O vice-presidente da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Jenilson Leite (PSB), pediu a retirada do Projeto de Lei de autoria do Executivo, que cria o Instituto de Saúde do Acre (IGESAC).
Veneno
O parlamentar argumenta que o projeto pretende “quarteirizar” a Saúde e não é consenso entre os servidores. “Esse projeto não é legalmente reconhecido pela categoria, alguns deputados e Ministério Público. A proposta não é politicamente correta, pois não atende o que foi prometido aos servidores pelo governador”, frisou.
Passando ao largo
Ainda segundo o oposicionista, não há no PL nenhum trecho que garanta a regulamentação dos servidores do Pró-Saúde que estão ameaçados de demissão por determinação da Justiça do Trabalho.
Visão oposta
Já o líder do governo na Aleac, deputado Gehlen Diniz (PP), defendeu a aprovação do Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que transforma o Pró-Saúde em Instituto de Gestão da Saúde do Acre), sustentando que o PL não prejudica em nada os servidores efetivos da Sesacre.
A outra metade do copo
De acordo com o parlamentar, não há argumentos plausíveis para a não aprovação do projeto. “Essa proposta visa corrigir um erro cometido no governo da Frente Popular, onde terceirizaram apenas a mão de obra. O que o governo atual quer é regulamentar essa situação e impedir as demissões. Mais uma vez eu repito, os servidores efetivos não serão prejudicados”, aduziu.
Mão amiga
O deputado Neném Almeida (sem partido) apresentou na sessão on-line da Assembléia Legislativa de quarta-feira (20) um Projeto de Lei que autoriza o governo do Estado a doar cestas básicas para pessoas de baixa renda que forem infectadas pelo novo coronavírus, Covid-19.
SOS
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) manifestou sua preocupação ante os índices que a pandemia de coronavírus tem alcançado no Estado. O parlamentar pediu que o governo dê mais atenção aos hospitais de campanha do Juruá e afirmou que a Saúde vive hoje um estrangulamento.
Apelo
Magalhães relatou que assistiu a um vídeo onde o diretor do Hospital do Juruá, Dr. Marcos, aparece fazendo um apelo à comunidade, pedindo que fiquem em casa, pois não há mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nem respiradores para atender pacientes que venham a desenvolver a forma grave da Covid-19.
Ação
O parlamentar enfatizou que é preciso tomar medidas eficazes urgente, uma vez que até o momento não estão conseguindo achatar a curva de infectados e os hospitais de campanha do interior estão demorando a ficar prontos. O comunista indagou se haverão leitos de UTI e respiradores disponíveis e quando de fato serão entregues à população.
Socorro
O deputado Cadmiel Bomfim (PSDB) alertou as autoridades sobre a situação da Saúde em alguns municípios do Estado. O parlamentar disse que tem acompanhado com preocupação o número de infectados pelo coronavírus em Tarauacá e pediu que o governo ajude essas cidades.
Distorções
Cadmiel solicitou também que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) envie para o Poder Legislativo um projeto de lei corrigindo os descontos que ainda estão sendo feitos nos salários dos militares inativos. Ele classificou o desconto como absurdo e abusivo, e disse que os inativos da Polícia Militar e Bombeiros trabalharam uma vida inteira servindo ao Estado e até o presente momento, quando os mesmos já estão na inativa, continuam tendo até mais de mil reais de desconto em seus salários.
Crime
A defesa de Fabrício Queiroz, amigo de Jair Bolsonaro e ex-assessor do seu filho Flávio, foi informada em agosto do ano passado sobre a existência de um inquérito sigiloso da Polícia Federal no Rio de Janeiro que citava o policial militar aposentado, informam os jornalistas Italo Nogueira e Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.
Vício de origem
Naquele mesmo mês, Jair Bolsonaro decidiu demitir o então chefe da superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e tentou nomear alguém de sua preferência pessoal.
A reportagem destaca que nessa investigação sigilosa, Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz são citados em relatório federal do Coaf, sobre movimentações financeiras suspeitas.
Perigo real
A FDA (Food and Drug Administration - Administração de Alimentos e Medicamentos), agência reguladora desses dois itens nos Estados Unidos, demonstrou preocupação hidroxicloroquina e a cloroquina estão sendo usadas de forma inadequada para tratar pacientes não hospitalizados por coronavírus ou para prevenir a infecção.
Uso excepcional
Nos EUA foi autorizado o uso temporário da cloroquina somente apenas em pacientes hospitalizados com Covid-19, mas ainda não há comprovação científica sobre a eficácia do remédio.
Efeitos maléficos
A agência ressaltou que tanto a cloroquina quanto a hidrocloroquina possuem vários efeitos colaterais, incluindo problemas sérios de ritmo cardíaco que podem ser fatais.
Velhos hábitos
O “toma lá, dá cá” que Jair Bolsonaro prometeu extinguir — até por escrito em seu plano de governo divulgado em 2018 na campanha eleitoral — está em pleno vapor. Já foram efetivadas pelo menos 5 indicações do centrão, bloco do qual o presidente se aproximou nos últimos meses em troca de apoio político. Quem não aceita as indicações está sendo ameaçado de demissão pelo mandatário.
Revivendo o passado
Para idéia, o emedebista Carlos Marun, que foi ministro da Secretaria-Geral no governo de Michel Temer, assumiu uma cadeira no Conselho de Itaipu na última sexta (15). Ele esteve em algumas reuniões com Bolsonaro e o líder do MDB, Baleia Rossi (SP).
Credenciais
O mandatário chegou a pensar em suspender sua indicação à vaga, mas acabou reconsiderando. Para quem não lembra, Marun liderou a tropa de choque do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).