O rompimento político entre o Palácio Rio Branco e o senador Alan Rick (UB), tem carreado apreensão a servidores públicos que são simpatizantes da candidatura do senadorao governo do estado em 2026.
SOS
Áudio de um aflito servidor do governo chega à coluna proclamando pavor diante da situação, revelando que se sente acuado ante possíveis retaliações: “Tô com medo, porque não tenho outra fonte de renda, né? E o pessoal sabe que simpatizo muito com o Alan; por mais que eu não seja indicação dele, ele é meu amigo; é uma pessoa que já foi lá em casa e tal. Mas vou ficar na minha”, pontuou o receoso servidor do estado.
Guilhotina
O relato corrobora com as afirmações ouvidas nos corredores das secretarias de que voltou o tempo da perseguição, quando servidores eram coagidos a seguir as pegadas dos govaernantes. Diz o interlocutor: “ Chegam desabafos de que o clima nas repartições públicas, remontando aos sinistros tempos de tensão diante das constantes investidas do grupo da vice-governadora. Dizem que ela já visita as secretarias se colocando como sucessora de Gladson, declarando que para que o trabalho do governador continue, é ela, Maiza, que estará no posto de governadora e por esse viés, precisa ser reeleita e continuar no cargo.
Sombras
E segue o assustado servidor: “Tô com medo, sabe? Se você olhar minhas redes sociais, até já comecei a postar as coisas falando da Mailza, tirando foto com ela. Porque se eu perder meu emprego, hoje, eu não tenho condições”, relatou. A coluna reserva a identidade do servidor, é claro, por motivos óbvios.
Mutirão
O governo do Acre deu um passo fundamental para enfrentar a questão das filas, exames complementares e consultas especializadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Ontem, sábado, 8, em Rio Branco, a vice-governadora e também secretária de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis (PP), lançou o Mutirão de Consultas Ambulatoriais em Reumatologia, promovido pela Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), com apoio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Suporte
ação conta com o atendimento de quatro reumatologistas da rede estadual de saúde neste final de semana. Hoje, 90 pacientes serão atendidos, e no domingo, 9, mais 120 pacientes. Ao todo, mais de 200, especialmente mulheres, devem receber os atendimentos médicos. Serão priorizadas consultas para quem tem lúpus, artrite reumatoide, espondilite e fibromialgia.
Contentamento
O titular da Sesacre, Pedro Pascoal, falou com regozijo dos avanços experimentados na saúde do Acre, citando como exemplo o Opera Acre, o aumento de cirurgias eletivas realizadas e a redução nas filas de espera por Programa Nacional de Redução das Filas (PNRF), detalhando, ainda, as expectativas e estratégias para ampliar os serviços de saúde.
Modelo
Pascoal informou, ainda, que “o Ministério da Saúde consolidou o Acre como referência nacional na expansão cirúrgica pelo SUS. No Acre, o número de procedimentos pelo PNRF cresceu 27,6% entre 2023 e 2024, aumentando de 10,3 mil para 14,8 mil, resultado do trabalho da gestão do governador Gladson que tem essa sensibilidade, a vice-governadora Mailza que apoia essas ações, nos dá condições para executar e nossa equipe. Já estamos levando serviços de saúde especializados para o interior, ao invés de trazer os pacientes para a capital”, pontuou Pedro Pascoal.
Vistoria
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre e deputado federal, Zé Adriano (PP), liderou uma comitiva de diretores da FIEAC e presidentes de sindicatos industriais em nova vistoria, neste sábado, 8, à ponte sobre o Rio Caeté, em Sena Madureira.
Limitação
A ponte está interditada parcialmente, com tráfego liberado somente para veículos leves. Caminhões atravessam utilizando uma balsa. Caminhões atravessam utilizando uma balsa. Porém, em conversa com moradores da região e com caminhoneiros, José Adriano ficou preocupado ao ouvir relatos de que a interdição para veículos pesados tem ocorrido somente durante o dia. No período noturno, caminhões com cargas pesadas têm utilizado a ponte, e não a balsa.
Estrangulamento
Também acompanharam a agenda o prefeito do município, Gerlen Diniz (PP), e o secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanípal Mesquita. “Para a nossa surpresa, a balsa não funciona à noite. Além disso, solicitamos apoios provisórios, tendas, sinal de internet e tudo isso não veio. Vamos pedir uma nova reunião com a bancada federal, com o Dnit e governo do Estado para buscarmos uma solução para todos esses problemas. Precisamos de um laudo conclusivo”, pontuou Zé Adriano.
