O empresário e pecuarista Jorge Moura recebeu na tarde de domingo, 20, o governador Gladson Cameli em sua fazenda Campo Esperança, localizada no município de Senador Guiomard. A propriedade fica localizada na BR-317, sentido Brasiléia, no Km 63.
Convivas
A reunião contou também promoveu o encontro com o prefeito eleito de Rio Branco, Tião Bocalom, e os senadores Mailza Gomes e Sérgio Petecão. O objetivo, segundo Moura, é incentivar a aliança entre poderes, a fim de trabalharem unindo esforços para continuar promovendo o fortalecimento da produção rural do Acre.
Espírito
“Essa integração entre os poderes é importante para o nosso fortalecimento, por isso fiz questão de promover esse encontro, incentivando a deixar de lado somente a política para lutarem todos a favor de uma causa: o desenvolvimento”, destacou o empresário.
Contentamento
Por seu turno, o governador reafirmou que sua administração caminha no rumo certo ao direcionar políticas que incentivam a atividade agropecuária. “Após dois anos de governo, podemos ver o resultado de que estamos no caminho certo e cumprindo nossas promessas de campanha. Diminuímos a burocracia, deixamos o produtor rural trabalhar, gerando emprego e renda. Vim para ouvir de perto sobre o que podemos melhorar, pois acredito que ainda há muito o que fazer e não sairemos do lugar se não dermos o primeiro passo para que pessoas que acreditam no nosso estado estejam cada vez mais motivadas a investir”, afirmou Gladson.
Reforma
O governador Gladson Cameli reenviou à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) a alteração do projeto de lei da reforma administrativa. O PL propõe uma nova estrutura administrativa, política e operacional da máquina do Poder Executivo. Também dispõe sobre a reestruturação administrativa de órgãos, entidades, cargos e funções.
Lâmina
No texto ficam extintos sessenta cargos em comissão de Diretor; cento e vinte cargos em comissão de Chefe de Departamento; mil trezentos e cinquenta cargos em comissão das simbologias CEC-1, CEC-2, CEC-3, CEC-4, CEC-5, CEC-6 e CEC-7; quatro cargos de Presidente de entidade, sete cargos de Presidente de entidade e seis cargos de Presidente de entidade;
Extinção
Também ficam extintos dez cargos de Diretor Executivo de entidade; dezesseis cargos de Diretor Executivo de entidade, doze cargos de Diretor Executivo de entidade; dezoito cargos de Chefe de Departamento de entidade, trinta e dois cargos de Chefe de Departamento de entidade; dezoito cargos de Chefe de Departamento de entidade.
Nova nomenclatura
Com as mudanças, serão criados novos cargos em comissão do Grupo de Direção e Assessoramento Superior – DAS, de acordo com as simbologias, quantidades e remunerações definidas no Anexo II da Lei Complementar nº 355, de 2018. Também foram criados, cargos em comissão de Natureza Especial – NE do Poder Executivo.
Ascendência
O governo alterou a nomenclatura do Gabinete Militar, que passa a se chamar Casa Militar; alterada a supervisão exercida sobre o Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, que passa a ser exercida pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP.
Nova estrutura
Foi alterada a supervisão exercida sobre o Departamento Estadual de Águas e Saneamento – DEPASA, que passa a ser exercida pela Secretaria de Estado de Infraestrutura – SEINFRA; alterada a supervisão exercida sobre a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre – FUNTAC, que passa a ser exercida pela Secretaria de Estado da Indústria, Ciência e Tecnologia – SEICT: alterada a supervisão exercida sobre a Empresa de Processamento de Dados do Acre – ACREDATA, que passa a ser exercida pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia – SEICT;
Novo status
Pelo novo organograma, fica extinta a Secretaria de Estado da Casa Civil, que passará a ser Secretaria de Estado de Governo – SEGOV., órgão integrante da Governadoria, popularmente conhecida como Casa Civil. Além disso, foi alterada a nomenclatura da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, que passa a se chamar Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas – SEMAPI.
Estratégia
Enfraquecido após dois anos sem conseguir emplacar suas principais pautas, o movimento Muda Senado está mais pragmático agora. O grupo, que reúne cerca de 20 senadores, sabe que terá dificuldades para indicar um nome próprio ao comando do Senado porque propostas como a CPI da Lava Toga não contam com o apoio de nenhuma outra ala da Casa. Um ponto, porém, é consenso: é preciso derrotar o candidato de Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ele é tido como alguém muito próximo ao governo e que não respeitou os partidos nas decisões legislativas.
Aposta
A principal alternativa para derrotar Alcolumbre hoje, defendida por alguns integrantes do grupo, é a senadora Simone Tebet (MS), um dos quatro nomes do MDB na disputa.
Quesitos
Ao contrário de seus correligionários, ela é vista como alguém independente em relação ao governo. Eventual adesão ao seu nome, no entanto, ainda não é consenso no grupo e dependerá de ela conseguir viabilizar seu nome.
Pautas
“O que a gente tem é a convicção de que é preciso garantir a independência do Congresso. Não dá para ter alguém absolutamente atrelado ao Executivo, que deixe passar pautas contra o meio ambiente e essas maluquices de costumes”, diz o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Cada um na sua
Para o senador Álvaro Dias (Podemos-PR), o Senado precisa ser a favor da governabilidade, mas sem se submeter a imposições do Executivo. A derrota de Josiel Alcolumbre, irmão de Davi Alcolumbre, na eleição para a prefeitura de Macapá (AP), deve respingar no presidente do Senado.
Enfraqueceu
Aliados e adversários avaliam que o fracasso nos seus dois principais projetos, o aval do STF para se candidatar à reeleição e a eleição de seu irmão, podem ter impacto nas articulações pela sua sucessão. Ele tem tentado viabilizar o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Pé frio
O presidente Jair Bolsonaro gravou vídeo para pedir votos em Josiel. Na gravação, destacou sua proximidade com Alcolumbre e disse que a mensagem era uma retribuição a ele. Mais uma vez, não deu certo.
Time não ortodoxo
A dez dias da virada do ano, uma preocupação uniu de Arthur Lira (PP-AL) a Jandira Feghali (PCdoB-RJ), passando por Mário Frias (Cultura): a prorrogação do uso dos recursos da Lei Aldir Blanc. Frias fez um apelo a Jair Bolsonaro: “Venho conversando com o presidente que a dilação do prazo vai ser um golaço. O tempo ficou curto para a distribuição efetiva dos recursos”, afirmou Frias.
Proposta
Uma MP, que está parada na Economia, adia o prazo de execução do auxílio do dia 31 deste mês para dezembro de 2021. Segundo o Fórum dos Secretários Estaduais de Cultura, 14 Estados conseguiram pagar até 20% dos recursos, sendo que nenhum ultrapassou individualmente os 60%. Avaliam que o problema foi o atraso na sanção e na regulamentação da lei pelo governo.