As ações do mandato da ex-deputada federal Mara Rocha (Rep) – 2018/2022 -, que ora pavimenta sua candidatura ao Senado Federal em aliança com o projeto do senador Alan Rick (Rep) que mira o Palácio Rio Branco, ainda reverberam. Por meio de uma emenda parlamentar de sua autoria destinada ao Orçamento de 2021, mais de 50 comunidades rurais do Estado foram contempladas com pontos de internet, beneficiando escolas, postos de saúde, igrejas e associações de produtores.
Colheita
O impacto direto da iniciativa parlamentar tem repercussão na vida de famílias que vivem em áreas isoladas e que antes enfrentavam grandes dificuldades de acesso à informação e serviços públicos. Enfim, o investimento conduz ao exercício da cidadania!
Resultados
As antenas GESAC instaladas em diferentes regiões levaram conectividade a comunidades antes totalmente desconectadas. Escolas da zona rural agora podem ampliar o acesso à educação, postos de saúde passam a ter melhores condições de atendimento e os produtores rurais ganham novas oportunidades para comunicação, comercialização e participação em programas governamentais. A ação representa um avanço significativo na modernização das áreas rurais acreanas.
Benefícios
Diante dos benefícios, Mara Rocha destacou a alegria de ver sua emenda transformando a realidade de quem mais precisa. Segundo ela, a internet passou a alcançar locais de difícil acesso, como a Transacreana, o Ramal do Noca, Ramal Jarinal, Ramal Saracura, Ramal Cachoeira, Ramal Terra Nova e Ramal Campo Novo. Postos de saúde, como a UBS Sebastiana Praga, escolas como a Verde Floresta, Bom Jesus, Cláudio Augusto Ferreira, Canto do Sabiá, Vida Nova, Nova Esperança, Manoel Tiago Lindoso, Pracinha Umba e várias associações de produtores também foram atendidos.
Extensão
Além das comunidades de Rio Branco e da Transacreana, produtores de Acrelândia e de outros quatro municípios também foram beneficiados. A ação reforça a importância da destinação de emendas voltadas ao desenvolvimento rural, garantindo que a tecnologia chegue a quem mais precisa. Com a iniciativa, Mara Rocha deixa um legado de inclusão digital e de fortalecimento das políticas públicas voltadas para o meio rural acreano.
Alhos e bugalhos
Por esses dias o meio político virou um celeiro de boatos. O mais inusitado deles dava conta que o senador Márcio Bittar (PL) abriria mão de disputar a reeleição para ser vice de Mailza Assis (PL), apoiando Bocalom em substituição a seu nome na disputa ao Senado.
Xeque-mate
O raciocínio usado para fundamentar o novo cenário era de que o astuto Márcio Bittar avalia que em caso de Mailza vitoriosa esta não poderia se reeleger em 2030 por ter assumido o restante do mandato de Gladson Cameli no governo em 2026 e ele teria as credenciais para ser o candidato das forças governistas após o ciclo a ser cumprido por Mailza Assis.
Simpatia
De concreto, só o posicionamento assumido pela vice-governadora no início da semana, que citou positivamente o senador Márcio Bittar (PL) como potencial candidato do grupo governista ao senado nas eleições de 2026. Durante solenidade em homenagem aos 60 anos do Progressistas, Mailza elogiou o trabalho do parlamentar e o incluiu explicitamente na aliança que sustenta o governo.
Avaliação
“O Márcio Bittar é um senador com seu trabalho prestado, está em um partido da nossa aliança, que é o conjunto de partidos que desenvolve esse projeto proposto para o nosso Estado”. Afirmou, ainda, que o senador “tem suas vantagens para ser um candidato do nosso grupo”, pontuou.

