O Secretário de Comunicação de Rio Branco, o jornalista Ailton Oliveira, foi transferido ontem, sexta-feira, 24, para uma UTI do Hospital Santa Juliana após sofrer um infarto. Oliveira deveria ter passado por um cateterismo, mas suas condições de saúde não permitiram o procedimento.
Óbices
“Não foi possível fazer o cateterismo, os médicos informaram que as veias do coração estão muito debilitadas para suportar qualquer stent”, reportou ao site ac24horas Melissa Jares, esposa do Secretário de Comunicação.
Tratamento intensivo
Por conta do estado delicado de saúde e a orientação médica de não fazer nenhum tipo de esforço, Aílton Oliveira foi transferido para uma UTI do Hospital Santa Juliana. A decisão dos médicos é estabilizar o seu quadro de saúde para nos próximos dias receber três pontes de safena.
Intervenção cirúrgica
“A única forma de segurar essas artérias é com ponte de safena. São três que ele precisa, mas para isso ele tem que ficar agora na UTI cardíaca, já que não pode fazer nenhum movimento brusco”, informou Melissa.
Histórico
Ailton Oliveira tem 51 anos é jornalista com passagens por diversos veículos de comunicação de Rio Branco e até em outros estados e desde janeiro do ano passado é Secretário de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco. Com informações do site Ac24horas (https://ac24horas.com).
Suplício
O avanço da inflação e a crise decorrentes da falta de rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro (PL) fazem com que a renda média da parcela dos 5% brasileiros mais pobres seja insuficiente para comprar dois pratos feitos por mês ou um quilo de carne por mês em uma grande cidade como São Paulo. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, edição de hoje, sábado, 25.
Números
Segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, divulgado no início de junto, 33 milhões de pessoas passam fome atualmente no país, patamar semelhante ao registrado 30 anos atrás, quando a fome alcançava 32 milhões de brasileiros.
Degradação
Por seu turno, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apurou que os quase 10 milhões de pessoas que integravam o grupo dos brasileiros mais pobres em 20121 viram, em média, o rendimento mensal domiciliar per capita chegar a R$ 39, uma queda de 33,9% sobre o exercício anterior.
Túnel sem luz
“O pior é que, além de a renda das camadas mais pobres ser muito baixa, ela é instável. Flutua muito”, disse o economista Marcelo Neri, diretor do centro de políticas sociais FGV Social, em entrevista ao periódico.
Retrato
Ainda segundo a reportagem, “uma análise recente do FGV Social, a partir de dados do Gallup World Poll, a parcela de brasileiros sem dinheiro para alimentar a si ou a sua família em algum momento dos últimos 12 meses subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021. O percentual é recorde na série iniciada em 2006”.
Atrás do prejuízo
O Palácio do Planalto acredita ser possível convencer ao menos um senador a retirar sua assinatura em apoio à criação de uma CPI no Senado para investigar o escândalo de corrupção no MEC envolvendo pastores. Trata-se do senador Giordano (MDB-SP), justamente o responsável por dar a última assinatura que faltava para a oposição completar os 27 apoiamentos mínimos exigidos para o início dos trâmites para instalação da CPI.
Escambo
O apoio do senador paulista à criação do colegiado surpreendeu o Planalto e até o próprio partido dele, o MDB. Até então, o governo considerava Giordano como integrante da base aliada no Senado. Nos bastidores, ministros palacianos dizem que o emedebista teria apoiado a CPI para pressionar o governo a liberar algum cargo. O senador só assinou a lista da comissão nessa semana, após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro.
Toma lá, dá cá
À imprensa Giordano alegou que a prisão não influenciou em sua decisão de apoiar a CPI. “Minha opinião é independente da operação. Se ele não tivesse sido preso, eu também assinaria o requerimento”, alegou. O parlamentar paulista afirmou ainda não estar aberto, por ora, para conversar com integrantes do governo sobre a retirada de sua assinatura, a menos que alguém “me convença” de que a CPI não é mais necessária.
Tudo igual
O nome da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina perdeu força e suas chances de ser escolhida como candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) “são cada vez menores”, informa Bela Megale, articulista do jornal O Globo.
Sinais
A ida de Bolsonaro a um jantar em homenagem ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes - do qual também participava o ministro Alexandre de Moraes - na companhia do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto deixou claro à cúpula do PL a preferência do chefe do governo pelo general. O partido já organiza sua convenção para 22 de julho, quando Braga Netto deve ser anunciado como vice.
Compra e venda
O Palácio do Planalto acredita ser possível convencer ao menos um senador a retirar sua assinatura em apoio à criação de uma CPI no Senado para investigar o escândalo de corrupção no MEC envolvendo pastores.
Vale tudo
Se a ampliação de benefícios sociais, como os reajustes do Auxílio Brasil e do vale-gás, já era considerada importante para alavancar a campanha de Jair Bolsonaro (PL), agora, com a revelação dos áudios do ex-ministro Milton Ribeiro, ela se tornou indispensável para salvar a imagem do presidente.
Ponto fraco
Para um membro da campanha bolsonarista, a piora da crise deve ser rebatida com ação visando o bolso dos eleitores. “As pessoas precisam de dinheiro, não de explicações”, diz ele, acrescentando que os programas sociais diminuem a raiva contra Bolsonaro das pessoas que passam dificuldade. A campanha investe ainda na tentativa de desqualificar o processo que levou à prisão do ex-ministro.
Regra
Investidores já entenderam que quanto mais desesperada a campanha de Bolsonaro, maior o risco de ampliar gastos e alargar o buraco fiscal. Hoje, a previsão é de R$ 50 bi. O pouco tempo (cerca de três meses) até a eleição, ajuda a limitar o estrago, avaliam.
Herança
O cálculo feito neste momento é se essas medidas serão descontinuadas em 2023, como diz o governo. Vencendo Lula ou Bolsonaro, não será fácil reduzir programas sociais. Assim, as despesas que refletem o desespero atual de Bolsonaro tendem a permanecer, motivo do aumento da aversão a risco.