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Jamaxi

Já deu certo! (para os notáveis, é claro!)

O governador Gladson Cameli (PP) deve gastar quase R$ 1,344 milhão de reais/ano ou R$ 3,696 milhões até o final do mandato, em 31/12/2022 para pagar os salários dos sete ex-políticos desprezados pelas urnas e nomeados nesta segunda-feira (9) para ocuparem cargos no ‘Conselho Político’ do governo, no que já ficou conhecido como o “Conselho dos Notáveis”. A bufunfa daria para construir quase 100 casas populares ao preço de R$ 40 mil.

Vida boa

Segundo dados do Portal de Transparência, os nomeados vão receber salários de R$ 16 mil reais por mês e terão como função contornar crises políticas e aconselhar os governador Gladson Cameli em suas decisões de repercussões políticas. Ou seja, ganharão para dar pitacos e falar daquilo que as urnas não quiseram escutar-lhes: política.

Notáveis

Os ex-políticos nomeados para os cargos de conselheiros são: Jairo de Souza Carvalho, José Elson Santiago de Melo, Nelson Rodrigues Sales, Marieldo Alves de Araújo, Normando Rodrigues Sales, Osmir D’Albuquerque Lima Filho e Paulo Jean da Silva Ximenes.

Bichos escrotos

Passeando pela biografia dos notáveis, encontraremos personagens que citados pela Folha de São Paulo como beneficiário da venda de voto para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, nos idos de 1997; ex-prefeito que após terminar a gestão saiu corrido do aeroporto da cidade debaixo de uma chuva de ovos goro e a população a gritar ‘pega’; sujeito que desde Nabor Junior (1982) sempre esteve perfilado ao governante de plantão (incluindo aí os governos petistas), enfim, todo tipo de excrescência que ao longo do tempo vicejou à sompro do dinheiro público.


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Barganha

Durante sua estadia em Miami, na tarde desta segunda-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro fez uma afirmação que soou como chantagem aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Segundo o mandatário, basta que eles desistam dos R$ 15 bilhões do orçamento federal que serão administrados pelo Congresso para que os atos programados para o próximo domingo (15) sejam cancelados.

Simples assim

“O que a população quer, que está em discussão em Brasília no momento? Quer que o Parlamento não seja o dono do destino de R$ 15 bilhões do orçamento. Que para nós é muito importante”, comentou o presidente, sobre as manifestações.

É só bater em retirada!

“Acredito que, até o dia 15, se os presidentes da Câmara e do Senado anunciarem algo no tocante a dizer que não aceitam isso, e se a proposta chamada PLN4 tiver dúvida no tocante a ficar com eles esse recurso, e que venham a destinar esse recurso para onde eles acharem melhor, e não o Executivo, acredito que eles possam botar até um ponto final (aos protestos)”, insistiu o presidente, em comentário posterior.

Estratégia

Jair Bolsonaro tem alimentado as manifestações e já fez declarações explícitas a favor da convocação para os atos do dia 15, em eventos oficiais e através das redes sociais, mas alega que sua intenção não é promover protestos pelo fechamento do Congresso Nacional e do STF, e sim “para que o povo possa expressar seus interesses”.

Pano de fundo

No entanto, os grupos que estão organizando os atos do dia 15 de março estão manifestando, também explicitamente, que seus interesses são justamente, defender o fechamento do Congresso e do STF

Antro

O governador Gladson Cameli voltou a denunciar falcatruas em seu governo. Depois de revelar no ano passado ao distinto publico que havia uma quadrilha atuando no interior da Secretaria de Saúde, ontem a Agência de Notícias do Governo fez denúncia dando conta que outra grande secretaria do governo, a Secretaria de Estado de Educação (SEE), estava sendo alvo de quadrilheiros.

Gato por lebre

Pela reportagem, ficou-se sabendo, por exemplo, que insumos consumidos pelos alunos estavam sendo substituídos por produtos de qualidade inferior daquela condição imposta no certame licitatório.

Fornecedores meliantes

Segundo a matéria publicada na Agência de Notícias do Acre, Cameli determinou a apuração das denúncias recebidas e tomou as medidas corretivas necessárias. Ainda segundo a matéria, a SEE estava pagando carne de terceira ao preço de carne de primeira. Carne moída de peixe foi identificada como filé de peixe.

Foras da lei

De acordo com o controlador-geral do Estado, Luís Soares, também existem os casos em que os produtos não foram entregues ou foram entregues apenas parcialmente. “O grave também é que as notas foram atestadas como se os insumos tivessem sido entregues ao almoxarifado, porém boa parte não consta no estoque e não há rastreabilidade”, afirma o controlador.

Nova casa

O vereador N. Lima (PSL), que cumpre mandato em Rio Branco pela atual legislatura, pai do deputado estadual Wendy Lima, que vem a ser o líder do PSL na Assembleia Legislativa, decidiu, na tarde desta segunda-feira (9), seu futuro político. N. Lima deve se filiar ao PP (Partido Progressistas) para concorrer à reeleição agora em 2020 e deve ser acompanhado por Wendy.

Jogando com o tempo

O deputado Wendy Lima, que não precisa de Partido por enquanto porque só será candidato em 2022, deve esperar pela fundação do Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro, que está em fase de fundação. A inabilitação em temo hábil do Aliança pelo Brasil, é, aliás, a razão da saída de N. Lima do PSL, o partido pelo qual o presidente da República foi eleito.

Fidelidade canina

N. Lima e seu filho deputado, aliados de Bolsonaro de primeira hora, anunciaram que seguiriam o presidente na sua nova agremiação política e partidária e isso fez com que a direção local do PSL, que decidiu não acompanhar Bolsonaro, acendesse o alerta vermelho.

Prevenção

Numa reunião na semana passada a executiva regional decidiu que não daria legenda para N. Lima concorrer a um novo mandato de vereador por Rio Branco por entender que não iria eleger um parlamentar que teria dada certa para deixar a sigla.

Jogando a toalha

Faltando menos de 30 dias para prazo limite estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os partidos políticos obtenham registro que os habilite à disputa das eleições municipais deste ano, a cúpula da Aliança pelo Brasil admitiu que não vai conseguir participar dos pleitos deste ano.

Números ínfimos

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validou apenas 3.334 assinaturas – são necessárias, no mínimo, 492 mil para obtenção do registro. De acordo com o advogado Luís Felipe Belmonte dos Santos, segundo vice-presidente e principal operador do partido a ser criado, foram coletadas mais de 1 milhão de assinaturas, mas elas não foram reconhecidas pela Justiça e isso desarticulou o novo partido em todo o país, inclusive no Acre.

Consenso

A saída de N. Lima está sendo amigável, disse o presidente regional do Partido, Pedro Valério. “Mostrei a vereador, que não foi eleito pelo PSL, que seria muito ruim para nós darmos legenda a ele e depois, quando o Aliança fosse fundado, a gente o perdesse. Ele concordou”, disse Valério. As informações são do site Contilnet.