Na noite do último sábado, 18, em Cruzeiro do Sul, o governo, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), no ato representada pelo secretário Assurbarnípal Mesquita, proporcionou ao setor industrial do Juruá uma noite de homenagens aos empreendedores daquela região.
Reconhecimento
A atividade remete as comemorações do Dia da Indústria, marcado para o dia 25 de maio. “O governo reconhece a importância do setor como um dos pilares do crescimento econômico e regional. A demanda por trabalhadores qualificados estimula a capacitação profissional, com programas de treinamento e parcerias com instituições educacionais, resultando em uma força de trabalho mais qualificada e preparada para os desafios do mercado” ratificou o titular da Seict Assurbanípal Mesquita.
Produção
Na ocasião, foi assinado o termo de cessão para a criação de um viveiro municipal, destinado a produção de mudas de espécies nativas, frutíferas, ornamentais, paisagísticas e madeireiras. A assinatura do termo é oriunda da parceria com a Prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Inclusão
“Os setores industriais têm transformado comunidades inteiras, promovendo um ciclo virtuoso de prosperidade e desenvolvimento sustentável, somos parceiros dos trabalhadores e empreendedores que impulsionam a nossa economia”, pontuou o prefeito Zequinha Lima, presente no evento.
Avanços
“Hoje é um dia muito especial, tivemos um ganho para a cooperativa do café, o governo cedeu-nos um terreno para a cooperativa”, destacou Jonas Lima presidente da CooperCafé. “Cruzeiro do Sul é o polo representativo industrial do Juruá, vamos trazer ações do sistema industrial, com capacitações profissionais e o uso de ferramentas para proteger os empregos da região, por meio das compras governamentais”, pontuou José Adriano Ribeiro, presidente da Federação das Indústrias.
Apoio
Ainda sobre Cruzeiro do Sul, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) atendeu pedido do presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, e inaugurou na sexta-feira, 17, uma base de apoio do órgão na cidade de Cruzeiro do Sul.
Comando
O ex-superintendente regional do DNIT, Carlos Henrique de Assis Moraes, irá ser o coordenador do escritório do DNIT no Juruá. Carlos era o superintendente na época em que Luiz Gonzaga solicitou a instalação da base em Cruzeiro do Sul.
Praticidade
“A instalação do escritório do DNIT em Cruzeiro do Sul será importante para agilizar as obras de recuperação das estradas na região e também o projeto de construção da rodovia que ligará o Acre à Pucallpa. Com a instalação de um núcleo em Cruzeiro do Sul não será mais preciso que engenheiros precisem vir de Rio Branco atender demandas no Juruá”, comemorou Luiz Gonzaga.
Causa
Luiz Gonzaga tem como uma de suas bandeiras de mandato a defesa das BR-364 e 317. O parlamentar tem liderado comitivas acreanas até Brasília com o objetivo de discutir investimentos e melhorias para as rodovias no estado. Além disso, o deputado tucano participou de inúmeras agendas no Peru com o objetivo de reforçar a necessidade de construção da estrada que ligará Cruzeiro do Sul a Pucallpa, incentivando a geração de emprego e renda ao povo acreano.
Foco
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem evitado mostrar sinais de animação nas pesquisas que testaram seu nome contra o de Lula em uma eventual disputa pela presidência. O pupilo de Bolsonaro segue dizendo a aliados que “está totalmente focado em São Paulo” e tenta sinalizar que não avalia concorrer ao Palácio do Planalto em 2026.
Posições
Aliados de Tarcísio relataram, porém, que o governador já disse, em mais de uma ocasião, que, “se o cavalo passar selado” na próxima eleição presidencial, ele montará. A última pesquisa Quaest disponibilizada ao público apontou que hoje Lula está 6 pontos percentuais à frente da eleição de Tarcísio nas intenções de voto para 2026. O petista aparece com 46% e Tarcísio, com 40%.
Cenário
Pesquisas encomendadas pelo PL mostram números parecidos. O levantamento da Paraná Pesquisas revelado pela coluna revelou que, no mês passado, Lula estava cinco pontos à frente Tarcísio. Em janeiro essa diferença era de 21 pontos percentuais.
Racionalidade
Como parte da resposta das instituições à catástrofe no Rio Grande do Sul, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) propõe mudar a Constituição para reservar ao menos 10% das emendas parlamentares em projetos voltados à mitigação das mudanças climáticas.
Adaptação
A alteração seria feita por meio de uma emenda modificativa à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 44/2023, de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS). O texto atual prevê a reserva de 5%.
Teor
“Deverá ser feita, a critério do deputado ou senador, a reserva de, no mínimo, 10% do valor disponibilizado às suas emendas para o enfrentamento a projetos socioambientais ou destinados a mitigar os efeitos das mudanças climáticas, inclusive na prevenção e contenção”, diz a minuta da emenda.
Operacionalização
A FNP ainda propõe que Estados e municípios possam, em situações de emergência, fazer a transferência especial de recursos financeiros. Seria uma espécie de Pix, feito de forma voluntária. “Temos cidades no Nordeste que querem doar para o Rio Grande do Sul em dinheiro. Hoje, o arcabouço legal não permite isso”, afirmou o secretário executivo da entidade, Gilberto Perre.
Adiamento
O Ministério do Meio Ambiente, chefiado pela ex-senadora acreana Marina Silva, conseguiu um novo adiamento da votação de um projeto que tira parte do seu controle no Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, o Fundo Clima, que tem R$ 10,1 bilhões disponíveis para aportes.
Entendimento
O entendimento sobre a gerência do Fundo passa, também, por outra acreana, no caso a deputada federal Socorro Neri (PP). A secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, negocia mudanças no parecer com a deputada Socorro Neri, que vem a ser a relatora do projeto na Comissão de Meio Ambiente. Por enquanto, não há nova data para votação. A proposta já foi retirada de pauta duas vezes a pedido da congressista.
Pano de fundo
O texto original do projeto, de autoria do vice-líder do governo José Nelto (PP-GO), prevê que o Fundo Clima deixe de ser vinculado e coordenado somente pelo Ministério do Meio Ambiente, e tenha a gestão dividida com o Ministério do Desenvolvimento Regional. A matéria tramita desde 2022 e foi resgatada em meio às medidas para socorro Rio Grande do Sul, porque autoriza o uso dos recursos para ações de enfrentamento a desastres naturais. Pela regra atual, o Fundo Clima tem uso exclusivo para financiar projetos, estudos e empreendimentos de mitigação e adaptação das cidades às mudanças climáticas.
Propósito
“Não há, de minha parte, intenção de esvaziar o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Estamos trabalhando com a Secretária Ana Toni no ajuste do substitutivo de modo a fortalecer o Fundo Nacional de Mudança do Clima”, disse Socorro Neri quando indagada acerca da gestão do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. Questionado, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu se tentará manter a exclusividade da vinculação do Fundo Clima ou da coordenação do comitê gestor desse recurso.