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Jamaxi

Homem ao mar 

Homem ao mar 

A pacificação nas hostes do PP está longe de acontecer. Hoje, 15, foi veiculada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) a exoneração de John Douglas da Costa Silva. Ele ocupava o cargo de secretário de Empreendedorismo e Turismo no governo de Gladson Cameli e era uma indicação da senadora Mailza Gomes, que trava luta intestina com o governador Gladson Cameli para comandar os progressistas. 

Sequelas 

Douglas assumiu o cargo em outubro do ano passado, depois da saída da secretária Eliane Sinhasique. O governo não explicou os motivos da exoneração e nem definiu quem irá ocupar o cargo deixado pelo gestor. Como diz o ditado popular, na briga entre o mar e o rochedo, termina sobrando para o marisco. 

Andar com fé 

A propósito da senadora Mailza Gomes (PP), ontem, em um almoço com pastores evangélicos, a senadora falou sobre a disputa eleitoral que se propões (a reeleição), os desafios que encara à frente do Progressistas, partido que preside no Acre, e recebeu apoio em massa de todos os missionários presentes.   

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Apoio 

Ainda sobre o PP, ontem, em reunião que teve lugar na sede do PP, aqui na capital, deputados e prefeitos do partido assinaram nota onde pedem que o governador do Acre, Gladson Cameli, seja guindado à direção da sigla, contrapondo-se, por óbvio, as intenções da senadora Mailza Gomes de continuar presidindo a agremiação.

Cenário 

Segundo a nota, as lideranças consideram uma série de medidas que fazem de Cameli a figura certa para dirigir a sigla. Dentre os prefeitos eleitos pelo PP em 2020, apenas Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco, não subscreveu a nota, tampouco se fez presente na reunião. Os signatários entendem que a Direção Nacional deve levar em consideração a trajetória vitoriosa de Gladson representando o partido, sopesando o fato de nunca ter sido derrotado em uma disputa e ter levado a agremiação até o Palácio Rio Branco nas eleições de 2018. 

Chancela 

A nota foi assinada pelos prefeitos Zequinha Lima ( Cruzeiro do Sul), Kiefer Cavalcante (Feijó), Rosana Gomes (Senador Guiomard), Bené Damasceno (Porto Acre), Toscano Velozo (Manoel Urbano), e pelos deputados José Bestene, Nicolau Júnior, Gehlen Diniz, Manoel Moraes e Maria Antônia.

Troca de posições

O nome de Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, voltou a ganhar força nos últimos dias para ser a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL-RJ) que disputará a reeleição. Até o momento, o principal cotado é Walter Braga Netto (PL), general da reserva e ex-ministro da Defesa. No entanto, líderes do PP, PL e Republicanos estão defendendo incisivamente que o presidente opte pela ex- ministra para tentar melhorar sua proximidade junto às eleitoras e angariar votos femininos.

Objetivo

As últimas pesquisas de intenção de voto que mostraram uma estagnação nos números do presidente Jair Bolsonaro e a possibilidade de o ex-presidente Lula vencer, inclusive, no primeiro turno fizeram com o que centrão voltasse a insistir com Bolsonaro sobre a opção de vice. Na última pesquisa Datafolha, Lula teve 54% dos votos válidos e Bolsonaro 30%. Entre as mulheres, o petista vence de 49% a 23%.

Stand by

Na terça-feira (14), Bolsonaro falou a jornalistas no Palácio do Planalto sobre a escolha de seu vice. Ele disse que Braga Netto é “um nome que é palatável, é um nome de consenso, que sabe conversar com o Parlamento. É um colega meu da Academia Militar, um ano mais novo que eu. Ele pode ser o vice”. No entanto, o presidente também acrescentou: “alguns querem a Tereza Cristina, um excelente nome também. Mas isso vai ser definido mais tarde”. Até o momento, Tereza Cristina faz pré-campanha por uma vaga no Senado por Mato Grosso do Sul.

Assombração

Desde fevereiro, porém, a escolha de Braga Netto já era dada como certa nos bastidores mesmo que ainda não tenha sido anunciada oficialmente. A decisão de Bolsonaro, junto ao seu círculo mais próximo, foi alimentada por uma teoria que soa quase como conspiração. Na visão de Bolsonaro, a escolha de um vice que integrasse os partidos do centrão fazia com que o presidente temesse sofrer uma tentativa de golpe seis meses depois em um eventual novo mandato.

Pânico

A última pesquisa Datafolha e as demais que saíram nos últimos dias deixaram os bastidores da campanha de Bolsonaro em alerta. A ala política avalia que o quadro é muito difícil e está discutindo medidas para tentar melhorar os números. Um dos pontos discutidos é a agenda do presidente.

Tensão

Também existem conflitos dentro da família Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) critica as ações da ala política e as inserções na televisão e defende que o presidente continue falando para sua base junto às redes sociais. Já a ala política, que conta com apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha, acredita que é necessário. 

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Aproximação 

Um programa de combate ao desmatamento desenvolvido por Marina Silva (Rede) quando estava à frente do Ministério do Meio Ambiente foi incluído na prévia do plano de governo da chapa presidencial encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que tem o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice. 

Parceria 

De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, além da ação ambiental, a inclusão do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) no programa de governo visa angariar o apoio da ex-ministra à chapa Lula-Alckmin.

Cupido 

Segundo a reportagem, as bases do PPCDAm que foram incluídas no documento foram enviadas aos partidos por iniciativa de Pedro Ivo, dirigente da Rede e defensor da reconciliação entre Marina e o ex-presidente Lula. 

Convescote 

Apesar da inclusão da proposta, que teve o apoio de todos os partidos que formam a aliança em torno da chapa PT-PSB, Marina e Lula ainda não definiram uma data para realização de um possível encontro visando aparar as arestas e formalizar uma aliança para o pleito de outubro. A inclusão da proposta teve apoio de todos os partidos da aliança.