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Infraestrutura

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A Câmara de Vereadores autorizou ontem, quarta-feira ,1, que a prefeitura de Rio Branco contrate junto a rede bancária empréstimo no valor de R$ 37 milhões. Votaram a favor 12 vereadores. O dinheiro, segundo a redação do projeto do Executivo, será destinado às obras de construção de ruas, calçadas, redes de esgoto, água e energia nas áreas onde serão instaladas as unidades do projeto habitacional denominado 1. 001 Dignidades.

Ceticismo

Na apreciação do Projeto de Lei, o vereador Fábio Araújo (PDT) se absteve. Araújo elenca como justificativa para o posicionamento a crença que o projeto habitacional de Bocalom não será executado no prazo estabelecido pela prefeitura. O prefeito fala em entregar as casas em 2024, no Dias das Mães.

Ampulheta

“Ele não vai conseguir fazer essas casas. Nós estamos a 150 dias da data prometida de entrega. Tem que fazer as ruas, calçadas, toda infraestrutura. E tem outro detalhe: não tem madeira e agora fizeram uma licitação para contratar serraria para serrar madeira”, disse o vereador.

Semana passada, a Câmara de Rio Branco rejeitou um pedido da prefeitura de empréstimo de R$ 340 milhões.

Modelo

O protótipo das casas a serem construídas levou duas semanas para ser montado e sofreu ajustes para adequações dos espaços e melhorias. Segundo Bocalom, o projeto pretende ser a grande marca da sua gestão e deve aliviar o problema habitacional no Acre.

Resultados

Exaltando os resultados a serem entregues pelo projeto habitacional, Bocalom ressalva o resultado social da iniciativa: “muitos dos que irão receber essas casas nunca tiveram uma moradia digna, moravam em cima de esgoto ou em outros locais inapropriados. Agora, terão direito a uma casa com dois quartos, banheiro, em locais com saneamento básico e toda a infraestrutura”, assegura.

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Agenda

Fazendo-se acompanhar do governador Gladson Cameli (PP), dos deputados federais Socorro Neri (PP) e Gerlen Diniz (PP), o secretário de governo Alysson Bestene fez périplo em gabinetes do governo federal na última terça-feira, 31, onde, sob o comando do governador, endossou a apresentação de pedidos de apoio do Governo Federal para a conclusão de obras a serem implementadas pelo governo do estado.

Audiências

Uma das audiências cumpridas pela comitiva foi junto ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foto. Na incursão à capital federal, Bestene também foi agradecer ao senador Petecão pela intervenção levada a cabo junto ao Ministério de Integração e Desenvolvimento Regional, o que gerou apoio para as famílias que sofrem com a seca severa que castiga nosso Estado. Sobre a agenda, Bestene foi incisivo: “Precisamos trabalhar assim, unidos e sempre colocando a melhoria de vida do nosso povo, em primeiro lugar”.

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Fogaréu

Na sessão realizada ontem, quarta-feira, 1º de novembro, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada Michelle Melo, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), trouxe à tona graves denúncias relacionadas à direção geral da Polícia Civil do estado. A parlamentar destacou a importância da investigação do Ministério Público Estadual (MPE) e levantou preocupações sobre possíveis práticas irregulares.

Reforço

Há duas semanas, a pedetista já vinha alertando sobre questões dentro da Polícia Civil, enfatizando um possível “machismo estrutural” no governo, mas agora, com o respaldo da investigação do MP, ela espera que essas preocupações sejam levadas a sério.

Combo

“A primeira investigação do Ministério Público está relacionada à direção geral da Polícia Civil e se concentra em questões como o uso de veículos, cautela e outras denúncias que têm chegado ao conhecimento da Assembleia Legislativa. De acordo com os denunciantes, a estrutura atual da polícia favorece os interesses próprios do delegado geral. E isso precisa ser apurado”, disse a deputada.

Pegadas

Michelle Melo frisou ainda que em 19 de outubro, o promotor Rodrigo Curti instaurou a primeira investigação para apurar essas alegações. No entanto, a denúncia parece ter passado despercebida por muitos.

Curiosidade

Além disso, Michelle Melo revelou uma segunda investigação, iniciada em 31 de outubro, que busca entender por que as ações da delegacia especializada de repressão a crimes fazendários e de combate a crimes tributários têm sido morosas.

Transparência

“São duas investigações do MP relacionadas à direção geral da Polícia Civil. E por este motivo, volto a fazer um apelo ao Delegado Geral de Polícia Civil, Henrique Maciel. Eu o convido a prestar esclarecimentos nesta casa. Infelizmente, ontem o requerimento que garantia a presença dele na Aleac foi rejeitado. Mas, ressalto aqui a importância da transparência e da prestação de contas aos deputados eleitos pelo povo, que têm o papel de fiscalizar o governo”, complementou.

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Mais do mesmo

Batendo na mesma tecla que a deputada Michelle Melo (PDT), ainda durante sessão ordinária realizada na manhã de ontem, quarta-feira (01), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez abordagem sobre a investigação em andamento do Ministério Público (MP/AC) em relação à Polícia Civil, com foco nas denúncias envolvendo o delegado-geral, José Henrique Maciel.

Tensão

Edvaldo Magalhães destacou a atual crise que envolve a direção da referida Secretaria, enfatizando a complexidade da situação. O parlamentar revelou que há uma disputa e que a tensão em torno do delegado-geral atingiu um novo patamar.

Enigma

O deputado levantou preocupações sobre o aparente desmonte da delegacia que investiga casos de corrupção, observando que essa situação está clara no texto do Ministério Público. Ele também questionou o excesso de solidariedade demonstrado nos últimos 15 dias, com várias notas de apoio ao delegado, o que suscita dúvidas sobre as razões por trás desse apoio massivo.

Ninho de cobras

Magalhães também ressaltou a diversidade de posições dentro da Secretaria de Segurança Pública, com delegados e agentes apresentando pontos de vista distintos sobre o problema em questão. Ele chamou a atenção para vazamentos de informações e destacou que recebe muitos relatórios, incluindo depoimentos recentes.

Peneira

“O alto escalão do governo fez três posicionamentos em favor do delegado. Se ela não tem culpa, então por que isso? Quando os delegados se reúnem, eles têm uma posição claríssima sobre o problema. Quando os agentes se reúnem através do seu sindicado, também têm uma posição clara sobre isso. Quem está na base do governo tem um posicionamento político, mas chamo atenção para o excesso de vazamento nessa caixa d’água de blindagem do governo”, alertou.

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Escarafunchando

A Procuradoria-Geral da República solicitou à relatora da CPMI do 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que compartilhe os documentos secretos recebidos pelo colegiado durante a investigação sobre os ataques às sedes dos Três Poderes.

Extensão

O pedido é assinado subprocurador Carlos Frederico, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos do Ministério Público Federal. A solicitação foi entendida como um sinal de continuidade da investigação no MPF. O gabinete da senadora Eliziane já pediu as providências à secretaria da CPMI, no sentido de atender a solicitação da PGR.

Alvos

A solicitação do subprocurador está relacionada aos sigilos bancários e telemáticos dos alvos da comissão. Durante o funcionamento do colegiado, diversos alvos tiveram o sigilo quebrado, como: o ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid; o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier dos Santos; o hacker Walter Delgatti Neto; e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.