Congregação
Dois dias depois da operação policial mais letal da história do Brasil, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), anunciou a criação de um “consórcio da paz” com governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A iniciativa, apresentada no Palácio Guanabara, busca, segundo os governadores, integrar ações e compartilhar estrutura entre estados no combate ao crime organizado.
Consórcio
O encontro, marcado por críticas ao governo Lula (PT) e à PEC da Segurança Pública, reuniu Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Riedel (PP-MS) e a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP). Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) participou por vídeo; Ratinho Jr. (PSD-PR) alegou compromissos e não compareceu.
Ação coordenada
Castro afirmou que o consórcio terá sede no Rio e funcionará com compartilhamento de inteligência, equipamentos e efetivos. O governador associou a iniciativa a uma defesa da “autonomia dos estados” e criticou normas federais que regulam o uso da força policial. Os Governadores aliados aproveitaram o encontro para criticar o governo federal e defender atuação mais dura contra facções.
Berço
Caiado associou o avanço do crime organizado no Rio à ADPF das Favelas, decisão do STF que restringiu operações policiais na pandemia, e classificou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública como tentativa da União de retirar poder dos estados.

Destravando
A despeito da ação dos governadores, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a PEC da Segurança Pública deve ser votada na comissão especial no início de dezembro. Segundo ele, o relator apresentou um cronograma prevendo a conclusão das audiências públicas e a apreciação do texto na primeira semana do mês. A megaoperação no Rio, que deixou mais de 100 mortos nesta semana, reacendeu o debate sobre a proposta.
Encaminhamento
O relator da PEC, Mendonça Filho (União Brasil-PE), afirmou que não há entraves e que deve apresentar uma nova versão do texto na segunda quinzena de novembro. Aprovada na CCJ em julho, a PEC é uma das prioridades do ministro Lewandowski e do governo Lula.
Elixir
A propósito da tramitação do Projeto de Lei da Segurança, integrantes do Executivo intensificaram a campanha em prol da PEC como uma das principais ações para combater o avanço das facções criminosas no país. Desde que foi formulada pela gestão de Lewandowski, há mais de 18 meses, a PEC superou divergências dentro do próprio governo, mas segue combatida pela oposição. (Globo)
Condão
Sobre a reunião dos governadores oposicionistas ao Palácio do Planalto, a leitura vigente é que a união dos governadores na pauta da segurança pública deu fôlego à direita e é motivo de preocupação para o Planalto. A operação policial no Rio reorganiza o grupo político para 2026 e consegue tirar foco de Jair Bolsonaro”.

Dissenso
O deputado federal e pastor Otoni de Paula (MDB-RJ) acusa o governador Cláudio Castro (PL-RJ) de promover um ato de execução na ação realizada na terça, 28, nos complexos do Alemão e da Penha. A operação se tornou a mais letal da história do Brasil, com mais de 100 mortos.
Execução
O parlamentar diz que “nitidamente os policiais estavam com liberdade para executar porque nenhuma ação nesse nível e nessa gravidade ocorre sem que o policial se sinta protegido por alguma ordem do governador. Algo como ‘faça o que tem que fazer’”.
Macabro
E segue: “O que chamaram de ‘muro de proteção’ é o muro da morte. Levaram os criminosos —e não sei se haviam inocentes naquele local também— para um ato de execução”, diz Otoni. Ele se refere a uma estratégia adotada pela Polícia do Rio de levar o confronto para uma área de mata na serra da Misericórdia. Castro disse que a estratégia visou “minimizar impactos” à população.
Credenciais
Sobre a avaliação, Otoni recorre a constatação de vítimas sem envolvimento no crime para emprestar isenção ao ponto de vista: “Quem está falando é pastor. E não é pastor progressista não. Só de filho de gente da igreja, eu sei que morreram quatro. Meninos que nunca portaram fuzis, mas que estão sendo contados no pacote como se fossem bandidos. Nunca ninguém vai atrás para saber [se são bandidos ou não]. Porque preto correndo em dia de operação na favela é bandido”, afirmou.
 
				
