O senador Alan Rick (União Brasil), coordenador da Bancada Federal do Acre, agendou para a próxima quarta-feira, 12, reunião com o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho Mendonça, para tratar dos bloqueios que suspenderam atividades de madeireiras e os embargos das propriedades rurais no Acre. Os demais senadores e deputados federais acreanos também participarão, assim como as bancadas do Amazonas e de Rondônia que também sofreram embargos.
Sensatez
“Os empresários e os proprietários rurais querem entender a situação. Me relataram que não tiveram acesso aos processos e de imediato entrei em contato com ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A ministra não poderá nos atender neste momento, em virtude da agenda na China, mas o presidente do IBAMA nos receberá e vamos em busca de uma solução”, disse o senador.
Base
Alan Rick está em Brasília onde articula a agenda, mas enviou representante a Audiência Pública que ocorre na tarde desta segunda-feira, 10, na Assembleia Legislativa do Acre com deputados estaduais e os atingidos pelos embargos.
Interlocução
“O impacto desses embargos na economia do nosso estado é muito grande e precisamos buscar soluções. E já estamos fazendo isso”, finalizou Alan preocupado com o desenrolar da decisão do governo federal que atingiu em cheio os amazônidas.
Reforço
Para dar seguimento ao planejamento do Estado de reestruturar e reforçar a frota de autarquias e secretarias, o governo do Acre realizou nesta segunda-feira, 10, mais uma entrega de veículos aos órgãos de fomento. O Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) foram contemplados.
Reconhecimento
No ato da solenidade, o governador Gladson Cameli (PP), destacou a eficiência do Deracre em dar celeridade às obras públicas. “O Deracre cumpriu com o que foi estabelecido no plano de 100 dias, e aqui estamos reforçando ainda mais essa autarquia. A determinação é de que não percamos tempo, e que no período de estiagem possamos dar continuidade na abertura de ramais e na reforma da nossa BR-364”, destacou o presidente do Deracre, Sócrates Guimarães.
Balanço
Somados os valores dos maquinários entregues, são mais de R$ 4 milhões provenientes de convênio com o programa Calha Norte. Foram adquiridas e entregues oito caminhonetes, um caminhão comboio e um caminhão pipa ao Deracre.
Amplitude
Ao Idaf, foram entregues seis novos veículos, quatro caminhonetes e duas vans. As aquisições foram feitas com recursos próprios e com verbas do Ministério da Agricultura.
Tête-à-tête
O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, fez um balanço dos primeiros 100 dias do governo do presidente Lula, em entrevista ao site Brasil 247, destacando as medidas tomadas e os objetivos alcançados nesse período.
Estilo
Antes disso, ele comentou a decisão do presidente Lula de não viajar para a China antes de visitar o estado do Maranhão, vitimado pelas chuvas. Segundo Pimenta, essa escolha teve um sentido simbólico importante, mostrando a preocupação do governo em estar presente e acolher as pessoas em situações de crise, como é o caso das 7 mil famílias desalojadas no estado.
A fórceps
O ministro também criticou o governo anterior, afirmando que houve uma tentativa de garantir de forma ilegal a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, além da tentativa de golpe que ocorreu em 8 de janeiro, uma semana depois da posse do atual governo.
Diferenças
Paulo Pimenta destacou a importância da devolução de direitos aos brasileiros, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e o Mais Médicos. “O presidente Lula decidiu que, nos primeiros 100 dias, era preciso devolver o que foi retirado dos brasileiros, e ainda ampliar os programas, como no caso dos médicos brasileiros, que ganharão 15 mil vagas adicionais”, disse ele.
Mudando o disco
Ainda sobre a marca dos cem dias, depois de relançar programas sociais voltados aos mais pobres, marca alcançada hoje, o presidente Luiz Inácio Lula Silva agora prepara uma série de medidas que miram na classe média.
Foco
As iniciativas vão de regras para baixar as taxas de juros do cartão de crédito a condições especiais para empréstimos bancários. A ofensiva tem dois objetivos: reaquecer a economia, aumentando o poder de compra, e atrair um estrato da sociedade que historicamente registra rejeição alta ao PT. Principal promessa eleitoral para quem ganha mais de dois salários mínimos, contudo, o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda não deve sair do papel tão cedo.
Embasamento
A decisão de Lula em focar suas próximas ações neste grupo é baseada na análise de ao menos sete pesquisas de opinião sobre o desempenho do governo divulgadas desde o início do ano. O Palácio do Planalto avalia que há a necessidade de priorizar medidas que representem algum nível de melhora de vida para a classe média, setor que não foi contemplado pelos programas relançados até aqui, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos.
Estratégia
Os petistas reconhecem que esse público tem mais resistência ao presidente. Avaliam, no entanto, ver espaço para atrair a parcela que votou em Lula por ter rejeição maior ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Barreiras
Pesquisa Datafolha divulgada no fim de março dá pistas sobre o quanto o petista precisará percorrer para alcançar a simpatia desse estrato: 36% dos que ganham de dois a cinco salários mínimos reprovam o presidente, índice que é de 47% na população com renda familiar mensal de cinco a dez salários — na média geral, a taxa dos que avaliam a gestão como ruim ou péssima é de 29%.
Constatação
Facilitar o acesso ao crédito é visto como essencial. Em café da manhã com jornalistas na quinta-feira, o presidente anunciou que cuidará do assunto quando voltar da viagem à China e aos Emirados Árabes, no dia 16. O petista quer que os bancos públicos ofereçam empréstimos a taxas de juros mais baixas — ele citou ainda a criação de linhas de crédito para pequenas e médias empresas.
Lance
O jornal O GLOBO apurou que no Ministério da Fazenda há também estudos para uma proposta que tenha como objetivo reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito, com a intenção de dar um alívio para essa faixa da população que teve sua renda reduzida nos últimos anos. A taxa atual está em 417,35% ao ano, a maior desde 2017.