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Intercâmbio

Intercâmbio

Ontem, 4, o presidente da Apex Brasil, o ex-governador e ex-senador do Acre Jorge Viana, em seminário empresarial envolvendo empreendedores do Brasil e Alemanha, destacou a importância de revitalizar a parceria entre os dois países, desgastada nos últimos anos por conta de uma série de fatores.

Resgate

No encontro, realizado em Berlim, capital do país europeu, Viana mencionou a necessidade de fortalecer o comércio, ampliar investimentos, promover a industrialização em diversos setores e criar empregos no Brasil.

Remember

Ele recordou que o comércio do Brasil com a Alemanha foi impulsionado durante os mandatos do presidente Lula e Dilma Rousseff, crescendo a uma taxa de 7% ao ano até 2014, mas que este índice declinou para 0,5% ao ano no último governo. Viana observou que, por outro lado, a Alemanha viu sua corrente de comércio com o Brasil diminuir de um crescimento anual de 13% para apenas 1,5%.

Horizonte

“Brasil e Alemanha têm relações bilaterais há quase 200 anos. O novo governo do presidente Lula vai resgatar essa parceria. A Alemanha é o país mais industrializado e a maior economia da Europa. O Brasil está vivendo uma fase muito importante. Tem o maior programa social do mundo e um grande programa de infraestrutura como o PAC”, disse Viana no encontro.

Público

O seminário foi encerrado pelo presidente Lula e pelo chanceler alemão Olaf Scholz e contou com a organização da Apex Brasil e da Federação das Indústrias da Alemanha. O evento reuniu empresários e representantes de empresas brasileiras e alemãs, além de autoridades governamentais de ambos os países.

Bola cheia

Em sua fala, o presidente brasileiro elogiou o trabalho realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex/Brasil) comandada hoje por Jorge Viana. “A Apex/Brasil é importante na política de desenvolvimento do Brasil, então, a Apex/Brasil é um filho, que eu ajudei a fazer e que cresceu demais”, comentou.

Merci

Viana usou as redes sociais para agradecer as palavras de Lula e disse ainda que ficou emocionado. “Sei que essas palavras generosas são de um líder sensível e verdadeiro. O ano foi de muito trabalho, sacrifício e realizações para nossa Apex”, declarou.

Refundação

Jorge Viana destacou que mediante ao trabalho realizado a agência de exportação voltou com força ao cenário internacional. “Nossas empresas e nossos trabalhos ganharam mercado e ajudaram a quebrar recorde no fluxo do comércio exterior”, avaliou.

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Alinhamento

O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP), recebeu ontem, 04 ,em seu gabinete o procurador Geral do Município Joseney Cordeiro e outros procuradores da Casa. A visita dos advogados foi para alinhar as demandas de defesa dos interesses do município e atuar na busca por soluções jurídicas para os desafios enfrentados pela administração pública.

Reforço

No encontro, o procurador geral Joseney Cordeiro destacou a valorização que a atual gestão tem dado aos advogados públicos. Um dos pedidos em demanda feito a gestão foi para a contratação de mais procuradores para o município, por meio de concurso público. O pedido feito ao prefeito demandando 14 vagas e o gestor decidiu ampliar o número para 24 procuradores. Os novos procuradores foram empossados no último dia 28 de novembro e já estão atuando na procuradoria.

Resposta

Justificando sua decisão de ampliar o número de procuradores contratados, Bocalom elencou a dificuldade que a procuradoria geral tinha o tempo todo por excesso de trabalho e demandas. “Com os novos procuradores, o município vai ter uma facilidade maior para ver os processos andando mais rapidamente, porque realmente estava sobrecarregada a nossa procuradoria”. Os procuradores agradeceram toda à atenção e respostas dadas pelas reivindicações.