Solução
O prefeito Gerlen Diniz também mostrou-se preocupado com a situação e falou que espera o apoio da bancada federal para buscar soluções. “É uma situação bem difícil para o empresariado, diversas carretas precisam atravessar diariamente. É inusitado que de dia os caminhões utilizem balsa e durante à noite os veículos pesados passem pela ponte. Não queremos que a ponte seja totalmente interditada, mas sim de uma solução”, frisou o gestor.
Novo líder
O vereador Rutênio Sá (UB) informou que recebeu o convite do prefeito Tião Bocalom (PP), e aceitou, para ser o líder do paço municipal rio-branquense na Câmara Municipal de Rio Branco.
Rutênio está em seu segundo mandato de vereador e terá como missão alinhar as pautas do Executivo junto à base do prefeito no Legislativo municipal, uma tarefa nada fácil.
Na pista
O cantor Gusttavo Lima emergiu nesta semana como presidenciável. Sem partido, sem atuação política para além da de soldado na linha de frente da guerra cultural bolsonarista, o cantor, que tem 12,5 milhões de ouvintes mensais no Spotify, surge como a mais nova força da direita na pesquisa Quaest divulgada na última segunda-feira,3.
Surpresa
Se o presidente Lula aparece com folga na preferência dos eleitores nos quatro cenários que combinam como opositores Tarcísio de Freitas (Republicanos), Gusttavo Lima (Sem Partido), Pablo Marçal (PRTB), Eduardo Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União), as intenções de voto no cantor mineiro radicado em Goiânia foram a maior surpresa do levantamento.
Negativa
Em nota divulgada na noite de sexta-feira, 7, a Casa Civil do governo Lula negou que haja um estudo sobre um possível aumento no valor do Bolsa Família. “A Casa Civil da Presidência da República informa que não existe estudo no governo sobre aumento do valor do benefício do Bolsa Família. Esse tema não está na pauta do governo e não será discutido”, diz a nota do ministério de Rui Costa.
Conjectura
Tal possibilidade foi levantada, em entrevista à Deutsche Welle, pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), que afirmou que a medida poderia ser tomada para enfrentar alta no preço dos alimentos. A equipe econômica se surpreendeu com a fala de Wellington Dias, cuja pasta é responsável pelo programa. Um aumento no benefício social precisaria ser incluído no orçamento federal, o que implicaria em corte de gastos em outra rubrica ou maior arrecadação.
Firulas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira que vai assinar um decreto contra os canudos de papel ecológicos promovidos por seu antecessor, Joe Biden, no que ele chama de “volta ao plástico”. Trump chamou de “ridícula” a pressão de Biden por canudos de papel que, segundo ele, “não funcionam”. No ano passado, o democrata havia anunciado um plano para acabar com produtos de plástico de uso em repartições federais até 2027, e em todas as agências do governo até 2035.
Regulação
Em julho, a gestão Biden também publicou um relatório de 83 páginas defendendo uma regulação mais rígida aos fabricantes desses produtos, o que provocou debates acalorados nas redes sociais. Esta será mais uma medida do governo Trump na contramão das políticas ambientais.
Contramão
Defensor de carros a combustão e perfuração de novos poços de petróleo em sua campanha eleitoral, o presidente voltou a retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, que visa limitar o aumento do aquecimento global em até 1.5°C, como já tinha feito em seu primeiro mandato.
Efeito nocivo
A propósito do presidente americano, as novas ameaças tarifárias feitas por Trump repercutiram negativamente no mercado financeiro nesta sexta-feira. O republicano disse que pretende anunciar tarifas recíprocas a vários países na próxima semana, acrescentando que os impostos adicionais podem ajudar a reduzir o déficit orçamentário do país. A moeda americana subiu 0,51%, a R$ 5,7930.
Balanço
Na semana, no entanto, acumulou queda de 0,76%. O Ibovespa também respondeu mal ao anúncio, caindo 1,27%, aos 124.619,40 pontos. Com isso, interrompeu uma sequência de quatro semanas em terreno no positivo, fechando no vermelho pela primeira vez em 2025, com perda semanal de 1,20%. Em Wall Street, os principais índices também fecharam em baixa. Dow Jones recuou 0,99%, S&P 500 caiu 0,95% e Nasdaq registrou perda de 1,36%.