O jornal a Tribuna, edição do último domingo, 14, fez veicular pesquisa prospectando as eleições da capital programadas para outubro próximo. O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 7 de abril, em bairros de todas as regionais da capital, onde resta constatado que, se as eleições para prefeito fossem hoje na capital acreana, o candidato do MDB, Marcus Alexandre estaria na frente, fora da margem de erro em quaisquer cenários de postulantes e venceria o pleito em um hipotético segundo turno.
Consulta estimulada
Na primeira opção de pesquisa estimulada, quando é apresentado cartão com o nome de todos os candidatos selecionados, Marcus Alexandre (MDB) lidera com 40,4% dos votos, contra 31,5% do prefeito Tião Bocalom (PL), Nessa opção, Coronel Ulysses (União) aparece com 5.2%, Emerson Jarude (Novo), com 5%, Alyssson Bestene (Progressistas) com 3,7%, Roberto Duarte (Rep) com 2,8%. Para 6,3% dos eleitores a opção seria voto branco ou nulo e os indecisos são 5,2%.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, ainda com inquirição estimulada, se ele ocorresse no período pesquisado, Marcus Alexandre (MDB) seria o novo prefeito da capital, alcançando 52% das intenções de votos. O prefeito Tião Bocalom ficaria em segundo lugar, com 38,4% da preferência dos eleitores. 6,9% votariam em branco ou anulariam o voto e 2,7% estariam indecisos.
Novo retrato
Testando uma segunda simulação, quando o nome de Alysson Bestene é substituído por Minoru Kinpara, Marcus Alexandre (MDB) mantém a liderança, com 38,3%, Tião Bocalom (PL) chega a 31%, Coronel Ulysses (União) a 5,9%, Emerson Jarude (Novo), 5,4%, Minoru Kinpara (PSDB) 5%, Roberto Duarte, 2,9%. Nulos e brancos se mantém em 6,3% e indecisos também se mantém em 5,2%.
Grande angular
Num terceiro cenário, onde todos os possíveis candidatos são listados, a vantagem de Marcus Alexandre se mantém, alcançando quase 10 pontos percentuais acima de Bocalom. Eis os resultados. Marcus Alexandre (MDB) alcança 39,3% contra 29,7% do prefeito Tião Bocalom (PL). Coronel Ulisses (União) teria 5,3%, empatado com Emerson Jarude (Novo), com 5,2%. Roberto Duarte (Rep) alcançaria 3,8%, Minoru Kinpara (PSDB), 3,2% e Alysson Bestene (Progressistas), 3,1%. 0,2% dos eleitores declararam que poderiam votar em todos. 6,0% votariam e branco ou nulo e 4,3% estão indecisos.
Dados técnicos
A pesquisa A TRIBUNA/Data Control foi realizada entre os dias 5 e 7 de abril, com 815 entrevistas em bairros das dez regiões da capital, estratificadas pelos critérios de sexo, idade e renda. Está registrada no TRE com o número AC-03973/2024. A margem de erro é de 3,43% para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%.Ou seja, em 95% das vezes que for repetida sob as mesmas condições, o resultado será o mesmo.
Posição
Instado a comentar a pesquisa, Marcus Alexandre, pré-candidato a prefeito de Rio Branco pelo MDB, externou contentamento, reforçou a convicção pela humildade e renovou disposição em aprofundar contatos políticos: ”Minha mais sincera e profunda gratidão ao povo de Rio Branco. O que me move é a vontade de trabalhar pela minha cidade e o desejo de que ela seja melhor para todos nós. Fico feliz com esse resultado e mais motivado a andar, conversar com as pessoas sobre os desafios dos bairros, e tentar dar a minha contribuição, como já fiz quando fui prefeito. Vamos seguir com humildade e o pé no chão. Obrigado!”, pontuou o emedebista.
Mais do mesmo
O prefeito de Sena Madureira Mazinho Serafim (Republicanos), lançou nota no final de semana rebatendo as afirmações do deputado Gerlen Diniz (PP) que questionou sobre o paradeiro da Usina de Asfalto Municipal.
