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Jamaxi

Harmonia

Harmonia

A expressão de amizade e a convivência fraterna que permeou o encontro do governador Gladson Cameli (PP) e o senador eleito Alan Rick (UB), durante solenidade ocorrida na tarde de ontem, quarta-feira, 26, no Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública e Justiça (Cieps), denota que o governante e o senador caminharão politicamente juntos nos próximos quatro anos.    

Compromisso 

Alan, por reiteradas vezes, já expressou que o compromisso dos mandatos de deputado federal que já cumpriu e o senatorial que cumprirá nos próximos oito anos é com o Acre e que as quizílias políticas que marcaram a recente disputa eleitoral, quando por circunstâncias de cunho partidário o governador alinhou-se à candidatura de Ney Amorim (Podemos), findaram no dia 3 de outubro, quando as eleições no Acre tiveram definição. 

Racionalidade 

Por seu turno, o governador Gladson Cameli guarda entendimento que não pode prescindir do exponencial aliado na defesa dos interesses da sua administração junto ao governo federal, fincando-se, a partir daí a parceria da lógica. 

Pega na mentira

O Secretário de Estado de Educação, Cultura e Esportes, Aberson Carvalho, tendo presente a circulação de informações por meio de vídeos e em grupos de WhatsApp acerca do pagamento do abono salarial aos servidores da Educação nos próximos dias, esclarecer que: 1.Trata-se de notícia falsa; 2. Em nenhum momento houve pronunciamento ou notícia veiculada pelos meios de comunicação oficiais do governo nesse sentido; 3. O interesse do governo do Estado em oferecer abono aos servidores da Educação é total e, quando for possível, será realizado; 4. Estão sendo feitos todos os levantamentos necessários em busca dessa possibilidade, que, caso ocorra, será apenas ao final do ano, e de forma alguma é possível prever valores agora;

Compromissos 

Por fim, a SEE esclarece, ainda, que estará abrindo Processo Administrativo Disciplinar para apurar a divulgação de notícias falsas entre os servidores, visto que trata-se de ato considerado criminoso atualmente e reafirma o compromisso, o respeito e a responsabilidade com o erário público e com os servidores que árdua e diuturnamente trabalham em prol da Educação em nosso estado.

Vai que cola 

O jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, o Crica, do site Ac24horas, divulga informação de que o ex-deputado petista Ney Amorim, que foi derrotado na disputa do Senado pelo Podemos, já pensa nas eleições de 2024 onde pretende disputar o cargo de prefeito de Rio Branco. 

Rotação partidária 

Segundo o jornalista, Ney prepara um projeto político que o coloque em evidências nos próximos dois anos para poder disputar a prefeitura. Uma dessas ações seria sua filiação ao Progressistas, partido do governador reeleito Gladson Cameli. 

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Caindo na real

Na reta final da campanha, muitos gestores de renda variável pró-Jair Bolsonaro (PL) ainda tentam manter a chama da esperança na reeleição acesa, mas, aos poucos, vai se disseminando uma percepção de que o quadro da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa ter se tornado irreversível. 

Jogo jogado 

O balde de água fria veio no último domingo, quando Roberto Jefferson (PTB) disparou tiros de fuzil e jogou granadas contra policiais federais no interior do Rio. Na segunda (24), o Ipec mostrou Lula com 50% e Bolsonaro com 43% dos votos totais.

Sintomas

O sintoma mais aparente dessa decepção é a pancadaria das ações de empresas estatais. A Petrobras derreteu mais de 10% nos três pregões desta semana. O Banco do Brasil caiu 12%. Em linguagem de gente: as ações das empresas estatais estão caindo porque há uma percepção de que aumentou a chance de o PT ganhar a eleição e um governo do partido tende a ter mão pesada para intervir nas empresas controladas pela União.

Percepção 

Há um entendimento que, se o PT não promover nenhum cavalo de pau na economia, o Brasil tem condições de receber um fluxo de investimento externo maior, porque vai se livrar da incômoda pecha de pária em questões importantes para o capitalismo global, como a preservação da Amazônia. É uma posição compartilhada por grandes investidores e membros dos conselhos de empresas listadas na B3, que têm se aproximado de Lula nas últimas semanas, após o voto em Simone Tebet (MDB) no primeiro turno.

Fluxograma 

Há fatores estruturais que favorecem a tese de fluxo de capital externo em ativos brasileiros com o provável aperto nas taxas de juro dos Estados Unidos no futuro próximo. Para quem olha de fora, o Brasil é o único grande mercado emergente que combina tanto uma grande indústria de exportação de commodities (agro e mineração) com taxas de juros de dois dígitos. Tanto no mercado de títulos de dívida quanto no câmbio, o Brasil tem atraído mais atenção do que os pares emergentes.

Sinais 

A grande questão é que, para um pedaço do PIB que tem conversado com interlocutores do PT, Lula ainda não fez uma sinalização concreta de como será a condução da economia em um novo mandato. O discurso do ex-presidente —lembrando que teve superávit em seus dois mandatos e mantendo a inflação sob controle— é considerado propositalmente vago. 

Variáveis 

O que existe é uma gigantesca bolsa de especulações sobre quem será o próximo ministro da Economia, com base nas conversas entre empresários, banqueiros e o próprio Lula ou emissários do PT, como Fernando Haddad e o ex-ministro Alexandre Padilha —este último um dos nomes tidos como mais fortes para atender a fórmula de ter “político” no comando do ministério e uma equipe de técnicos logo abaixo. Enquanto o próprio Lula não falar (porque é assim que as coisas funcionam no PT), os nomes ventilados para comandar a economia são apenas espuma. Falta, é claro, também combinar com o eleitor no domingo.

Clima nas alterosas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% das intenções de voto em Minas Gerais e lidera a disputa ao Palácio do Planalto, ante 40% do presidente Jair Bolsonaro (PL), no segundo maior colégio eleitoral do País, aponta pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quinta-feira, 27.

Dados adicionais 

Ainda segundo o levantamento, 8% não sabem e 7% votarão branco ou nulo. Nos votos válidos, Lula vence Bolsonaro por 53% a 47%. Mesmo com o apoio formal do governador do Estado reeleito no primeiro turno, Romeu Zema (Novo), a Bolsonaro, a pesquisa mostra que 25% dos eleitores de Zema irão votar em Lula, enquanto 7% dos eleitores de Alexandre Kalil (PSD), derrotado em 2 de outubro, votarão no chefe do Executivo federal.

Indicador

Tradicionalmente, o candidato à Presidência que vence em Minas Gerais acaba vencendo a eleição. De 1945 até hoje, apenas uma vez a regra não se confirmou, quando Getúlio Vargas foi derrotado no Estado, mas venceu o pleito nacional.