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Prática

Em Rio Branco, nos últimos dias, é recorrente o fechamento de vias públicas como método para cobrança de direitos tidos como devidos, prática que impossibilita o cidadão de exercer seu direito de ir e vir, exercício garantido em nossa Carta Magna (artigo 5º, XV) e também é conferido a todo cidadão pela Declaração dos Direitos Humanos da ONU, assinada em 1948. Ontem, segunda-feira, 4, moradores dos bairros Taquari, Triângulo e Aeroporto Velho, fecharam um dos trechos da Avenida Ceará – uma das principais artérias de Rio Branco -, em protesto. Eles solicitavam o pagamento do Auxílio do Bem, do governo do Acre.

Regras

A ação obrigou o governo do Estado a emitir nota, informando, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), que o pagamento do Auxílio do Bem às famílias atingidas pela última cheia do Rio Acre e pelo transbordamento de igarapés na capital, Rio Branco, vem sendo feito dentro do que estabelece a legislação em vigor.

Público alvo

Esclarece o comunicado que na primeira etapa, o governo realizou o pagamento de 402 beneficiários, no valor de mil reais, para famílias que estiveram em abrigos públicos. Na segunda, estava previsto o pagamento de outros 568 benefícios, mas 364 inscritos apresentaram restrição na Caixa Econômica Federal e Receita Federal.

Resolução

Diz que as pessoas que estiverem com restrições na Caixa Econômica devem procurar a SEASDH até a próxima sexta-feira, 8, para as devidas providências. A secretaria fica localizada em Rio Branco na Avenida Nações Unidas, 2731, no bairro Estação Experimental.

Burocracia

Por fim, esclarece que a SEASDH tem uma equipe pronta para esclarecer as pendências aos beneficiários e verificar a possibilidade de correção e novo encaminhamento para pagamento. A SEASDH informa, ainda, que não estão sendo feitos novos cadastros, apenas a regularização dos beneficiários já cadastrados.

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Fênix

No âmbito nacional, o processo de refundação do PTB é motivo de otimismo entre getulistas históricos, como o ex-senador Roberto Requião, hoje no PT. Em crise com o PT, Requião afirma que “estimula” a volta do PTB, cujo processo de formação foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é liderado pelo ex-deputado federal Vivaldo Barbosa.

História

Criado por Getúlio Vargas em 1945 e extinto pela ditadura militar, o PTB fez uma guinada à direita nas últimas décadas sob a presidência de Roberto Jefferson, preso desde outubro de 2022 após atirar granadas contra policiais federais. Em novembro deste ano, deixou de existir após a fusão com o Patriota que criou o PRD, Partido da Renovação Democrática. Agora, pelas mãos de Vivaldo Barbosa, tenta voltar à cena política com a raiz trabalhista de sua fundação, sem a influência da direita de Jeffeson e seu grupo.

Ansiedade

“Acho interessante termos o PTB getulista, desenvolvimentista, nacionalista. Mas como esse partido vai ser montado? Quais serão as características? Se seguir a doutrina do PTB, vai ser interessante. Estou acompanhando”, afirmou Requião. O ex-senador evitou, no entanto, dizer se vai deixar o PT se o novo PTB sair do papel.

Manobra

Com o processo de redemocratização e volta do regime pluripartidário, o TSE entregou, em 1980, comando do PTB a Ivete Vargas, sobrinha-neta de Getúlio. Ela disputou na Justiça o direito à legenda com o ex-governador do Rio Leonel Brizola, outro getulista histórico. Derrotado, Brizola formou o PDT, que abrigou Vivaldo Barbosa no período da Constituinte.

Guinada

Atualmente, o PDT tem como principal liderança o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que se afastou da sigla após entrar no governo Lula. O deputado André Figueiredo (PDT-CE) está no comando do partido. Para Vivaldo Barbosa, o PDT tornou-se fisiologista após a morte de Brizola e não representa mais o trabalhismo.

Elogios

Candidato derrotado ao governo do Paraná em 2022, Requião está em crise com o PT. Critica a política econômica do governo Lula e não tem apoio interno para disputar a eventual eleição suplementar ao Senado pelo Estado, se Sergio Moro (União Brasil-PR) for condenado no processo de cassação que corre na Justiça Eleitoral. Caso haja a disputa, o PT deve lançar à vaga a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente da sigla.