O governador Gladson Cameli (PP) lançou oficialmente, no sábado, 21, a 20ª edição Expoacre Juruá. A solenidade de apresentação da segunda maior feira agropecuária do Acre, foi realizada com almoço no hall de entrada do estádio Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul.
Prestígio
O evento, que antecede a feira marcada para o período de 1º a 6 de julho, foi prestigiado ainda por secretários de Estado, deputados, parceiros que atuarão na organização da feira, empresários e lideranças locais.
Integração
No ato de lançamento da Feira o governador destacou sua expectativa quanto ao impacto econômico da 20ª edição, ressaltando o compromisso do Estado juntamente com parcerias como a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Associação Comercial Empresarial de Cruzeiro do Sul, Sistema S entre outros integrantes na realização do que considera o maior evento já promovido na região. A feira contará com grandes atrações nacionais e diversas oportunidades voltadas ao empreendedorismo e ao fortalecimento da economia local.
Regozijo
De acordo com o gestor, além de proporcionar lazer e diversão à população, a feira se consolida como uma importante vitrine para a economia local. “Isso é fruto de um conjunto de união, é um salto a mais para o desenvolvimento regional e do agronegócio para que possamos gerar cada vez mais emprego, renda e também cuidar das pessoas. Esse é o nosso grande objetivo. Além de termos novidades nas atrações, nós vamos ter a oportunidade de expor e receber novos visitantes que ainda não conhecem a nossa região, a região aqui do Juruá, para mostrar ainda mais o potencial que o nosso estado tem. Então, estou muito feliz”, dissertou o governador.
Cabo de guerra
O debate acerca de questões tributárias, que ganhou o país com o vai-não-vai do aumento do IOF, pode se transformar em arma do governo e do presidente Lula para brigar com a oposição, já de olho nas eleições de 2026. Levantamentos internos realizados pelo Planalto mostram que a discussão sobre quem paga — ou não — impostos ganhou as redes sociais.
Público alvo
Na avaliação do governo, uma parte importante do eleitorado pode aderir à ideia de que o governo busca justiça social ao propor que os mais ricos paguem mais impostos. Lula chegou a demonstrar preocupação com os efeitos que o debate pode ter na relação do governo com a cúpula do Parlamento e com o empresariado. Mas, segundo interlocutores do presidente, depois da falta de acordo com o Congresso, ele passou a considerar a ideia como positiva.
Desigualdades
Um estudo organizado pelo pesquisador Eduardo Sincofsky, do projeto Plaza Pública, confirma a percepção do governo de que apostar no discurso “Robin Hood” pode trazer resultados eleitorais. Apesar de demonstrarem fadiga com o terceiro mandato de Lula, boa parte das respostas obtidas por Sincofsky mostra que há uma ideia generalizada no país de que os ricos pagam menos impostos do que os pobres. De acordo com ele, há uma sensação de que as coisas melhoraram no nível pessoal, mas pioraram no país.
Enfermidade
O ex-presidente Jair Bolsonaro está com um quadro de pneumonia viral, de acordo com médicos que o examinaram neste fim de semana. Na sexta-feira, Bolsonaro passou mal em um evento em Goiás e seguiu para Brasília, onde foi avaliado pelos médicos que recentemente realizaram mais uma cirurgia abdominal no ex-presidente. A conclusão dos médicos é que Bolsonaro se recupera bem da cirurgia, mas terá que seguir medicado para curar a pneumonia.
Solução final
O título desta nota, “Solução Final”, foi o auge da trágica perseguição nazista contra os israelitas na Europa, e foi um componente crucial do Holocausto (1933–1945). Guardada as proporções, a história se inverte. Menos de 48 horas após os Estados Unidos atacarem as instalações nucleares iranianas com as bombas mais poderosas de seu arsenal, o presidente Donald Trump falou abertamente em derrubar o regime dos aiatolás.
Intervenção
“Não é politicamente correto usar o termo ‘mudança de regime’, mas se o atual regime iraniano não é capaz de ’fazer o Irã grande novamente’, por que não haveria uma mudança de regime?”, escreveu, com direito a maiúsculas nas redes sociais, o governante americano.
Prática e discurso
A declaração vai na direção contrária do que dizem diplomatas americanos e o próprio vice-presidente J.D. Vance, para quem os bombardeios buscaram apenas destruir a capacidade nuclear iraniana. Na noite de sábado, Trump sequer esperou o retorno dos bombardeiros B2 para declarar vitória. Em um pronunciamento à TV, o presidente disse que o programa nuclear iraniano havia sido “obliterado” e renovou as ameaças de novos ataques caso o Irã atinja tropas americanas na região.
Dimensões
Ainda não é possível ter certeza da extensão dos estragos causados pelos bombardeios. As forças americanas utilizaram ao menos 14 bombas GBU-57 - de 14 toneladas cada - lançadas pelos superbombardeiros B2-Spirit, além de mais de 30 mísseis Tomahawk disparados pela Marinha americana a partir do Golfo Pérsico.
Apocalipse
De acordo com fontes oficiais tanto dos Estados Unidos quanto de Israel, o nível de destruição dos centros de enriquecimento de urânio ainda está sendo avaliado. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não identificou volumes consideráveis de contaminação nuclear nas áreas atacadas, o que pode indicar que o Irã tenha movido seus estoques de urânio enriquecido para uma localização ainda desconhecida. Para muitos analistas, os ataques irão reforçar a decisão do regime dos aiatolás de buscar uma bomba nuclear.
Bandeira branca
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu ainda na tarde de domingo para discutir as implicações dos ataques americanos ao Irã, que pediu a reunião. Rússia e China condenaram os ataques, enquanto os Estados Unidos não deram sinais de que apoiarão um pedido de cessar-fogo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o ataque às instalações iranianas “marca uma escalada perigosa em uma região que já está afetada com o conflito e a instabilidade”. Enquanto isso, o ministro do exterior do Irã, Abbas Araghchi, chegou hoje a Moscou para articular o apoio russo a um cessar-fogo.
Alvo
Em seu primeiro comunicado desde o ataque americano, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, direcionou suas ameaças a Israel. “O inimigo sionista cometeu um grave erro e um grande crime. Ele merece ser punido e será punido”, publicou em sua conta no X. O Irã retaliou disparando uma salva de mísseis balísticos contra Israel. As forças de defesa israelenses conseguiram interceptar alguns dos mísseis, mas não foram capazes de parar todos os disparos, reforçando a tese de que o Domo de Ferro pode estar ficando sem munição.
Reação
Em Teerã, o parlamento iraniano defendeu que o país feche o Estreito de Ormuz, por onde passam diariamente 20 milhões de barris de petróleo, em represália aos ataques sofridos na noite de sábado. Os líderes iranianos voltaram a ameaçar não só Israel, mas também alvos e cidadãos americanos na região e até dentro dos EUA e disseram que continuarão a enriquecer urânio. (Haaretz)
Posição
O Brasil condenou os ataques americanos ao Irã por meio de uma nota divulgada pelo Itamaraty. No comunicado, o Ministério das Relações Exteriores classificou o bombardeio como uma violação da soberania iraniana e do direito internacional. Segundo o Itamaraty, “ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis.” O ex-chanceler Celso Amorim, hoje conselheiro para assuntos internacionais do presidente Lula, disse temer que a escalada da violência no Oriente Médio saia de controle. “Eu nunca vi um momento tão tenso como este.”