Ao contrário do que alardeou a vice-prefeita da Capital, Marfisa Galvão (PSD), em entrevistas à imprensa local, ela tem, sim, um gabinete amplo e bem montado no prédio onde funciona a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), que até a presente data está sob seu comando e que, por óbvio, também serve como gabinete da vice prefeitura, vez que Marfisa não pode ocupar dois lugares ao mesmo tempo.
Sem procedência
As fotos foram disponibilizadas por servidores municipais que trabalham na pasta e se contrapõem as recentes declarações da vice-prefeita de que sequer tinha uma sala para atender as demandas da secretaria e de seu gabinete como substituta imediata do prefeito Tião Bocalom (PP).
Álibis
No meio da semana, áudios de Marfisa num grupo de trabalho foram vazados e a vice-prefeita usava os mesmos como justificativa para o seu pedido de desligamento da pasta, onde alegou, entre outras coisas, que não tinha gabinete na estrutura do poder municipal e nem sala na secretaria e muito menos autonomia para nomear cargos de confiança nas duas estruturas.
Missão internacional
A cidade de Mérida, capital do estado de Yucatán, no México, sediará, entre os dias 7 e 10 de fevereiro, a 13ª Reunião Anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF): Saúde do Planeta, Saúde para Todos. Com presença confirmada no evento, a comitiva acreana será liderada pelo governador Gladson Cameli.
Discurso
“Fomos abençoados pela natureza e temos a floresta mais rica do mundo em nosso território. Não aceitaremos que ela seja destruída e o nosso grande desafio é implementar soluções para que o nosso povo tenha uma vida digna. Com o avanço da tecnologia e políticas públicas sustentáveis, sabemos que isso é possível”, afirmou o governador em referência ao fórum que terá lugar no México.
Tudo outra vez
Após as eleições no Congresso, emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificaram as conversas com partidos que davam sustentação ao governo de Jair Bolsonaro. A investida envolve negociações de cargos de segundo e terceiro escalões para garantir apoio à aprovação de pautas prioritárias do Palácio do Planalto.
Lei do Gerson
Responsável pela articulação política, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já teve reuniões com caciques de Republicanos e União Brasil, além de ter mantido contato com o PP. As três siglas têm integrantes dispostos a fazer uma aliança com o novo inquilino do poder e já deixaram clara a disposição de dialogar.
Vitrine
Para ampliar a base, o governo tem acenado com cargos na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e superintendências estaduais dos Correios. Também avalia recriar a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tem um orçamento de R$ 2,9 bilhões para realizar obras de saneamento básico e cujas atribuições foram transferidas ao Ministério das Cidades, comandado pelo MDB.
Condicionantes
Nas conversas com antigos aliados de Bolsonaro, a maior dificuldade está em pavimentar um acordo com o PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), reeleito ao posto na semana passada com 464 votos, um recorde desde a redemocratização. O partido também é liderado por Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil e opositor declarado de Lula. Nomes importantes da legenda, que tem 49 deputados e seis senadores, já fizeram chegar a Lula que a adesão ao governo dependeria da ocupação de ministérios, o que não está no horizonte do presidente, pouco mais de 30 dias após ele ter fechado a composição da Esplanada.
Investigação
Na sexta feira última (3/02), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que seja instalada uma petição autônoma e sigilosa para investigar o senador Marcos do Val (Podemos-ES).
Ação preliminar
A Polícia já houvera escutado o congressista na 5ª feira (2), também por determinação de Moraes, em razão de alegações feitas por Marcos do Val sobre tentativas de anular o resultado das eleições de 2022.
Idas e vindas
Moraes também prevê que Marcos do Val seja investigado pelo possível cometimento dos crimes de falso testemunho (art. 342 do Código Penal); denunciação caluniosa (art. 339); e coação no curso do processo (art. 344). O senador declarou 4 versões diferentes sobre o caso.
Na madrugada de 4ª feira (1), fez uma live nas redes sociais afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou o “coagir” para participar de um golpe de Estado. Depois, na 5ª feira (2) recuou sobre a declaração. Disse que a ideia teria partido do ex-deputado Daniel Silveira.
Primeira versão
Em entrevista, à Revista Veja, o senador relatou uma suposta tentativa de Bolsonaro e aliados de articular um plano para tentar comprometer o ministro do STF, Alexandre de Moraes, também por sugestão de Silveira. Ele disse a jornalistas, ainda, que Bolsonaro esperava seu posicionamento sobre a suposta trama para grampear o magistrado.
Pratos limpos
“Ouvido sobre os fatos, o Senador Marcos do Val apresentou, à Polícia Federal, uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas, de modo que se verifica a pertinência e necessidade de diligências para o seu completo esclarecimento”, afirma o ministro.
Originais
Além disso, o ministro determina que a Revista Veja e os jornais Globo News e CNN apresentem no processo as entrevistas concedidas com o senador sobre o tema, no prazo de 5 dias. O Instagram terá que apresentar a íntegra da live realizada pelo senador.
Marco
A oitiva de Marcos do Val solicitada pela PF foi realizada a partir do inquérito que investiga os fatos sobre o 8 de Janeiro e as condutas do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Nova roupagem
Em meio ao desgaste que enfrenta Jair Bolsonaro por seu envolvimento em tramas golpistas, membros da oposição deram início a uma espécie de “rebranding”. Sai o título de “bolsonaristas” e entra o de “representantes da direita conservadora”.
Armadilha
Deputados e senadores que estiveram nos EUA no mês passado se reuniram com nomes da direita de lá e identificaram a tendência como uma forma de manter a coesão do grupo no Brasil. Além de tentar evitar o contágio da rejeição que Bolsonaro adquiriu após o 8 de janeiro, eles dizem que só interessa à esquerda reduzir a oposição ao bolsonarismo.
Guia
Os aliados do ex-presidente dizem que ele mesmo deu a senha para a empreitada, ao declarar nesta semana que “não existe bolsonarismo”. “Se ele mesmo diz que não existe bolsonarismo, então crta essa”, disse um aliado, hoje dono de uma cadeira no Senado. No PL da Câmara, a conversa vai na mesma direção.