O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural, diante das imagens que mostram a derrubada de uma palmeira na Via Chico Mendes, em Rio Branco, vai oficiar a Prefeitura de Rio Branco pedindo informações sobre a retirada da árvore.
Acompanhamento
O MPAC acompanha as obras de revitalização da Via Chico Mendes, incluindo a ciclovia. As imagens que mostram a derrubada da árvore serão anexadas ao procedimento instaurado.
Investigação
O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim informou, ainda, que o objetivo é verificar se ocorreu alguma ilicitude e qual a devida atribuição para apuração, além de obter informações sobre a motivação da retirada da árvore, e se houve autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, dentre outras questões.
Esclarecimento
Ainda ontem, 13, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), esclareceu que o motivo pelo qual levou à derrubada de algumas palmeiras-imperiais na Via Chico Mendes se deu pela atual condição em que as árvores se encontravam. Muitas delas já estavam condenadas e correndo o risco de tombarem.
Acompanhamento
Segundo o secretário da Semeia, Carlos Nasserala, desde o ano passado o corpo técnico de engenheiros da Secretaria tem feito um relatório de acompanhamento das mais de 100 palmeiras da avenida. Nelas foram identificadas sérias avarias em sua estrutura que comprometeram sua permanência na via.
Institucionalização
Ontem, quarta-feira, 13, o governador do Acre, Gladson Cameli, teve um encontro com o superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, para fortalecer laços institucionais e explorar perspectivas de investimentos na região, que está no mapa de responsabilidades da Suframa, atendendo toda a Amazônia Legal.
Anfitrião
Durante a visita, Bosco Saraiva expressou sua gratidão por ser recebido calorosamente pelo governador, um amigo de longa data, e enfatizou a importância de uma maior integração entre o Estado do Acre e a Suframa.
Cardápio
O encontro proporcionou uma oportunidade valiosa para apresentar as diversas possibilidades de investimento na região, incluindo incentivos fiscais para empresas na Amazônia e ações de interiorização executadas por meio de transferência de recursos da União.
Ação
“Estamos colocando em prática a integração regional. Estamos no Acre inaugurando uma série de visitas na área de nossa atuação, incentivando a criação e desenvolvimento de institutos que possam acessar os recursos da Lei de Informática, resultando em negócios e geração de emprego e renda. Por isso, fico muito agradecido pelo apoio que o governo do Acre deu a partir do governador para realizarmos esse evento com todo conforto”, conta Bosco.
Agenda
Além da visita ao governador, a passagem da comitiva liderada pela Suframa realiza em Rio Branco a 1ª Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento, em parceria com o Banco da Amazônia (Basa) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O evento foi criado pela Suframa para disseminar as vantagens de se investir na Zona Franca de Manaus (ZFM) e nas Áreas de Livre Comércio (ALCs), divulgar linhas acessíveis de financiamentos e fomentar o ecossistema de inovação local.
Intercâmbio
Ainda durante o encontro, o governador Gladson Cameli sublinhou a relevância da visita, enfatizando que o Acre necessita da presença e da colaboração da Suframa para alcançar seu pleno potencial de desenvolvimento econômico e social. Ele também anunciou sua intenção de visitar a sede da instituição em Manaus em breve para continuar aprofundando as conversas e abrir novas possibilidades de cooperação entre o Acre e a Suframa.
Missão
O hacker Walter Delgatti declarou, em depoimento à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que foi “cooptado” pela ex-presidente Jair Bolsonaro e pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para executar um plano com o objetivo de desacreditar as urnas eletrônicas. Preso na penitenciária de Araraquara, no interior de São Paulo, Delgatti falou aos deputados distritais por meio de videoconferência.
Sabotagem
Na sessão desta quinta-feira, o chamado “hacker da Vaza Jato” trouxe uma nova acusação contra a deputada do PL Carla Zambelli. Segundo ele, Carla lhe ligou no segundo turno das eleições para que ele tentasse derrubar o sistema do TSE durante a contagem dos votos. “No segundo turno, a Carla me ligou também. E me perguntou se eu conseguiria fazer um ataque de DDoS, que derrubasse o sistema que enviava os votos naquele dia. Porque, em 2020, teve um apagão e essa seria uma desculpa que eles poderiam utilizar — explicou Delgatti, que acrescentou: Eu falei que em cima da hora, eu não podia, porque não tinha as máquinas, as ferramentas”.
Serviços
Durante o depoimento, o hacker da Vaza Jato repetiu a versão que deu na CPMI do Congresso Nacional de que foi “contratado” por Zambelli para invadir o sistema do CNJ e inserir um mandado falso de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele está preso pela Polícia Federal em razão deste crime. Segundo Delgatti, a parlamentar Carla Zambelli lhe pagou R$ 3 mil pelos serviços e lhe prometeu um emprego.
Detalhamento
“Fui cooptado pela deputada Carla Zambelli onde recebi uma proposta para cometer irregularidades. Fui cooptado pelo ex-presidente em proposta semelhante à da Carla Zambelli. Confessei a invasão ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e também ao Telegram, fiz prova contra mim mesmo e os demais envolvidos. Pergunto aos senhores: quem está preso?, afirmou o chamado ‘hacker da Vaza Jato’ no início da sessão”.
Posição
A deputada já negou anteriormente ter feito a encomenda: — Eu gastaria R$ 3 mil para participar de uma brincadeira de mau gosto? Isso do CNJ é uma brincadeira de mau gosto. Eu não gastaria dinheiro para fazer uma brincadeira de mau gosto com o Moraes. Eu sou uma deputada séria , que sabe o que é certo e o que é errado — disse ela, que admitiu ter trazido Delgatti a Brasília para uma reunião no PL.
Teatro
Além da invasão ao banco de dados de mandados de prisão, Delgatti afirmou que foi acionado para participar de uma encenação em que, a partir de um código fonte, ele conseguiria manipular os votos de uma urna eletrônica conectada à internet. “Eles queriam que o povo visse o voto sendo alterado. Mas não consegui [fazer isso], porque eles não conseguiram uma urna”, disse o hacker.