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Jamaxi

Larápios

No início do mandato, em janeiro deste ano, o governador Gladson Cameli trouxe ao público a informação que dentro da Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) atuava com desenvoltura um cartel formado por servidores da pasta que drenava os recursos que originalmente deveriam ser empregados na estrutura e nos serviços de saúde do povo acreano.

Apoio

À época, devido a generalização, recebeu críticas dos servidores e apoio de parte da população que, ávida por melhorias no sistema, desejava experimentar avanços a partir da extinção de possíveis esquemas que poderiam estar atrapalhando o bom funcionamento da saúde pública no estado.

Denúncia

O governador garantiu que iria levar o problema por ele detectado adiante e acionaria instituições capacitadas para investigar e punir a situação que acabara de denunciar. Nesta segunda-feira, dia 2, ele afirmou que durante a visita do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio do Brasil ao Acre, o ex-juiz Sérgio Moro, que esteve no estado no final do mês passado, entregou-lhe um relatório pormenorizando o afamado cartel.

Retrato

“E não só da saúde, mas de outras áreas também, como a segurança”, disse Gladson no programa ‘Fale com o Governador’ transmitido pela Aldeia FM nesta segunda feira, 2. Segundo ele, o relatório é um demonstrativo de como estão as ‘entranhas’ da Saúde no Acre e quais os maiores entraves encontrados também na Segurança.

Jogo de cena

Ocorre que as ações do governador revelam-se puro marketing e a prática política mais abominável, a partir do momento em que ele não aciona os verdadeiros órgãos de fiscalização que deveriam tratar do assunto. Em tese, conversa de bêbado para delegado!

Ação lógica

Se houvesse sinceridade nas ações governamentais, por ordem, Cameli deveria acionar a Controladoria Interna do governo, o Tribunal de Contas do Estado e, detectada anomalias, encaminhar ao Ministério Público Estadual ou Federal a descoberta dos malfeitos, dependendo da origem dos recursos.

Desculpa esfarrapada

Gladson aposta no desconhecimento da população acerca dos encaminhamentos burocráticos conquanto a averiguação de descaminhos dos recursos públicos para, embaralhando os fatos, justificar o descumprimento de suas promessas de campanha, quando alardeava aos quatro cantos do estado que o problema e as deficiências dos serviços que ficam sob a responsabilidade do governo estadual, residiam na falta de gestão e não na insuficiência de recursos para enfrentar as demandas.

O dom de iludir

E assim caminha o governo de Cameli para o aniversário de 1 ano, com ele esgrimindo a verdade, numa hora colocando a culpa no legado recebido, noutra jogando a culpa em seus secretários - escolhidos e comandados por ele - quando não, colocando sobre os auspícios dos servidores de carreira do estado as responsabilidades que, por direito e pelo voto, deveriam por ele serem assumidas.

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Intercâmbio

O Presidente da Fieac, José Adriano, recebeu na Casa da Indústria, o cônsul da Itália, Felippo La Rosa, e o vice-presidente, Claudio Alfredo Guastella. Participam do encontro o presidente da Faeac, Assuero Veronez e assessor de relações institucionais, Assurbanipal Mesquita.

Foco

Na oportunidade, presidente falou sobre a economia do estado e apresentou o Fórum de Desenvolvimento do Acre, articulação que reúne diferentes setores da sociedade com o intuito de debater e alinhar, coletivamente, estratégias para impulsionar o desenvolvimento sustentável do Acre.

Estrutura

O Fórum de Desenvolvimento do Acre possui uma Presidência e uma Coordenação Técnica que é quem organiza e dá suporte técnico para o desenvolvimento de suas atividades. A Presidência é exercida por uma das quatro Federações que integram o Fórum: FIEAC, FECOMERCIO, FAEAC, FEDERACRE, por um período de dois anos e passível de renovação. Atualmente, está sendo exercida pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), na pessoa do empresário José Adriano.

Atuação

O Fórum se propõe a apoiar, de forma plena e articulada, o desenvolvimento do Acre, por meio de estratégias inovadoras para geração e distribuição de riquezas. É um ambiente que busca influenciar o processo de desenvolvimento do estado, e através do seu Observatório busca criar inteligência e informação para a tomada de decisões estratégicas.

Contagem regressiva

A sucessão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entrou na pauta do Legislativo Federal, o que já desencadeia uma movimentação de líderes de partidos de direita, do chamado Centrão, para ganhar apoio e viabilizar candidaturas competitivas.

Vácuo

Rodrigo Maia, um dos principais caciques do direitista e neoliberal DEM, conquistou a presidência da Câmara como líder de um amplo bloco de partidos de centro-direita e direita e chegou a ser apoiado até por setores da esquerda.

Pretendentes

Os nomes que estão se apresentando para tentar sucedê-lo são os dos deputados do também direitista PP - Arthur Lira (AL), e Aguinaldo Ribeiro (PB). No DEM, uma ala da sigla defende que, apesar da aliança profícua com o PP, a legenda apresente o nome de seu líder da Casa, Elmar Nascimento (BA), como opção para o posto.

Vassalagem

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), criticou nesta segunda-feira (2) a “diplomacia da vassalagem” do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ante ao governante americano Donald Trump.

Provocação

“O governo terá a oportunidade de medir os resultados da nova diplomacia da vassalagem”, escreveu Haddad no Twitter ao comentar a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de sobretaxar o aço e o alumínio do Brasil.

Ninguém merece!

Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro tem adotado uma política externa totalmente submissa aos interesses dos Estados Unidos. Ele chegou ao disparate de declarar seu amor por Trump e a bater continência para a bandeira norte-americana.