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Incivilidade

Incivilidade

O deputado Ulysses Araújo (UB), fazendo coro com o senador Márcio Bittar (UB), por mais que tente, não deixa subjacente seu lado Brucutu. Em declaração recente, fazendo referência ao desencadeamento de uma grande operação pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dentro da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, fez resplandecer os ataques covardes promovido por senadores na Comissão de Infraestrutura do Senado, contra Marina Silva no fim de maio.

Alvo

“O ICMBio é essa instituição criada pela ministra Marina só pra perseguir o produtor. Nós vamos pra cima dessas instituições, nós vamos pra cima da ministra. Nós vamos convocar ela na Comissão da Agricultura, e nós vamos expor que ela é a responsável por essa miséria no estado do Acre”, disse o parlamentar. Fato é que a ministra nem bem se recuperou da covardia sofrida no Senado, e pode ser vítima de uma nova ofensiva da bancada da motosserra, agora na Câmara dos Deputados.

Recrudescimento

O ira dos defensores do desmatamento na Amazônia é que as ações de fiscalização pelo Ibama que resultam na aplicação de multas e embargos de áreas por desmatamento acima do permitido na região da Transacreana, em Rio Branco, fazem reavivar, no Acre, uma forte ofensiva (e narrativa) contra a política de preservação ambiental do país.

Dura lex sed lex

A principal estratégia usada pelos patronos da depredação do meio ambiente têm sido a propagação de mentiras e desinformação, até com difamações contra a imagem de Marina Silva, além das ameaças a Raimundão Mendes, primo de Chico Mendes. O discurso é o de que os órgãos ambientais estariam confiscando rebanhos e propriedades de pequenos produtores, quando o alvo da ação vem a ser àqueles infratores do ordenamento jurídico com processos judiciais transitado em julgado.

Falácia

A retórica comum propagada ao longo dos anos é de que as políticas de proteção e preservação da floresta resultam no empobrecimento econômico da população acreana, voltou a ganhar força nos últimos dias. Às portas de uma nova disputa eleitoral em 2026, políticos das mais diversas matizes se apropriam do discurso para ganhar os aplausos (e os votos) de uma população considerável da população.

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Inferno astral

A semana chega ao fim com uma série de más notícias para o governo. Em pé de guerra com o Congresso, o Planalto assiste sem muito poder de reação a uma investida contra a medida provisória que altera as regras do IOF e aumenta impostos de investimentos no setor financeiro.

Vai e vem

Menos de 24 horas após a publicação da MP, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou um requerimento de urgência para analisar a medida nesta segunda-feira. Se a urgência for aprovada, a medida provisória pode ir para votação diretamente no plenário, sem a necessidade de trâmite nas comissões. (UOL)

Retaliação

Em meio às ameaças da oposição, líderes do governo no Congresso afirmaram que se o decreto for derrubado o Executivo terá que suspender o pagamento das emendas parlamentares. Deputados vêm reclamando há alguns dias de que o pagamento das emendas está atrasado, o que explicaria, em parte, as idas e vindas do presidente da casa.

Entra e sai

Motta ainda decidiu retirar o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) da relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), um cargo chave para a definição do orçamento de 2026. O Centrão, que pressionou Motta a não permitir que o PT ficasse com a relatoria, aceitou que um deputado da base governista assumisse a frente da LDO. O cargo deve ficar com Gervásio Maia (PSB-PB).

Humor

Poucas horas depois das idas e vindas na Câmara dos Deputas acerca das medidas econômicas do governo, duas pesquisas de opinião mostraram que quase 50% da população brasileira reprovam o terceiro mandato do presidente Lula, a pior avaliação desde o início do governo.