Briga antiga
Esse é mais um round que precede a convivência beligerância entre Gerlen e o atual prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim. Em tons de aborrecimento com as declarações de Diniz, o prefeito Mazinho publicou uma Nota de Repúdio às acusações proferidas pelo deputado em desfavor de sua gestão.
Repúdio
Na nota, feita circular pelo gabinete do chefe do Poder Executivo senamadureirense, o prefeito rebateu veementemente as declarações do parlamentar, alegando que a usina foi cedida a terceiros de forma legal, com a chancela do legislativo municipal e que, devido aos altos custos de manutenção e obtenção de insumos, o procedimento fez-se necessário.
Ação deliberada
Mazinho ainda afirmou que é de feitio do deputado induzir a população ao erro, e tratou a fala de Diniz como “declarações falaciosas”, em reportagem produzida de forma tendenciosa e eleitoreira.
Duelo de titãs
Gerlen e Mazinho são as duas lideranças políticas mais expressivas da capital do Iaco e irão medir forças em outubro próximo pelo paço municipal senamadureirense. Gerlen encabeçando uma coligação oposicionista que terá como vice o vereador Elvis Dany (MDB) e Mazinho apadrinhand a candidatura do vereador Alípio Gomes (PSD), tendo como vice o secretário municipal de finanças Getulião Saraiva (PL) são os escolhidos para representar a Aliança política liderada por Mazinho Serafim.
Rusgas
O senador Sergio Moro (União-PR) não reagiu nada bem à notícia de que o PL pretende recorrer ao TSE no processo de cassação do ex-juiz, contrariando a promessa feita por Jair Bolsonaro de que a sigla não prosseguiria com a ação.
Explicações
Na semana passada, Moro procurou Fábio Wajngarten, advogado e assessor de comunicação de Bolsonaro, para cobrar explicações. O senador ouviu de volta que o ex-presidente segue atuando para que o PL desista do recurso.
Tibieza
Nos bastidores, Moro também tem feito duras críticas a Bolsonaro por não cumprir a palavra. A aliados o ex-juiz avaliou que a decisão mostra que Bolsonaro não tem poder sobre o próprio partido, atualmente presidido por Valdemar Costa Neto.
Memorial
Na terça-feira (9/4), o TRE do Paraná absolveu Moro em ação protocolada pelo PL e pelo PT. No processo, os dois partidos pedem a cassação do mandato dele no Senado por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022.
Pano de fundo
A alegação é que o ex-juiz da Operação Lava Jato teria cometido o abuso por ter usado recursos do Podemos quando era pré-candidato da sigla à Presidência da República para alavancar sua candidatura ao Senado pelo Paraná.
Mágoa
Derrotado nas prévias que definiriam – mas não definiram – o candidato do PSDB à Presidência em 2022, o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, indicou guardar mágoa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ter apoiado a pré-candidatura de João Doria, seu adversário na disputa interna no partido.
Caderninho
Em entrevista ao podcast RivoTalks, com Cecília Flesch e Gabriel Wainer, que vai ao ar amanhã, terça-feira (16/4), às 19h, Leite foi questionado sobre o assunto e respondeu que o movimento de FHC fez sentido naquele momento. Sobre a possível mágoa, contudo, foi sarcástico: “Como diz o ditado: ‘Eu não passo recibo, mas tomo nota’”. Leite foi derrotado nas prévias tucanas por Doria, mas o então governador de São Paulo, mesmo após ter renunciado ao Palácio dos Bandeirantes, acabou não sendo candidato à Presidência.
Redescobrimento
Na primeira eleição desde a redemocratização em que não teve candidato próprio ao Planalto, o PSDB indicou a senadora Mara Gabrilli como vice na chapa encabeçada por Simone Tebet, do MDB, hoje ministra do Planejamento de Lula. Na entrevista ao podcast, o governador gaúcho, o primeiro a ter sido reeleito no estado, não garantiu que será o candidato tucano a presidente em 2026 e defendeu que o PSDB encontre sua identidade para entrar na disputa.