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Na sessão legislativa da última terça-feira,25, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), trouxe para o plenário um aeditorial publicado pelo site Contilnet, que faz duras advertências à gestão do governador Gladson Cameli (PP), em texto intitulado “Governador Gladson Cameli, é hora de acordar para a realidade da corrupção no estado”.

Cleptocracia

O informativo, por intermédio de seu editorialista, aponta um suposto esquema de corrupção que grassa nas secretarias e órgãos do governo, numa espécie de septicemia, levantando questionamentos sobre a transparência da administração estadual.

Laços

Em seu discurso, o parlamentar destacou a relevância da publicação, chamando atenção para o fato de que as denúncias não partiram da oposição, mas de um veículo que, segundo ele, tem ligações políticas longevas com o governador, parceria que remonta ao início da carreira política do governante.

Proximidade

Alardeia Magalhães: “Isso aqui está escrito por aliados do governador. Parte do texto diz que a história não perdoa. A associação com aqueles que se aproveitam do poder e do dinheiro público pode levar à condenação, seja na esfera pública ou na memória coletiva”, raciocinou o deputado interpretando o texto.

Septicemia

Ao ler partes do artigo, o oposicionista ressaltou que, segundo o editorial, “uma sombra de corrupção se espalha por muitas secretarias e órgãos do governo”, comprometendo setores essenciais como saúde, educação e infraestrutura. O artigo menciona ainda denúncias sobre “lavanderias de dinheiro”, citando o suposto envolvimento de empresas privadas no desvio de recursos públicos.

Reação

O parlamentar comunista alertou ainda para a gravidade das acusações e cobrou uma resposta do governador Gladson Cameli. “O senhor precisa estar ciente e agir rapidamente. A sociedade espera que você se posicione e tome as rédeas desta situação”, declarou.

Ação

Edvaldo Magalhães também reforçou que o governador ainda tem a oportunidade de reagir e evitar que seu governo fique marcado por denúncias de corrupção. “O futuro do Acre depende dessa responsabilidade”, finalizou.

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Chancela

O ministro do STJ Flávio Dino homologou o plano de trabalho apresentado na véspera pelo Congresso e pelo governo para aumentar a transparência e a rastreabilidade das emendas parlamentares. O ministro do STF afirmou que, caso sua decisão seja referendada pelo plenário da Corte, não haverá mais impedimento para a execução das emendas de 2025 e de exercícios anteriores.

Critérios

Pela decisão, porém, inquéritos e ações judiciais em andamento sobre casos específicos são mantidos para que as sanções correspondentes sejam aplicadas. Na prática, as emendas de comissão e de bancada que estavam bloqueadas ainda não podem ser pagas, pois estão condicionadas à aprovação ou convalidação registrada em atas de reunião das comissões e das bancadas.

Farol

O magistrado apontou que o texto “oferece um caminho de aprimoramento institucional para o Estado brasileiro, mas não encerra o debate, com suas naturais controvérsias”. Ele deu 30 dias para que os dados sejam complementados e para o aprimoramento do sistema de registro das emendas. Outra mudança é a disponibilização no Portal da Transparência de informações sobre as emendas de comissão de 2020 a 2024.

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Avaliação

Um levantamento da Quaest divulgado ontem revela que o governo do presidente Lula é reprovado por 50% ou mais dos eleitores em oito estados pesquisados, com desaprovação superior a 60% em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Ineditismo

Pela primeira vez, a desaprovação superou a aprovação em Bahia e Pernambuco, onde Lula venceu as eleições de 2022. A pesquisa mostra que a desaprovação aumentou 14 pontos em São Paulo (de 55% para 69%) e 16 pontos em Minas Gerais (de 47% para 63%), enquanto a aprovação caiu significativamente. Na Bahia, 51% desaprovam o governo, contra 47% que aprovam, e em Pernambuco, a desaprovação atingiu 50% contra 49% de aprovação, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais em São Paulo e três nos demais estados.

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Imbróglio

O embate entre Alexandre de Moraes e as redes sociais extrapolou o campo jurídico ao envolver ontem o Departamento de Estado americano e o Itamaraty. Sem mencionar o nome do magistrado, mas citando o Brasil, o governo de Donald Trump publicou uma mensagem no X sobre o bloqueio do Rumble em território brasileiro, determinado na semana passada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.

Vias

“O respeito à soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil. Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar indivíduos que lá vivem é incompatível com os valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão”, postou o perfil do Escritório do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado.

Contenda

A mensagem foi replicada pela Embaixada dos EUA em Brasília. Neste mês, o Trump Media & Technology Group e o Rumble recorreram à Justiça para que as ordens do ministro para encerramento da conta do influenciador bolsonarista Allan dos Santos sejam declaradas ilegais nos EUA. Na véspera, uma juíza americana negou pedido de liminar das duas empresas para não cumprimento das ordens do brasileiro, alegando que as decisões dele já não se aplicam aos EUA.

Simbolismo

Foi a primeira vez que o governo americano se envolveu diretamente no embate entre o STF e as redes sociais. E irritou o Palácio do Planalto, levando o Itamaraty a criticar a manifestação. “O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988”, diz a nota.

Distorção

Para o Ministério das Relações Exteriores, a manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo, que tem como objetivo assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil. (Globo)