Na manhã do último sábado, 20, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), foi o anfitrião de um significativo encontro político que realçam a força de sua candidatura à reeleição.
Convivas
Reunidos em torno de um café da manhã, os deputados Luiz Gonzaga (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Longo (PDT), vice-presidente da Aleac, Nicolau Junior (PP), primeiro secretário da mesa diretora da Aleac, Clodoaldo Rodrigues (Republianos), e o chefe da Casa Civil do governo do Estado do Acre, Jonathan Donadoni, manifestaram apoio ao projeto de reeleição do prefeito cruzeirense.
Reconhecimento
Agradecido com a manifestação de apoio, o prefeito destacou a importância do evento, ressaltando que “isso aqui reforça o trabalho que a gente vem fazendo de conversar e de dialogar com as forças políticas que representam o Cruzeiro do Sul”.
Merci
Zequinha Lima expressou sua gratidão pela presença e apoio dos deputados e do chefe da Casa Civil, reconhecendo a relevância de seu respaldo político para o município. Ele afirmou: “Eu só tenho a agradecer ao nosso presidente, ao secretário, ao deputado Pedro Longo, ao deputado Clodoaldo, ao chefe da Casa Civil, Jonatha Donadoni, por estar no mesmo palanque, por estar comprometido com a minha reeleição”. As informações são repassadas pelo site Juruá online.
Suporte
Ainda sobre apoio político, na sexta-feira, 18, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), promoveu encontro que reuniu pré-candidatos a vereadores dos partidos PL, União Brasil e Democracia Cristã (DC). O evento contou com a presença do presidente da Executiva Municipal do União Brasil, Fabio Rueda e do senador Márcio Bittar.
Ponto alto
Um dos momentos significativos da reunião foi uma chamada de vídeo com o ex-presidente Jair Bolsonaro, descrito por Bocalom em suas redes sociais como “nosso mito e eterno presidente”. Bocalom enfatizou a importância da união dos partidos aliados e agradeceu a presença e o apoio daqueles que estão irmanados com seu projeto de reeleição.
Mensagem
“Boa noite meus amigos! Estivemos reunidos com os pré-candidatos a vereadores do PL, União Brasil e Democracia, cristã com a presença do nosso deputado federal @fabioruedaoficial, e do querido amigo e meu padrinho, @marciobittar. Na ocasião, fizemos uma chamada de vídeo com ele, nosso ‘mito e eterno presidente” @jairmessiasbolsonaro, um momento mais que especial que coroou este belo encontro!”, escreveu o prefeito candidato.
Desenlace
A Polícia Federal manifestará em junho sua posição sobre a anulação da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. A posição à respeito do acordo será colocada no relatório final da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente, integrantes de seu governo e militares.
Validade
A avaliação de investigadores é que não existem motivos para antecipar a manifestação da PF sobre o acordo de Cid, já que todas as provas seguirão válidas, mesmo se a tratativa for rescindida.
Compasso
Na leitura dos condutores do processo é que, romper o acordo agora, antes de finalizar as investigações sobre as joias e sobre o golpe de Estado envolvendo Bolsonaro, poderia fazer um “barulho desnecessário” para o andamento dos inquéritos. A PF colocará seu posicionamento sobre a rescisão e o ministro doo Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é quem dará a palavra final sobre a delação.
Comentários
O acordo de Cid ficou em risco após o vazamento de áudios do ex-ajudante de ordens revelados pela revista “Veja”. Nas gravações, ele afirmou que foi pressionado pela PF a falar sobre fatos que não teriam acontecido ou dos quais não teria conhecimento. O tenente-coronel também fez ataques a Moraes, afirmando que o ministro ”é a lei” e que “prende, solta, quando ele quiser, como ele quiser”.
Idas e vindas
Após as gravações virem à tona, Cid prestou um novo depoimento ao STF, no qual voltou atrás das afirmações que fez nos áudios e confirmou o conteúdo da delação. Desde então, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro retornou para a prisão. O acordo do tenente coronel prevê que ele não tenha condenações superior há dois anos, o que ajudaria a dificultar uma expulsão do Exército. A tratava também blindaria seus familiares investigados. Com a delação em risco, nenhum benefício está garantido.
Bomba relógio
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana sob risco de enfrentar uma “pauta-bomba” no Congresso e ainda sem conseguir se acertar com os dois principais atores do Legislativo: os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ambos detém o poder de controlar a pauta de votação no plenário das duas casas.
Abafa
A gestão petista tenta agir em várias frentes para conter os impactos das propostas legislativas sobre as contas do Executivo. Uma delas envolve atuação direta do próprio Lula. Ele sinalizou que pretende conversar diretamente com Pacheco e Lira esta semana. A relação com o Congresso segue azedada com Lira declaradamente rompido com o articulador político oficial do Planalto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Insanidade
Segundo cálculos do governo, projetos em tramitação no Legislativo podem gerar despesas adicionais de R$ 70 bilhões aos cofres públicos apenas este ano. A maior parte viria de um projeto patrocinado por Pacheco, a chamada Proposta de Emenda Constitucional que concede a integrantes do Judiciário o direito de receber um bônus a cada cinco anos de trabalho, chamado de quinquênio. Só o pagamento dessa fatura a magistrados e também para integrantes do Ministério Público está orçada em R$ 40 bilhões.
Ação emergencial
O governo negocia com o presidente do Senado e com o relator da PEC do Quinquênio, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a possibilidade de alterar o texto da proposta no plenário da Casa, restringindo as categorias beneficiadas pelo adicional por tempo de serviço. As conversas são preliminares, mas envolvem a possibilidade de diminuir as categorias beneficiadas, limitando os benefícios a tribunais superiores, por exemplo, ou vedar a aplicação do aumento para aposentados.
Argumentos
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), é quem foi destacado para a missão. Além das conversas para alterar o texto, também há uma articulação do Palácio do Planalto junto a alguns senadores da base governista para convencê-los de que a PEC acabou abrangendo muitas categorias, o que levaria a um impacto fiscal muito grande.
Freio
Apesar de Wagner estar dedicado a negociar a proposta, existe um grupo no governo cético sobre a possibilidade de a proposta avançar. Na Secretaria de Relações Institucionais, principalmente, há a interpretação de que Pacheco está pressionado por integrantes do Judiciário, setor onde tem bom trânsito, a dar andamento à proposta, mas que não a levará até o fim.