Termômetro

No Datafolha, 40% dos entrevistados consideraram o governo como ruim ou péssimo, enquanto 31% classificou a gestão de Lula como regular. Apenas 28% disseram “ótimo ou bom”. A pesquisa Ipsos/Ipec, divulgada quase ao mesmo tempo, mostrou números semelhantes - 43% ruim ou péssimo, 29% regular e 25% ótimo ou bom. (g1)

Reação

Contrapondo-se a acidez do Congresso e os humores das ruas, Lula reagiu do palanque. Em um evento que celebrava um acordo de reparação da tragédia em Mariana (MG), o presidente reconheceu que o clima não andava bom para o governo no Congresso, mas desafiou a oposição. “Um cara filho da Dona Lindu virar presidente só pode ser milagre… Se preparem, esse país não vai cair na mão da extrema direita”.

Conta

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou um discurso “Robin Hood” para defender as alterações na proposta de aumento do IOF. Segundo ele, o aumento de impostos vai atingir apenas os mais ricos. Haddad disse que o país “não aguenta mais” conceder isenções fiscais a títulos do mercado financeiro, que segundo ele chegariam a R$ 1,7 trilhão.

Trégua

O presidente Lula pediu ao Supremo Tribunal Federal que suspenda todos os processos das vítimas do esquema de fraudes no INSS. O documento, assinado por ele e pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, pede que todas as decisões já proferidas contra o governo percam a eficácia. Lula ainda quer que o STF endosse a abertura de crédito orçamentário extraordinário para pagar beneficiários que foram lesados. Com isso, o Planalto poderia ressarcir as vítimas das fraudes sem que os recursos sejam contabilizados pelas regras do arcabouço fiscal. (Folha)

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De volta pra casa

O Brasil oficializou o pedido de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que fugiu para a Itália após ser condenada a dez anos de prisão pelo STF. De acordo com o embaixador brasileiro em Roma, Renato Mosca, a parlamentar pode ser presa a qualquer momento.

Banho maria

Zambelli segue deputada. O presidente da Câmara, Hugo Motta, até prometeu acelerar o rito apenas confirmando a decisão do STF, mas voltou atrás e enviou a ação para a Comissão de Constituição e Justiça. Segundo o presidente da CCJ, Paulo Azi (União Brasil - BA), o pedido de cassação de Zambelli deve ser votado até julho. (Metrópoles)

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Apocalipse

Israel lançou no fim da noite de ontem, hora de Brasília, um ataque sem precedentes contra instalações nucleares e militares no Irã, elevando o temor de uma guerra aberta entre os dois países. Moradores de Teerã afirmaram ter ouvido ao menos duas grandes explosões em bases militares, e o governo iraniano confirmou as mortes de cientistas e de seus três principais comandantes militares: o major-general Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas, abaixo apenas do aiatolá Ali Khamenei, o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e o general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas.

Retaliação

O aiatolá Khamenei, líder máximo do Irã, disse que Israel “abriu uma porta manchada de sangue” e prometeu retaliar os ataques. Pelo menos 100 drones foram lançados contra o território israelense ainda durante esta madrugada, mas todos foram abatidos pelo sistema de defesa antiaérea do país. Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ataque aconteceu porque Teerã estava perto de um “ponto sem volta” no desenvolvimento de armas nucleares. “Foi uma operação preventiva, essencial e sem prazo para terminar”, afirmou o premiê.

Acirramento

Desde o início da semana as tensões entre Israel e o Irã vinham crescendo por conta do fracasso nas negociações para um novo acordo nuclear entre Teerã e Washington que permitiria aos iranianos explorarem energia atômica sem desenvolver capacidade militar. Ainda na quinta-feira, o presidente americano Donald Trump afirmou que Israel poderia fazer um ataque contra as instalações nucleares iranianas.

Belicismo

Esta semana o Irã afirmou estar preparado para um ataque e ameaçou retaliar atingindo alvos americanos no Oriente Médio, levando os Estados Unidos a retirarem seu pessoal diplomático do vizinho Iraque. O secretário de Estado, Marco Rubio, negou nesta sexta-feira que os EUA tivessem conhecimento ou participação no ataque israelense.