rejeição, Fagner Sales aparece como o candidato maior índice, com 32%. Zequinha Lima, o mais citado na votação espontânea e estimulada, fica em segundo lugar, com rejeição de  12%. Em seguida pontua o  Sargento Adonis, com 9%. Optaram por rejeitar todos os candidatos 14% dos entrevistados, enquanto 21% não rejeitaram nenhum. 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Dados técnicos

A pesquisa de opinião pública de avaliação do cenário municipal na cidade de Cruzeiro do Sul foi realizada no período de 21 e 22 de Setembro de 2020 e tem amostra de 600 entrevistas. A margem de erro é de 4,0 pontos, com nível de confiança de 95%.

Jus esperniandi

Confrontado com os números, o ex-prefeito Vagner Sales (MDB), pai do candidato Fagner Sales, opinou que  a metodologia apresentada pelo levantamento do Realtime BigData, “é duvidosa! Nunca vi nada parecido. Os números do levantamento espontâneo são praticamente os mesmos do estimulado. Outra coisa, no espontâneo, o eleitor costuma falar outros nomes e nesta pesquisa só falaram dos três candidatos”, destaca o emedebista.

Ceticismo 

Vagner Sales destaca que pesquisas realizadas por telefone não transmitem confiança. “Esta pesquisa tem a mesma validade de uma nota de R$ 3. No cenário espontâneo normalmente aparece um monte de políticos pontuando e ninguém sai com muita aceitação. Não passa de uma fraude”.

Rolando os dados 

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargadora Denise Bonfim, determinou à Secretaria de Tecnologia da Informação deste Regional, no início da tarde de ontem, segunda-feira, 28, que esta proceda com a retotalização dos votos, relativos às Eleições 2018.

Novo quadro 

A determinação é que a apuração seja feita no âmbito de todo o estado, observando -se a anulação dos votos dos deputados Juliana Rodrigues de Oliveira e Manoel Marcos Carvalho de Mesquita (ambos dos Republicanos) , conforme decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a emissão do respectivo relatório, constando os que restaram eleitos após a exclusão dos votos e sua retotalização.

Nova composição 

O novo mapa deverá apontar para a diplomação do juiz aposentado Pedro Longo (PV) como deputado estadual no lugar de Juliana Rodrigues na Assembleia Legislativa e o advogado Léo de Brito (PT) deverá ser o substituto de Manuel Marcos na Câmara dos deputados.


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Peia 

A peça orçamentária do governo federal, incluindo um esboço para o financiamento do programa social denominado Renda Brasil, apresentado pelo senador acreano Márcio Bittar, está no pelourinho. É crítica de tudo que é alado. O anuncio impactou  negativamente a Bolsa de Valores. A discordância principal vem do remanejamento dos recursos do Fundeb para financiar o programa, vez que, constitucionalmente, os recursos do fundo de ensino básico não podem ser desviados de sua finalidade legal.   

A margem da lei 

No dizer dos críticos, O Fundeb financia a educação básica e é destinado aos municípios. Pelo texto de Bittar, o programa teria uma parte desviada pelo governo federal para ampliar o programa de renda básica, que deixaria de se chamar Bolsa Família para dar ao presidente Bolsonaro uma plataforma eleitoral. 

Mágica 

Por outro lado, vem a crítica que o ato trata-se de contabilidade criativa, já que o Fundeb está fora do teto de gastos. O governo ampliaria despesas sem se sujeitar a esse limite fiscal. A reação do mercado financeiro foi imediata: o Ibovespa caiu, e o dólar disparou. Já a reforma tributária ninguém viu. A reunião com lideranças do Congresso terminou sem acordo pela insistência na recriação da CPMF, que o governo prefere chamar de imposto digital. 

Velho cachimbo 

O uso do Fundeb é ideia antiga, mas, apesar de ruim, foi ressuscitada. A novidade ontem foi a tentativa de turbinar o programa com a limitação no pagamento de precatórios em 2% da Receita Corrente Líquida (RCL) do governo federal. As receitas dos precatórios seriam recorrentes, mas financiariam despesas obrigatórias. 

Calote 

Pelas contas do economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), se isso for implementado o governo pagará apenas R$ 16,1 bi dos R$ 54,7 bilhões previstos no Orçamento do ano que vem. Com isso, R$ 38,9 bilhões seriam postergados e entrariam na composição da dívida pública, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).  “Tudo que não for pago no prazo vira dívida. Não tem escapatória”, explicou Salto.

Clareza 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu transparência e foco ao governo e disse que é preciso regulamentar o teto de gastos. O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, falou que era melhor o governo não tentar mascarar as medidas. A expressão “pedalada fiscal” voltou ao vocabulário dos especialistas e muita gente lembrou que isso levou ao impeachment da ex-presidente Dilma.

SOS

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou ontem, segunda-feira (28),  ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que analise o pedido de afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do cargo.

Motivação 

Os procuradores argumentam que “a permanência do requerido Ricardo de Aquino Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na Floresta Amazônica”.

Trâmite 

O MPF propôs o afastamento do ministro no dia seis de julho na primeira instância da Justiça Federal no Distrito Federal. A ação tramita na 8ª Vara Federal no DF, mas o pedido ainda não foi avaliado. As informações foram publicadas pelo portal G1.

Reforço 

Na última sexta-feira (25), os procuradores reiteraram para a 8ª Vara Federal no DF para que o pedido para afastar Salles do cargo fosse analisado, mas a decisão ainda aguarda recursos. No documento enviado ao TRF-1, o MPF apresenta dados sobre o desmatamento entre 2018 e 2019 na Amazônia.

Mensageiro do caos 

“Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente, o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um ‘ponto de não retorno’, situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar”, escreveu o órgão.