..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Inovação

Inovação

O senador Alan Rick (UB/AC) apresentou uma emenda ao projeto de Lei Geral do Turismo, visando subsidiar a aquisição de querosene de aviação (QAV) em aeroportos localizados na Amazônia Legal. A medida beneficia diretamente o Acre. O ministro do Turismo, Celso Sabino, vê com bons olhos a iniciativa do senador

Lógica

Dispõe a emenda de Alan Rick que os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), administrados pelo Ministério de Portos e Aeroportos, poderão ser utilizados como subsídio para a aquisição do combustível na Amazônia Legal. Isso representa a redução dos custos na operacionalização das aeronaves, vez que o combustível é o principal item considerado para a formação de preços das passagens.

Preço interplanetário

Em entrevista recente ao jornal Folha de São Paulo, Celso Sabino, disse que o Acre tem um dos querosenes mais caros do País. “É o lugar onde o combustível é mais caro no planeta. Não vende querosene de aviação em Marte, mas acho que se vendesse ia ser mais barato do que no Acre”. A emenda de Alan Rick foi apresentada na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), do Senado Federal. A proposta está em tramitação.

Cruzeiro do Sul

A propósito do senador Alan Rick (UB), ontem a coluna relatou seu apoio ao projeto de reeleição do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), onde foi informado que o partido presidido pelo senador abriria mão de participar da formação da chapa, abrindo mão de indicar o nome do candidato a vice-prefeito.

Retificação

Ontem o secretário geral do União Brasil no Acre, Jairo Cassiano, contactou com a coluna para retificar a informação, dizendo que seu partido tem no ativista Sargento Adonis o nome para o posto, partidário que em 2020, na disputa pelo paço municipal abocanhou 21,35% dos votos, ficando em 3º lugar no pleito vencido por Zequinha.

Imagem2

Agenda

Nesta terça-feira (6), o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga (PSDB), suspendeu a sessão após a explicação pessoal para receber a policial Ecilândia Marques, responsável por registrar em vídeo o desabamento do teto da cozinha da delegacia da Cidade do Povo.

Iniciativa

A sessão foi suspensa a pedido do deputado Emerson Jarude, do Partido Novo. A sugestão recebeu o apoio dos demais parlamentares, todos expressaram solidariedade à servidora, destacando a importância de garantir sua integridade e evitar qualquer forma de perseguição.

Emoção

Emocionada, Ecilândia Marques relatou sua angústia diante da situação: “Eu já estou na delegacia da punição né, porque é assim que a delegacia da Cidade do Povo é conhecida. Então, o que resta agora é me mandar para o município, como punição. E eu trabalho aqui em Rio Branco, a minha vida está toda organizada aqui, eu tenho a minha rotina. Mas, a realidade é outra, bem diferente”, relatou.

Iniciativa

Além de se solidarizar com a policial civil, o deputado Emerson Jarude também apresentou um decreto legislativo para sustar a abertura da sindicância. “Faço um pedido ao governo do estado que encerre esse caso da Ecilândia de uma vez por todas, que ela possa voltar para sua casa tranquila de que nada vai acontecer e que ela não seja perseguida, é só isso que ela quer. Espero essa posição do governador, mas que caso ele não faça, que façamos nós aqui na Aleac, o que não podemos é deixar essa servidora com essa tormenta na cabeça e com essa sensação de injustiça,” enfatizou Jarude.

Resumo

A sindicância foi aberta pela Corregedoria da Polícia Civil após a agente gravar e divulgar um vídeo mostrando o desabamento do teto da cozinha de uma delegacia em Rio Branco, que por pouco não a atingiu em horário de trabalho.

Inversão

“O estado do Acre, ao invés de perseguir bandido, persegue o policial”, asseverou Jarude, que além de denunciar o possível abuso de autoridade, já comunicou que, caso o projeto de decreto não seja aprovado, cuidará da defesa de Ecilandia junto com sua equipe jurídica.

Pedra cantada

O deputado apresentou dois documentos enviados ao Governo, um em 2022 e outro em 2023, onde o delegado responsável pela delegacia da Cidade do Povo, onde o caso ocorreu, solicitava reforma do prédio. No segundo a autoridade especifica a necessidade de intervenção na cozinha.

Inversão

“Ao invés de fazer a reforma, o Governo escolheu fazer a represália, para inclusive intimidar outros servidores públicos a não denunciar seus locais de trabalho e isso nós não podemos admitir. Nós temos o compromisso constitucional de defender a nossa população e acima de tudo, defender a liberdade de expressão e lutar contra a censura”.

Solidariedade

Jarude pediu que os colegas de parlamento aprovem o projeto de decreto para que a justiça seja feita e que o caso não abra precedentes para mais perseguição aos servidores. “Não podemos deixar que este caso sirva como bode expiatório para outros servidores públicos não denunciem as péssimas condições no seu ambiente de trabalho e é por esse motivo que peço urgência nesse documento e assim a gente devolver ao nosso estado do Acre a confiança de que nós estamos aqui para fazer justiça. Mas do lado certo da história”.

Imagem3

Nitroglicerina

O depoimento do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), sobre o caso da ‘Abin paralela’ está gerando apreensão entre os bolsonaristas. A Polícia Federal investiga um esquema de espionagem ilegal que funcionava na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor do órgão.

Linha direta

Os bolsonaristas, segundo Andréia Sadi, do porta G1, temem um depoimento “explosivo”, já que Heleno, em outras ocasiões, sugeriu não ter conhecimento das atividades ilegais de espionagem, pois Ramagem despachava diretamente com Bolsonaro, como o próprio deputado admitiu.

Dedução

Nos bastidores, no entanto, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a criação de uma ‘Abin paralela’ só poderia ter ocorrido com o aval direto de Jair Bolsonaro e do então chefe do GSI, Augusto Heleno.

Narrativa

Em declarações anteriores, Heleno negou qualquer participação no uso do software First Mile, principal ferramenta que teria sido utilizada pela chamada “Abin Paralela”. Na época, a agência de inteligência era subordinada ao GSI. As suspeitas indicam que, durante o governo Bolsonaro, a Abin possa ter utilizado o software para monitorar ilegalmente autoridades públicas, incluindo governadores e membros do Supremo.

Alheio

Durante a operação da Polícia Federal contra Ramagem, Heleno afirmou que não havia motivos para ser intimado pela PF, pois já havia prestado esclarecimentos à CPMI dos atos golpistas do 8 de janeiro. Entretanto, a análise das notas taquigráficas das comissões não revelou qualquer declaração de Heleno sobre a Abin paralela.