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Largada

Largada

O governo do Acre última os preparativos para a largada na Expoacre Juruá, que começa no próximo dia 30 de agosto, quarta-feira, e termina no dia 3 de setembro, domingo. A Expoacre Juruá terá lugar no Parque de Exposições montado na Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

Estrutura

No dizer dos organizadores, a maior feira Agropecuária do Vale do Juruá contará com estruturas de segurança e de qualidade para melhor prestígio dos expositores e do público, na busca de gerar um positivo movimento econômico e momentos de entretenimento para todos. A feira é oportuna para a geração de emprego e renda. Este ano contará com mais de 300 expositores de diversos segmentos.

Expositores

Órgãos e entidades do governo do Acre apresentarão ao público as ações desenvolvidas ao longo do presente ano. Os estandes estarão abertos para visitação diariamente, a partir das 18h. Saneacre, Sejusp, Ieptec, Detran, Semulher, Sesacre, Anac, Procon, Sefaz, Semapi e Polícia Civil são algumas das instituições participantes da grande feira.

Foco

O titular da Casa Civil do Estado do Acre, Jonathan Donadoni, confia em mais um sucesso da gestão e exalta: “Por determinação do governador Gladson Cameli e da vice, Mailza de Assis, preparamos a melhor Expoacre Juruá da história. Será um momento para potencializar o agronegócio e demais setores, gerando emprego e renda a centenas de família”.

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Lobo solitário

A falta de apoio entre os militares deve ser decisiva para uma condenação e até eventual prisão de Jair Bolsonaro (PL). A análise é de integrantes do núcleo mais próximo do ex-presidente.

Penhasco

O suporte de Bolsonaro entre os fardados ruiu, na opinião das mesmas pessoas, depois do envolvimento do general Mauro Lourena Cid no caso das joias. Antes disso, havia a expectativa de que setores militares pudessem “dialogar”, ou seja, fazer pressão sobre o Judiciário por Bolsonaro e pela liberdade do tenente-coronel Mauro Cid, filho do general.

Cenário

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente é um dos pivôs dos escândalos que envolvem o ex-presidente, e está preso há mais de três meses. Os indícios de que tanto o tenente quanto o general manejavam recursos de caixa dois em benefício de Bolsonaro teria desmoralizado qualquer tentativa de militares de interferir nos processos.

Tempo de Murici

Pela mesma análise, eles lavaram as mãos e se afastaram do problema, deixando Bolsonaro só, de lado.

Protagonismo

O general Mauro Lourena Cid emergiu no escândalo depois que mensagens de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, mostraram que o pai ajudou a comercializar objetos de luxo de Bolsonaro no exterior e ficou responsável por entregar o dinheiro fruto da venda do relógio Rolex, de propriedade da União, nos Estados Unidos, em espécie, ao ex-presidente.

Correio

Fato é que o general passou a ser investigado sob a suspeita de gerar um caixa dois para o ex-presidente, fruto da venda das joias. Em mensagens interceptadas pela Polícia Federal, o tenente diz que o pai general tinha US$ 25 mil para entregar a Bolsonaro. Em dinheiro vivo.

Tudo certo

A defesa do ex-presidente afirma que as joias foram catalogadas para pertencer ao acervo privado dele. E que, por isso, o ex-presidente poderia vendê-las no exterior sem com isso cometer um crime. Como se diz no popular, se colar, colou!

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Habemos Papam

Almejada há meses por parlamentares do chamado Centrão, a reforma no comando de pastas da Esplanada dos Ministérios de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) finalmente deve se concretizar. O presidente passou a última semana na África do Sul, onde participou da 15ª Cúpula do Brics, e retoma a agenda política nesta semana.

Encaminhamento

Em conversa com jornalistas na quinta-feira (24/8), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Lula já tem uma “decisão tomada” sobre as mudanças na Esplanada.

Ungidos

De acordo com Padilha, as alterações devem contemplar partidos que votaram de forma favorável ao Marco Fiscal, aprovado na Câmara dos Deputados na última terça-feira (22/8), e de outras pautas econômicas da agenda de Lula.

Martelo batido

“O tempo quem define é o presidente. Ele está na África, na reunião do Brics. No retorno, vamos definir com o presidente as conversas com as lideranças. O mais importante é que a decisão já foi tomada, decisão de reforçar o nosso time nesse segundo semestre, com bancadas parlamentares que já votaram a favor do Marco Fiscal, da reforma tributária, aumento do salário mínimo, redução do imposto de renda”, disse Padilha, na ocasião.

Entra e sai

O ministro chegou a fazer uma analogia com o futebol, afirmando que o “time” de Lula será reforçado para o “segundo turno”. “Ele (Lula) gosta de poder conversar olho no olho. Relação com partidos não é relação com blocos. Agora, ele quer discutir a posição em que eles vão jogar”, completou.

Tática

Nas últimas semanas, o presidente já acenava para as mudanças no governo. Em entrevista a um pool de rádios, Lula afirmou que as alterações têm objetivo de formar maioria no Congresso Nacional, onde a maior parte dos parlamentares tem perfil conservador — na Câmara, por exemplo, o PL de Jair Bolsonaro tem a bancada mais expressiva, com 99 deputados.

Vontade de jogar

“As trocas de ministros não podem ser vistas como uma coisa absurda ou menor. É muito importante. Temos partidos muito importantes que querem participar do governo e fazer parte da base”, destacou Lula. Após uma série de reuniões, líderes partidários e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiram pela votação de matérias prioritárias para a agenda econômica do governo.

Jogada ensaiada

As votações ocorreram com folga, uma semana após um encontro entre Lula e Lira na Residência Oficial do presidente da Câmara, às vésperas da viagem do petista para a África do Sul. No encontro, os dois acordaram os ajustes finais das alterações na Esplanada e, dias depois, líderes deram sinal verde para a apreciação dos projetos.