A Quaest divulgou, nesta segunda-feira (16), a segunda pesquisa de intenção de voto para a prefeitura de Rio Branco. O candidato Tião Bocalom (PL) aparece com 47% das intenções de voto, e Marcus Alexandre (MDB) com 36%.
Pesquisa estimulada
Na comparação com a pesquisa Quaest anterior, de 26 de agosto, Bocalom variou positivamente na intenção de votos. O candidato tinha 44% e, agora, tem 47%. Marcus Alexandre aparece na sequência, oscilando negativamente de 43% para 36%. Jarude (Novo) se manteve com 5% das intenções de voto. Já Dr. Jenilson (PSB) variou positivamente de 2% para 4%. A margem de erro aponta ainda que Jarude e Dr. Jenilson continuam tecnicamente empatados.
Pesquisa espontânea
A Quaest também pesquisou a intenção de votos espontânea, aquela em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados. Os números apontam que, no cenário espontâneo, o número de eleitores indecisos que era de 45% agora caiu para 34%. Tião Bocalom (PL): 39%; (Eram 28%); Marcus Alexandre (MDB): 23%; (Eram 24%); Jarude (Novo) 2%; (Eram 2%); Dr. Jenilson (PSB): 1%; (Eram 1%); Outros: 0%; Branco/ nulo/ não vai votar: 1%; (Eram 0%); Indecisos: 34%; (Eram 45%); Não sabem ou não preferem opinar: Percentual não foi divulgado;
Rejeição
Marcus Alexandre (MDB) aparece com 37% de rejeição. Na sequência, está Tião Bocalom (PL) e Jarude (Novo), ambos com 34%. Dr. Jenilson (PSB), aparece com 30%. Os quatro estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos.
Histórico
Na primeira pesquisa, divulgada no dia 26 de agosto, Marcus Alexandre (MDB) tinha 32% e agora 37%, Jarude (Novo) 36% e agora tem 34% , Bocalom (PL) tinha 35% e passou para 34% , e Dr. Jenilson (PSB), tinha 34% e agora 30%.
Dados técnicos
A pesquisa Quaest, contratada pelo Grupo Rede Amazônica, foi realizada presencialmente com 704 pessoas de 16 anos ou mais em Rio Branco, entre os dias 13 e 15 de setembro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo AC-03050/2024. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos.
Notícia nacional
O Site Metrópoles, na renomada coluna “Na Mira”, assinada pelos jornalistas Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, traz na edião de hoje, 17, notícia dando conta que o Promotor de Justiça do Ministério Público no Acre, Tales Fonseca Tranin é investigado por um suposto envolvimento com uma facção criminosa.
Pano de fundo
Dizem os jornalistas que Tranin negou as acusações, mas admitiu, em coletiva de imprensa com seus advogados, na última sexta-feira, 13/9, ter tido encontros sexuais com detidos do sistema penitenciário acreano. Registram os jornalistas que as suspeitas é que o integrante do MP tenha se relacionado com, ao menos, 20 presos monitorados.
Recomendação
Resta relatado, também, que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, em 20 de agosto deste ano, afastar o promotor das funções. O autor do pedido para o afastamento não foi revelado, mas o deferimento foi feito por Angelo Fabiano Farias da Costa, corregedor nacional, e pelos demais corregedores em votação unânime.
Cenário
O autor do pedido justifica o requerimento citando a investigação de cunho sexual que pesa contra o promotor. Os relacionamentos teriam, em alguns casos, ocorrido durante inspeções em unidades carcerárias, em horário de expediente, inclusive com presos conhecidos por integrarem facção criminosa, e mediante pagamento.
Rebelião
Revela a reportagem que desde 2019, Tranin atuava na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, e foi figura central nas negociações durante a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, em julho de 2023.
Rito
O procedimento contra Tranin foi aberto após solicitação do procurador-geral do MP-AC, Danilo Lovisaro do Nascimento. A investigação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), já que Tranin possuí foro privilegiado.
Crime
Nesta terça-feira (17/9), em reunião que conta com a presença dos chefes dos Três Poderes e de outras autoridades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou haver “indícios fortes” de ações criminosas nos incêndios florestais que assolam o país. “Há muitas suspeitas de que os incêndios são criminosos”, disse o mandatário.
Recrudescimento
“Nós tivemos, nos últimos dias, um agravamento da situação no Brasil. A gente ainda não pode falar que são criminosas a quantidade de incêncios que estão acontecendo no Brasil, mas há indícios fortes”, disse o presidente.
Viés
O presidente ainda citou uma possível motivação política no aumento dos registros de incêndio no país e disse que parece haver uma “anormalidade”. “É importante não deixar de dizer para vocês que uma pessoa muito importante na convocação no ato de setembro na paulista utilizou a frase ‘vamos botar fogo no Brasil’ ou ‘o Brasil vai pegar fogo’”, disse.
Suspeitas
“A seca é a maior dos últimos os tempos, o calor é o maior dos últimos tempos e está no mundo inteiro, mas algo me cheira a oportunismo de alguns setores tentando criar confusão nesse país”, afirmou.
Calças curtas
Lula ainda disse que o país não estava “100% preparado” para cuidar de eventos climáticos extremos. “Até 90% das cidades estão despreparadas para cuidar disso, os estados são poucos que têm preparação”, pontuou.
Focos ativos
Por seu turno, a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, durante a reunião, fez um panorama da situação do fogo no país. Segundo a ministra, há, no momento, 690 incêndios no Brasil. “Conseguimos já extinguir cerca de 290 incêndios e conseguimos controlar 179 incêndios, e nós ainda estamos em combate em 108 incêndios”, disse.
Dificuldades
A ministra ainda destacou que cerca de 106 incêndios não têm combate ou porque estão em área remota ou por dificuldade de acesso com os equipamentos que se tem. Marina ainda anunciou que o presidente Lula pediu que se estudasse, em caráter de urgência, a criação de um Conselho Nacional de Segurança Climática.