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Gratidão

Gratidão

O prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), realizou uma visita a Brasília nesta quarta-feira (30) para agradecer o apoio que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) emprestou a sua campanha.

Divulgação

Acompanhado do senador Marcio Bittar (União Brasil), um dos apoiadores mais importantes na campanha de reeleição, Bocalom gravou um vídeo ao lado de Bolsonaro em um momento de agradecimento e divulgou em suas redes sociais.

Merci

“O que eu vim aqui mesmo foi para agradecer imensamente ao senhor, a nossa primeira dama, por vocês estarem com a gente lá, tantos dias. Muito obrigado, de coração, isso foi fundamental para que a gente pudesse ganhar essa eleição no primeiro turno”, disse o prefeito.

Confluência

Ainda durante o encontro, Jair Bolsonaro destacou o impacto e os resultados na campanha de Bocalom, daqueles que compartilham seu ideário político, que culminou na reeleição do atual chefe do Executivo Municipal de Rio Branco. No dizer de Bolsonaro, o resultado das urnas foi “a colheita do trabalho conjunto”.

Desempenho

Se não fosse o bom trabalho que vocês fizeram lá, não adiantava a nossa pequena força. O que a gente faz é uma pequena força, o mérito é todo de vocês. Eu não cumprimento, não sei vocês, mas o povo lá de Rio Branco, que obviamente terá o bom trabalho continuado”, declarou Bosonaro, tendo como interlocutores Bittar e Bolsonaro.

Marcio Bittar, por sua vez, ressaltou a importância do gesto de gratidão. “Pedir é muito bom e agradecer é melhor ainda”, afirmou.

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Doces lembranças

O Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Desembargador Júnior Alberto, viveu um momento especial e de profunda gratidão ao receber a visita, na tarde da última terça-feira, 29, de sua professora de primeiro grau, Dolores da Paixão Vasconcelos Alexandrino, que lecionou para ele nos tempos em que estudava no Instituto Odilon Pratagi (IOP), em Brasileia.

Precursora

Dolores da Paixão, figura emblemática na educação do município, acompanhou de perto os primeiros passos de Júnior Alberto, ajudando a moldar os valores que ele carrega até hoje. Na ocasião, a jornalista Jane Vasconcelos, filha da professora e responsável por um livro que contará a trajetória de Dolores, entrevistou o Desembargador. O depoimento do Desembargador Júnior Alberto irá integrar a obra, que destaca a importância de sua mãe para a educação em Brasileia e no Acre.

Guia

Em um depoimento emocionado, o Desembargador Júnior Alberto destacou o papel icônico de sua professora na formação de seu caráter. “A Professora Dolores é um ícone, uma pessoa cuja simples presença já impunha respeito onde chegava. Ela é uma mulher de família, uma profissional exemplar, que sempre intervinha para manter a disciplina e jamais deixava as coisas seguirem de qualquer maneira”, declarou o magistrado. Ele ressaltou que os ensinamentos de Dolores sobre respeito ao próximo, à família e a dedicação aos estudos foram lições fundamentais para sua vida.

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Interesses

De olho em seus interesses políticos e em cargos na Câmara dos Deputados, dois partidos antagonistas, PL e PT, decidiram apoiar o mesmo candidato à presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), indicado por Arthur Lira (PP-AL). O compromisso de adesão do PT foi expresso na figura da presidente da sigla, deputada feeral Gleisi Hoffmann, em entrevista coletiva concedida ontem, 30.

Martelo batido

O PL tem 92 deputados, enquanto a federação liderada pelo PT tem 80. O MDB, que conta com 45, também chancelou Motta, assim como o Podemos. A bancada do PT se reuniu ontem com o candidato e, após o aval do presidente Lula, fechou o apoio, apesar do incômodo de petistas com a decisão de Lira de criar uma comissão especial para debater o projeto de lei para anistiar golpistas do 8 de janeiro de 2023.

A fórceps

O PL também tem críticos a Motta, mas formou maioria e o apoio está decidido, segundo o líder do partido, Altineu Côrtes (RJ). Deputados da sigla tinham entregado uma lista de prioridades ao candidato, incluindo o PL da Anistia. A tramitação do projeto, que seria votado na Comissão de Constituição e Justiça, agora depende da criação da comissão especial pelo presidente da Câmara. Membros do PT queriam que Motta se comprometesse a não pautar a anistia se eleito, o que não ocorrerá. Petistas também se incomodam com sua intimidade com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e com Ciro Nogueira, presidente do PP, que também avalizou o candidato.

Acomodação

Ao PT, Motta ofereceu o comando da 1ª Secretaria da futura Mesa Diretora da Câmara. Hoje, o partido tem a 2ª Secretaria. Além disso, a sigla negocia a indicação a uma vaga no Tribunal de Contas da União, que poderia ser da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ou do líder na Câmara, Odair Cunha (MG). Além da votação do projeto que pode anistiar golpistas condenados, o PL quer a vice-presidência da Mesa Diretora e mais espaço em comissões importantes.

Precaução

Lula tem repetido que não se envolverá na escolha em respeito à autonomia dos poderes. Mas indicou nos bastidores que pretende trabalhar para a construção de um nome de consenso, pois quer evitar disputas que possam prejudicar seu governo.

Pragmatismo

Aliados de Motta articulam um novo encontro entre ele e o presidente. Já colegas de sigla do líder do União Brasil, Elmar Nascimento, tentam convencê-lo a desistir de se candidatar e apoiar Motta.

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Desencontros

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, para retornar a Caracas. Já o encarregado de negócios da embaixada brasileira na Venezuela, Breno Hermann, foi chamado pelo regime para ouvir críticas, especialmente por declarações de Celso Amorim. Caracas acusou o assessor especial da presidência de ter cometido uma “agressão constante, que mina as relações políticas e diplomáticas entre os Estados, ameaçando os laços que unem ambos os países”. São reflexos da oposição do Brasil à entrada da Venezuela no Brics, na cúpula da semana passada na Rússia. O governo brasileiro avalia como responder, mas acha que Caracas está “escalando sozinho”.