O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), pré-candidato a reeleição, realizará na noite de hoje, sexta-feira, 07, na Quadra da AABB de Cruzeiro do Sul, uma festa política para o lançamento de sua pré-campanha ao paço cruzeirense.
Prestígio
O evento contará com a participação do governador Gladson Cameli (PP), da vice-governadora Mailza Assis (PP) do senador da república, Alan Rick (UB), e do presidente da Aleac Nicolau Júnior. Engrossando a corrente de aliados, a deputada federal, Socorro Neri (PP); os também deputados federal Zezinho Barbary (PP), Antônia Lúcia (Republicano), Roberto Duarte (Republicano), Gerlen Diniz (PP), Eduardo Velloso (UB) e Cel. Ullyses (UB), além de deputados estaduais com lastro eleitoral no município e secretários de estado.
Corrente
Uma forte corrente de aliados estará no evento e no palanque de Zezinho Lima durante o processo eleitoral, fortalecendo a candidatura do atual prefeito. Com 10 partidos políticos no entorno de sua reeleição, Zequinha está num viés crescente nas pesquisas internas encomendadas por aliados em data recente.
Judicialização
Nesta semana o Partido Comunista do Brasil no Acre (PCdoB-AC), entrou com processo na justiça, com pedido de liminar, arguindo a eficácia da Lei Ordinária nº 4.351, de 9 de maio de 2024, que criou a Representação do Governo do Acre em Brasília com status de secretaria.
Ressureição
A Representação do Acre em Brasília havia sido extinta e foi recriada pelo governo para encaixar o médico Fabio Rueda, visando uma composição política na disputa das eleições de 2024, em que o União Brasil abria mão de indicar o vice para que o secretário de governo, Alysson Bestene (PP), fosse o escolhido na chapa encabeçada por Tião Bocalom (PL), candidato à reeleição.
Inconsistências
O PCdoB alega que há inconstitucionalidade formal e material na mencionada lei, publicada no Diário Oficial do Estado do Acre nº 13.771-A, de 9 de maio de 2024. A normativa promoveu alterações na Lei Complementar nº 419, de 15 de dezembro de 2022, que estabelece a estrutura básica da administração do Poder Executivo, e na Lei nº 4.085, de 16 de fevereiro de 2023, que altera a primeira, para dispor sobre a Representação do Governo em Brasília.
Reconstrução
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e o superintendente do Departamento de Infraestrutura de Transportes no Acre (Dnit), Ricardo Araújo, reuniram-se na quarta-feira (5) com o ministro dos Transportes, Renan Filho, e com o diretor-geral do Dnit, Fabricio Galvão, para discutir a necessidade de agilizar a liberação de recursos destinados à recuperação e reconstrução de trechos da BR-364 no Acre.
Aportes
Petecão fez ver ao ministro Renan Filho e ao Diretor do Dnit Fabrício Gaçvão, que embora a rodovia tenha apresentado melhorias desde o início do governo do presidente Lula, ainda são necessários mais recursos federais, incluindo a liberação de verbas já garantidas pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Reconhecimento
“Viemos aqui, mais uma vez, agradecer ao ministro Renan e, em especial, ao presidente Lula, pela atenção especial que têm dado à nossa BR-364, reconhecendo sua importância social e econômica para nosso estado. Precisamos agilizar a retomada das obras para garantir que, com esses novos investimentos em infraestrutura, nossa principal rodovia, que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, esteja em perfeitas condições de tráfego para a população”, afirmou o senador.
Compromisso
Renan Filho, por sua vez, assegurou que a recuperação e reconstrução da BR-364 estão entre as prioridades do presidente Lula e do Ministério dos Transportes. Destacou que o Acre receberá investimentos mais robustos e estruturantes, que melhorarão sua infraestrutura, assim como está sendo feito em Rondônia e no Mato Grosso, garantindo essa conexão tão importante para a região e o Brasil.
Ampliação
“Nosso compromisso é melhorar ainda mais a malha rodoviária no Acre. Estamos mudando o cenário de rodovias ruins ou péssimas para um foco em investimentos. Este ano, ampliaremos os projetos para reconstruir trechos da BR-364, que não suportam mais apenas manutenção básica de tapa-buracos do passado”, disse Renan Filho.
Visita
A pedido do senador Petecão, está sendo agendada a visita do ministro Renan Filho ao Acre para vistoriar algumas obras de infraestrutura e inaugurar as melhorias realizadas pelo Dnit em trechos da BR-364, entre o aeroporto e o município de Bujari. “Eu queria dizer, senador, que vamos construir uma agenda no Acre para apresentar o que nós, do governo federal, estamos fazendo, demonstrando a vontade do presidente Lula de fazer a infraestrutura do estado avançar”, afirmou Renan Filho.
Na surdina
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), líderes do Centrão e a bancada do PL, partido de Jair Bolsonaro, costuram a votação, a toque de caixa, de um projeto que proíbe delações premiadas de réus presos.
Manobras
Caso seja aprovado, parlamentares entendem que o texto poderia beneficiar o ex-presidente, que está na mira da Justiça e é implicado pela colaboração do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Outras operações políticas em curso visam livrar o ex-mandatário, como a tentativa do PL em vincular o apoio à sucessão da Câmara a uma “anistia”, além de uma PEC para salvar alvos do 8/1 que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cujo relator foi definido nesta semana.
Atalho
Na próxima terça-feira, os deputados podem votar um requerimento de urgência da proposta que trata das delações. Essa foi a forma encontrada por apoiadores de Bolsonaro para pular etapas do debate e ressuscitar um texto que estava engavetado há oito anos. Caso seja aprovada, a urgência libera o texto para ser deliberado a qualquer momento. Especialistas criticam a medida.
Fio da meada
Em 2016, o então deputado Wadih Damous (PT-RJ), hoje Secretário Nacional de Defesa do Consumidor, apresentou o texto ora resgatado pelos bolsonaristas. Sem o apoio do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o projeto foi rejeitado pela Comissão de Segurança Pública da Casa naquele ano e remetido à CCJ. O texto ficou engavetado até a última semana, quando o deputado Luciano Amaral (PV-AL) solicitou o requerimento de urgência através de um acordo entre os líderes.
Pano de fundo
Damous vê um “motivo oportunista” para resgatar o assunto. O texto impõe como condição para a homologação de delações a necessidade de o acusado estar respondendo em liberdade ao processo ou investigação. Também estabelece que nenhuma denúncia poderá ter como fundamento apenas as declarações do delator, além de punir com prisão a divulgação de depoimentos de delatores.
Particularidades
No Congresso, a operação política para livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro, da qual o texto faz parte, também está ligada diretamente à sucessão de Lira em 2025. Sem esconder, parlamentares e a direção do PL tentam condicionar o apoio de seus deputados à adesão a uma espécie de anistia a presos pelo 8 de Janeiro e ao próprio Bolsonaro. No mês passado, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi enfático que “vai colocar isso na mesa”, na Câmara e no Senado. Nesta frente, há proposta que pode ser analisada em breve pela CCJ da Câmara.