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Jogo sujo

Jogo sujo

A imprensa local fez divulgar matéria na data de ontem, 6, dando conta que um servidor recém nomeado para a assessoria do gestor da saúde, secretário Pedro Pascoal, no caso o Sr. José Aiache, estaria gestionando junto ao proprietário de um site de notícias da cidade, buscando veicular matérias negativas envolvendo o nome da secretária adjunta da Sesacre, Taiane Belarmino dos Santos.

Benesses 

O “serviço” sujo geraria ao propagador da notícia o direito de indicar um nome para ocupar um cargo em uma empresa terceirizada que presta serviços à Secretaria de Saúde. 

Meia volta 

Diante do escândalo noticiado, só restou ao secretário Pascoal exonerar o assessor. A portaria nomeando o servidor público José Augusto Aiache para exercer a função de assessor técnico no gabinete do secretário de Estado de Saúde  foi tornada sem efeito, devendo sua exoneração ser veiculada no Diário Oficial em data próxima. Aiache passou a exercer a função no final do mês de janeiro a convite de Pascoal, egresso do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) 

Guerra 

Pelo que revelou José Augusto, Taiane Belarmino age para “derrubar” o secretário Pedro Pascoal em complô com um outro servidor identificado no áudio como Daniel. 

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Agenda 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), antes de embarcar para Stuttgart, na Alemanha, onde irá participar da Didacta 2023, a maior feira comercial do mundo para o setor educacional, foi recebido na Secretaria de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo, pelo gestor da pasta, Antônio Pinheiro Pedro.

Projetos

No encontro com Antônio Pedro, Bocalom tratou de diversas parcerias entre o município paulista e a capital acreana, com ênfase no projeto “1.001 Dignidades”, que consiste na construção de 1.001 moradias populares para a população rio-branquense, justo para àquelas pessoas que vivem em vulnerabilidade social, em áreas alagadiças ou sob esgoto a céu aberto.

Receptividade 

O secretário de Mudanças Climáticas mostrou receptividade a proposta de parceria e disse que a prefeitura paulista estará viabilizando os meios necessários para efetivar a cooperação com a Prefeitura de Rio Branco. “É sempre um prazer estar com o meu amigo Tião Bocalom. Vamos trabalhar conjuntamente para otimizar a governança climática da nossa cidade e, também, de Rio Branco. O Bocalom será um dos primeiros prefeitos do Continente Americano a ter um sistema de governança climática. Com referência ao Projeto 1.001 Dignidades, vamos dar o apoio por ser fundamental e sustentável”, elogiou. 

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Unidade

Dirigentes do PT, PCdoB, PV, PSOL, REDE, PCB e PCO reuniram-se na noite de ontem, segunda-feira, 06, na sede do PT, para tratar da formação de um bloco progressista no Acre, visando construir um bloco político no estado.

Presenças 

Além dos presidentes dos partidos, estiveram presentes o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), a ex-vice-governadora Nazaré Araújo (PT), que foi candidata ao Senado em 2022, o advogado Sanderson Moura (PSOL) e o professor Nilson Euclides, que concorreu ao governo do Estado pelo PSOL.

Aquiescência 

O presidente do PT/Acre, Cesário Braga, destacou a importância da unidade entre o campo progressista e a necessidade de ampliação. “Em 2022, o campo progressista saiu dividido, foram três candidaturas ao Senado e duas ao governo. Faltou diálogo, a exemplo do que fez o presidente Lula. Estamos começando esse debate cedo, respeitando a autonomia e estratégia de cada partido e tentando construir consensos a partir de um programa progressista”, disse.

Amálgama 

A iniciativa também foi aprovada por Nilson Euclides, que se colocou à disposição para a construção. “Lembraremos as singularidades de cada partido, mas, acima de tudo os princípios que nos unem”, destacou.

Periodicidade 

Entre os desdobramentos da reunião, foi encaminhado que o coletivo fará reuniões mensais. O próximo encontro será em abril, com local designado na sede do PCdoB. 

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Palpos de aranha 

Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal em São Paulo quer colher os depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, e de uma série de ex-assessores do ex-presidente e do ex-ministro sobre o caso da tentativa da comitiva do governo Bolsonaro de entrar ilegalmente com joias milionárias no país.

Ação de ofício

A Polícia Federal instaurou nesta segunda-feira (6/3) um inquérito para investigar o episódio. Conforme os repórteres Adriana Fernandes e André Borges, do jornal O Estado de São Paulo, revelaram, em outubro de 2021, uma comitiva do governo que era chefiada pelo ex-ministro Bento Albuquerque voltou de uma viagem oficial à Arábia Saudita com joias no valor de 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 milhões na bagagem, um presente dos sauditas para a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Enredo 

O conjunto de joias continha um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em 3 milhões de euros. Ao chegar ao Brasil, no Aeroporto de Guarulhos, o assessor de Bento Albuquerque tentou entrar com as joias escondidas em sua mochila, passando pela fila da alfândega destinada a quem entra no país sem bens a declarar. A tentativa era ilegal. Pela lei, o assessor deveria ter declarado as joias e ter pagado uma taxa de 50% do valor, R$ 8,25 milhões. Esse assessor também será chamado para depor à PF.

Teia

Também será chamado para depor à PF o ex-chefe de Ajudância de Ordens de Bolsonaro, Mauro Cesar Barbosa Cid, que enviou em 28 de dezembro de 2022, a três dias de acabar o governo, um ofício à Receita Federal pedindo a liberação das joias apreendidas, conforme mostraram os jornalistas Andreia Sadi e Arthur Guimarães.

Missão 

No ofício subscrito por Mauro Cid, o mesmo personagem que foi o pivô da demissão por Lula do ex-comandante do Exército Júlio Arruda, restava determinado que o assessor Jairo Moreira da Silva, primeiro-tenente da Marinha, embarcasse para São Paulo e retirasse as joias retidas na alfândega da receita federal no aeroporto de Guarulhos. 

Fala que eu te escuto 

O documento mostra que havia um esforço por parte do então Gabinete do Presidente da República de reter as joias antes do fim do governo, e de uma forma pouco usual, já que essa função não caberia ao tenente-coronel Cid nem a ninguém do gabinete de Bolsonaro. Presentes deste tipo são catalogados e enviados para o acervo da Presidência, organizado pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica. A PF pretende expedir, nos próximos dias, os pedidos de oitiva para todos eles.