Na última sexta-feira, 22, foi assinada Ordem de Serviço para a construção do novo prédio do Colégio de Aplicação (CAp) deve começar em abril. O ato ocorreu na Reitoria da Universidade Federal do Acre com a presença do autor da emenda que garante o início das obras – senador Alan Rick (União Brasil), da reitora Guida Aquino, do pró-reitor de planejamento, Alexandre Hid, do pró-reitor de Educação, Tony Eli Silva, da vice diretora do Colégio de Aplicação, Guadalupe Torrez, e dos representantes da empresa vencedora da licitação José Sarto Bessa e Enilson Gomes da Silva. A previsão para execução da obra é de 2,5 anos, a partir do início das edificações.
Estrutura
O novo prédio terá 18 salas de aula, laboratórios, auditório, ginásio esportivo e refeitório. Toda a estrutura ocupará quase cinco mil metros quadrados dentro da área da Ufac. “Momento de extrema felicidade pra mim, tenho certeza que para a comunidade escolar do colégio de Aplicação também. Quero agradecer aqui a professora Guida e toda a sua equipe. Essa é uma obra de quase R$ 18 milhões. Já temos R$ 7 milhões garantidos em emendas minhas e a partir do próximo ano tentaremos completar o restante do recurso necessário para a construção dessa escola que é modelo de educação e qualidade de ensino. É um sonho, queremos ver essa escola pronta, dentro dessa estrutura maravilhosa que a UFAC tem” – disse o senador Alan Rick.
Gratidão
Segundo a vice-diretora do CAp, Guadalupe Torrez, hoje a escola atende 520 estudantes com oferta do pré-escolar, fundamental 1 e 2 e ensino médio. Ela falou ainda da felicidade de participar do momento da assinatura da Ordem de Serviço e de saber que a obra iniciará em breve. “Estamos muito gratos ao senador, a reitora Guida. São muitos anos que a gente está correndo atrás desse novo prédio, porque o nosso prédio atual já está comprometido, por ser muito antigo. Tem o barulho, por ser bem no Centro, o perigo do trânsito para os alunos. Essa construção agora é um sonho realizado, todos estamos muitos felizes, principalmente as famílias, por saberem que os estudantes ficarão em um lugar seguro e adequado. Muita felicidade nesse momento” – declarou Guadalupe.
Sonho
“É um sonho sendo realizado. Sonho da UFAC, sonho da família capeana, como chamamos a comunidade escolar do Colégio de Aplicação. São mais de 500 alunos que serão contemplados com a realização desse sonho que já é antigo, de trazer o Colégio de Aplicação para a nossa Universidade. E tudo isso está sendo possível graças ao Senador Alan Rick a quem eu quero, mais uma vez, agradecer. Agradecer porque ele encampou esse projeto, está colocando as emendas e já é o padrinho do nosso Colégio de Aplicação” – pontuou a reitora Guida Aquino.
Espírito natalino
O presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, emitiu uma decisão autorizando o governador Gladson Cameli (Progressistas) a ter contato com seus irmãos Eládio Cameli Júnior e Gledson Cameli durante as festas de fim de ano. A autorização entra em vigor a partir deste sábado (23) e se estende até o dia 1º de janeiro.
Restrição
A proibição inicial de aproximação do governador com seus parentes, incluindo o pai, foi imposta no início de 2023, durante a 3ª fase da Operação Ptolomeu, que investiga casos de corrupção e lavagem de dinheiro no governo. No entanto, em junho deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiu, mediante recurso, que o governador mantivesse contato com seu pai, Eládio Cameli, de 70 anos.
Roteiro
A Operação Ptolomeu, iniciada em 2021, tem como alvo diversas personalidades, incluindo o próprio governador. A terceira fase da operação foi deflagrada em 9 de março deste ano, resultando em 89 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal.
Afastamento
Em novembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o afastamento imediato de Gladson do cargo. A denúncia acusava o governador de receber propina da empresa Murano Construções, envolvendo pagamentos que ultrapassam R$ 6,1 milhões, relacionados a um apartamento em São Paulo e um carro de luxo.
Protagonismo
No centro da Praça dos Três Poderes, o Congresso foi o local escolhido pelo governo Lula para realizar o evento que marcará um ano dos ataques do 8 de janeiro. Embora a ideia tenha surgido no Planalto, o convite — que a Coluna teve acesso — será distribuído em nome dos presidentes Lula, Rodrigo Pacheco (Senado), Arthur Lira (Câmara) e Luís Roberto Barroso (STF), para demonstrar harmonia.
Paternidade
O governo deu o indicativo de que manterá a politização do tema e buscará tomar para si o protagonismo pela garantia da ordem democrática no País. O texto batiza o evento de “Ato Democracia Restaurada”. O nome é o mesmo de um vídeo que Lula divulgou em fevereiro classificando o episódio como terrorismo e com imagens dele olhando as cenas.
Campanha
Segundo interlocutores, um novo vídeo está no forno. Mas os termos que serão usados desta vez ainda não foram divulgados. Certo é que o Planalto já solicitou imagens ao Congresso. No entanto, até hoje o Ministério da Justiça não divulgou as imagens de todas as suas câmeras de segurança no dia 8.
Remember
Há um ano, a população de Brasília correu o risco, na véspera de Natal, de uma tentativa de atentado no Aeroporto Internacional de Brasília. Era manhã do dia 24 de dezembro quando a notícia de que uma bomba havia sido acoplada a um caminhão-tanque, abastecido com 60 mil litros de querosene de aviação, que ia entrar na área do terminal.
Perigo
O veículo entraria no aeroporto da capital com o explosivo no mesmo momento em que centenas de famílias desembarcavam e embarcavam para encontrar seus parentes em outros estados ou países.
Pano de fundo
Seria uma tragédia se o detonador não tivesse falhado. A justificativa para tentar explodir um caminhão-tanque no aeroporto da capital do Brasil era política. Insatisfeitos com a eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva, bolsonaristas queriam mudar o resultado das eleições gerais de 2022 espalhando o caos no país.
Personagens
Inconformados com a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro (PL), Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues arquitetaram para provocar o que chamavam de “comoção social” capaz de desencadear a decretação de estado de sítio e intervenção militar, o que, na cabeça deles, tiraria Lula do poder.
Perspicácia
A atenção do motorista do caminhão foi fundamental para descobrir a bomba antes que o veículo entrasse no terminal e foi necessária a mobilização de equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF). O esquadrão antibomba da PMDF tinha sido acionado às 8h e conseguiu desativar a bomba por volta das 13h20 daquele 24 de dezembro de 2022.
Desfecho
O primeiro a ser preso pela tentativa de ataque foi o empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos. Ele disse, em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que estava “preparado para matar ou para morrer”. Ele foi preso ainda na noite da véspera de Natal, com com arsenal composto por armas e explosivos. À polícia, disse que que veio para a capital federal “preparado para guerra” e que aguardava uma “convocação do Exército”, pois seria um “defensor da liberdade”.
Paranoia
O criminoso, hoje condenado, disse que “pegou em armas para derrubar o comunismo”. Pontuou ainda que tinha intenção de distribuir armamentos para grupos acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, onde bolsonaristas ficaram acampados até 9 de janeiro de 2023, quando foram presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro.