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Nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com chances de ser eleito para um novo mandato já no próximo domingo. O petista tem 50% dos votos válidos, mesmo percentual da semana passada. Já o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), atinge 36% dos votos válidos no primeiro turno, ante 35% na pesquisa anterior.

Possibilidades 

Pela margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou menos, Lula teria de 48% a 52% dos votos válidos se a eleição fosse hoje. Só é dispensada a realização de segundo turno caso algum candidato obtenha maioria absoluta na votação marcada para 2 de outubro. O cálculo dos votos válidos desconsidera brancos e nulos e os eleitores que não responderam. A conta é comparável à utilizada pela Justiça Eleitoral na hora da apuração oficial.

Segundo pelotão 

O candidato Ciro Gomes (PDT) tem 6% dos votos válidos. A senadora Simone Tebet (MDB) chega a 5% por esse cálculo. Já Soraya Thronicke (União Brasil) marca 1%. 

Resumo

Considerando os votos totais, Lula oscilou um ponto para cima e agora tem 48%. Já Bolsonaro soma 34%, também um ponto a mais que na semana anterior. Ciro marca 6% e Tebet soma 5%. Votos em branco e nulo são 3%. Outros 2% afirmam não saber em quem votar. Na pesquisa espontânea, quando a lista de candidatos não é apresentada, esse índice chega a 11%.

Convicção 

O Datafolha questionou os entrevistados sobre a decisão do voto: 85% dos eleitores estão totalmente decididos em que irão votar para presidente, número que é puxada pelos eleitores de Lula e de Bolsonaro. Os que dizem que ainda podem mudar de voto são 15%. Na última pesquisa, na semana passada, 18% diziam que ainda podiam mudar de candidato. Os eleitores com voto decidido estão em menor número entre os entrevistados que apoiam Ciro e Tebet. Entre os que escolhem o candidato do PDT, 54% dizem estar totalmente decididos, índice que é de 62% entre os hoje eleitores da emedebista.

Alternativa 

Ainda segundo o instituto, Lula é citado como segunda opção de voto por 21% dos eleitores que ainda podem mudar de ideia. O petista está empatado tecnicamente Ciro, que é citado por 19%.

A força da mulher

Nos estratos, Lula segue com vantagem em grupos que representam a maioria do eleitorado. Entre as mulheres, o petista está 22 pontos à frente de Bolsonaro (53% dos votos válidos a 31%). A vantagem do petista cai para seis pontos entre os homens (47% a 41%).

Povão 

No eleitorado com renda familiar até dois salários mínimos, Lula tem 32 pontos de vantagem nos votos válidos (59% a 27%). Ao longo da campanha, não houve impacto do aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 e de outras medidas econômicas anunciadas pelo governo. Nas faixas com maior renda, que têm peso menor entre os eleitores, o atual presidente tem desempenho melhor. No grupo com renda de 5 a 10 salários, ele chega a 50% dos votos, contra 35% de Lula.

Guerra santa 

O país também segue com votos distintos a depender da religião do eleitor. Lula segue com vantagem entre católicos (57% a 29%), enquanto Bolsonaro lidera entre os evangélicos (53% a 32%).

Força regional 

No Sudeste, não houve mudança no placar. Lula lidera com 45% dos votos válidos, contra 38% de Bolsonaro. O petista segue com ampla vantagem no Nordeste (66% a 23%), enquanto o atual presidente agora aparece numericamente à frente no Sul, com 46%, ante 41% de Lula. Os dois estão empatados no limite da margem de erro para a região, que é de cinco pontos. 

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Apoio de peso

O Presidente da Federação PSOL-Rede e candidato a deputado federal por São Paulo, o ativista Guilherme Boulos se pronunciou ontem, quarta-feira, 28, em favor do colega de sigla, professor Nilson Euclides (PSOL), que concorre ao Executivo acreano. Em um vídeo enviado às redes sociais, ele destaca o preparo do professor da Universidade Federal do Acre (Ufac) para gerir o Estado de forma transparente e com eficiência.

Opção segura

“Companheiros e companheiras do Acre, vocês sabem que neste domingo temos a oportunidade de derrotar a política do ódio, da fome e de desrespeito aos nossos direitos. Mas não para por aí. Nós precisamos aí no estado eleger Nilson e sua vice, Jane Rosas, para o governo. O professor luta pela educação e pelos direitos sociais. Por isso, ele tem o meu apoio para o governo do Acre. Dia 2 de outubro é Nilson 50”, finaliza Boulos.

Reciprocidade

“O Guilherme é um grande expoente da luta por justiça social e por um País melhor para todos. Fico feliz em receber esse apoio tão importante nessa reta final. Agradeço ao Boulos por essa demonstração de confiança e fé na vontade de construir um estado próspero para todos nós com progresso e igualdade. As propostas que temos para o Acre e para a nossa população são sérias, por isso, vamos seguir firmes até o dia 2 de outubro com a esperança de mudar a realidade”, falou Euclides. 

Expoentes 

Bacharel em filosofia, Guilherme Boulos é professor, psicanalista, ativista e escritor. Conhecido nacionalmente pela luta em defesa das causas sociais em favor dos mais pobres, ele já foi candidato à Presidência da República em 2018 e à Prefeitura de São Paulo em 2020. Esta é a segunda declaração de apoio de importantes membros da federação PSOL-Rede que Nilson Euclides recebe durante a campanha. Na última segunda-feira, 26, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) também se posicionou a favor da candidatura de Euclides. 

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Cartilha

O Ministério Público Eleitoral (MPE) expediu, nesta quinta-feira, 29, um ofício a partidos políticos e coligações com informações sobre as normas que devem ser seguidas nas eleições gerais, que ocorrem no próximo domingo, 2. O documento foi assinado pelos promotores eleitorais das nove zonas do estado. 

Conduta

Aos eleitores será permitida apenas manifestação silenciosa, revelada exclusivamente por meio de acessórios como bandeiras, broches e adesivos. O uso bonés, camisas e similares são permitidos se custeados pelo próprio eleitor. Já aos mesários é vedado o uso de vestuário que contenha qualquer propaganda política, estes devem, ainda, retirar do recinto de votação quem não guardar a ordem a atentar à liberdade eleitoral. 

Identificação

Em relação aos fiscais de partidos e coligações são determinadas uma série de normas, entre elas destaca-se a necessidade de crachás contendo apenas o nome do fiscal e a sigla do partido político ou coligação a que sirvam, sendo vedada a padronização do vestuário. O crachá deverá ter medidas que não ultrapassem 15cm de comprimento por 12cm de largura. 

Circulando

O documento informa também que é vedado no dia do pleito, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado ou com instrumentos de propaganda eleitoral de modo a caracterizar manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos. 

Vedação

Constituem crimes, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna, a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos e a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet.