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Jamaxi

Homem ao mar

O vice governador Wherles Rocha (PSDB), hoje (13), cedo da manhã, postou vídeo do jornalista Weverton Oliveira dos Santos, o Silvio Santos Oliveira, lotado na Secretaria de Comunicação do Estado, onde este vocifera contra a postura do governador Gladson Cameli (PP) e comunica sua exoneração dos quadros de comissionados do governo do estado. 

Alarido 

Dias atrás Silvio já tinha freqüentado grupos do Whatssap dizendo-se Camelista raiz e tecendo censura ao comportamento administrativo do governador Gladson Cameli, que, segundo o decapitado, estaria a preencher os quadros administrativos da gestão com adversários políticos. 

Curiosidade 

Na postagem que introduz o vídeo, Rocha, em texto, também faz indagações: “Seria o Sílvio uma vítima da Fênix/Avancard ou da “democracia” petista que está se enraizando no governo? Não descarto a possibilidade de serem as duas coisas. A verdade é que episódios como esse servem para tentar calar aqueles que discordam dos rumos que estamos tomando, algo muito semelhante ao que ocorria nos governos da Frente Popular”.

Queixumes 

O deputado Daniel Zen, candidato a prefeito de Rio Branco pelo Partido dos Trabalhadores (PT), recorreu a sua conta no Twitter para deitar reclamação contra pesquisas de intenção de votos que, no seu entender, não espelham a realidade. 

Objeto 

Zen faz referência ao levantamento do Real Time Big Dada, que, segundo o deputado, foi encomendada e paga pelo concunhado de Roberto Duarte (MDB) e a pesquisa do Instituto Haverroth, que no seu entendimento foi paga por padrinhos de Minoru Kinpara (PSDB).

Postagem 

Eis a mensagem: “a pesquisa Real Time Big Data, encomendada e paga pelo concunhado do candidato do MDB, ele aparece bem. Na do Instituto Haverroth, paga pelo padrinho do candidato do PSDB, é ele quem lidera. Só acredito em pesquisa feita por quem não tem relações com os candidatos em disputa...”

Ladeira abaixo 

Ainda sobre a pesquisa do Instituto Haverroth de Política, Estatística e Comunicação, de Porto Velho (RO), divulgada no último domingo (11), esta aponta que o candidato tucano Minoru Kimparaperdeu mais de 10% do seu recall eleitoral entre junho e outubro. 

Fotografia 

Em junho, levantamento do mesmo Instituto Haverroth apontava o candidato tucano com 38,2% das intenções de votos. Agora, na pesquisa divulgada domingo último Minoru aparece com 27,7%.

Ranking 

Ainda nessa pesquisa, Socorro Neri (PSB) aparece com 19,8%; Tião Bocalom (PP) com 19,0%; Roberto Duarte (MDB) com 10,5%; Daniel Zen (PT) 3,5%; Jamys Asfoury (PSC) 2,6% e Jarbas Soster (Avante) 2,1%. 


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Vai vendo 

No lançamento do livro de Michel Temer (na foto com o general Eduardo Villas Bôas), “A Escolha”, ontem, segunda (12), o jornalista Denis Rosenfield contou que, em 2015, um ano antes do impeachment, o então comandante do Exército, Eduardo Villas-Bôas, lhe procurou para saber de Temer.

Álibi 

Os militares estavam “preocupados com o país”, segundo Rosenfield. Ele marcou um encontro sigiloso com o então vice-presidente.  Segundo Rosenfield, além de Villas-Bôas, também participou da reunião o chefe do Estado Maior, Sergio Etchegoyen, que depois se tornaria ministro de Temer. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

Caminhos 

O livro é uma entrevista de Temer gravada em 2018. O ex-presidente revelou à Folha que os militares lhe ajudaram em pelo menos duas ocasiões. Durante rebeliões em presídios, em 2016, e em GLOs (Garantia da Lei e da Ordem), como a do Rio, em 2017.

Nova visão 

O FMI (Fundo Monetário Internacional) defende que os governos aumentem a progressividade de suas cargas tributárias como uma forma de lidar com o crescimento do endividamento público, resultado das medidas de resposta à pandemia do coronavírus.

Cenário 

O fundo também alerta para o crescimento da pobreza extrema e da desigualdade no pós-pandemia. O organismo multilateral melhorou nesta terça-feira (13) sua projeção para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) mundial em 2020, para queda de 4,4%, ante recuo de 5,2% previsto em junho.

Danos amenizados

Para 2021, o FMI projeta um crescimento de 5,2% da economia mundial, ligeiramente abaixo dos 5,4% esperados antes. Com o crescimento projetado, o PIB mundial em 2021 estaria 0,6 ponto percentual acima do nível de 2019.

Recomposição 

Na semana passada, o FMI já havia revisado sua projeção para o desempenho do PIB brasileiro, para queda de 5,8% em 2020, ante recuo de 9,1% esperado em junho. Para 2021, a estimativa agora é de um crescimento de 2,8% da economia brasileira, ante 3,6% anteriormente.

Enxugamento 

Segundo o fundo, medidas para ampliar a base tributária podem incluir ainda a redução de incentivos fiscais para empresas, impor limites para deduções de imposto de renda para pessoas físicas e instituir impostos sobre valor agregado onde ele ainda não existe –caso do Brasil, onde a criação de um IVA é tema da reforma tributária parada no Congresso.

Efeito e causa 

Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com o Instituto de Radioproteção e Dosimetria constatou que o comportamento do presidente Jair Bolsonaro ajudou na propagação do covid-19.

Postura 

Sem máscara, Bolsonaro abraçou, carregou crianças, posou para fotos e provocou aglomerações, antes e também depois de ter sido infectado. E seu exemplo, e também a maneira como tratou o coronavírus - que não passaria de uma gripezinha -, ajudou a aumentar a pandemia no Brasil.

Metodologia 

O levantamento cruzou os dados de expansão da doença com o resultado da votação em primeiro turno nas eleições presidenciais de 2018 nos 5.570 municípios do país. Conclusão: há uma correlação entre a preferência por Bolsonaro e a expansão da Covid-19. Para cada 10 pontos percentuais a mais de votos para Bolsonaro há um acréscimo de 11%  no número de casos de vírus e de 12% no número de mortos, segundo o jornal Folha de S. Paulo. 

Potencialização 

O estudo mostrou que a Covid-19 causa mais estragos nos municípios mais favoráveis ao presidente Bolsonaro. Podemos pensar que o discurso ambíguo do presidente [e a sua postura] induz seus partidários a adotarem com mais frequência comportamentos de risco e a sofrer as consequências. 

Referendo 

Outro estudo da Universidade Federal do ABC, Fundação Getúlio Vargas e Universidade de São Paulo chegou à mesma conclusão. Nas ocasiões em que Bolsonaro minimizou a pandemia , o isolamento social diminuiu – e mais pessoas se contaminaram e morreram nos locais em que ele foi mais votado.