O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), se revelou um exímio folião durante a quadra carnavalesca no Carnaval da Família 2023, festa que aconteceu na Arena da Floresta sob o patrocínio do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de Rio Branco.
Bis
Nas redes sociais, dia a dia, o alcaide rio-branquense deixou registro em fotos de momentos em que interagia com populares nos folguedos de carnaval. Passadas as festas, agora a expectativa gira em torno do pacote de obras prometido pelo prefeito para após o período chuvoso, que, acontecendo, por certo, será o mote para novas comemorações da população da capital.
Gracias
Terminada a folia de Momo, hoje (22) pela manhã, Bocalom foi às redes sociais reconhecer a participação popular e pagar o prestigio daqueles que compareceram à festa promovida pela PMRB e Governo, com aquilo que nada custa: o agradecimento. “Obrigado a nossa querida população de Rio Branco, aos que foram curtir e se divertir e aos que trabalharam nesse período. Parabéns e obrigado”, escreveu o prefeito.
Futurologia
Distante a quase dois anos do pleito de 2023, já começa a circular pesquisa sobre o pleito em Cruzeiro o Sul. O site Ac24horas fez divulgar a mais recente pesquisa entabulada pela Delta Agência de Pesquisa que aponta a ex-deputada federal Jéssica Sales como principal favorita ao cargo de prefeita da cidade do Vale do Juruá.
Números
A pesquisa questionou: se os candidatos fossem estes, em quem você votaria para prefeito de Cruzeiro do Sul? Em resposta única, Jéssica Sales obteve 72% dos votos, ficando à frente de Zequinha Lima (7%); Clodoaldo Rodrigues (4%); Branco/Nulo (0%) e Não sabe/Não Respondeu (17%). Já entre Zequinha Lima e Jéssica Sales, os entrevistados votaram da seguinte forma: Zequinha Lima (6%); Jéssica Sales (81%); Branco/nulo (0%) e Não sabe/não respondeu (13%).
Outra foto
Se a eleição fosse hoje, de forma espontânea e única, a votação seria: Zequinha Lima (3%); Jéssica Sales (9%); Clodoaldo Rodrigues (2%); Fagner Sales (0%); Outros (0%); Branco/Nulo (0%) e Não sabe/não respondeu (86%). Em outro cenário, o resultado foi este: Zequinha Lima (14%); Fagner Sales (15%); Clodoaldo Rodrigues (26%); Branco/Nulo (5%) e Não sabe/não respondeu (40%).
Rejeição
Questionados em quem você não votariam de jeito nenhum para prefeito de Cruzeiro do Sul, a resposta foi: Zequinha Lima (43%); Jéssica Sales (1%); Clodoaldo Rodrigues (8%); Fagner Sales (14%) e Não sabe/não respondeu (34%).
Dados técnicos
O relatório geral para a eleição do próximo ano coletou mil entrevistas e 22.660 respostas. O tempo médio das entrevistas durou 00:03:29 e a pesquisa começou dia 13/02/2023 e encerrou dia 15/02/2023. A maior parte dos entrevistados ficou com o sexo masculino (53%) e feminino (47%). A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Farra
É assim a cada 4 anos. O deputado federal que não se reelege recebe um salário extra, hoje no valor de 39,3 mil, a título de auxílio-mudança, uma vez que retornará ao seu Estado. O senador não reeleito, também.
Indagações
Ocorre que o deputado reeleito e o senador também reeleito recebem um salário extra. A título de que se não retornarão aos seus estados? E por que deputados e senadores eleitos pelo Distrito Federal e que aqui moram também recebem?
Custos
Cinco senadores e cerca de 280 deputados reeleitos receberam ou receberão duas cotas da verba-mudança, uma pelo fim da legislatura passada e outra pelo início da atual, somando R$ 78,6 mil extras. A farra custará 40 milhões de reais aos cofres públicos.
Regularização
Com o nome oficial de Ajuda de Custo, a verba é garantida atualmente pelo Decreto Legislativo 172/2022, que estabelece a destinação de um salário extra (R$ 39,3 mil) aos parlamentares no início e no final do mandato.
Multipartidarismo
Estão na lista dos reeleitos que vão embolsar quase R$ 80 mil extras parlamentares de todas as cores – de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao líder do centrão e presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passando pelo líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR).
Marielle vive
O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino determinou hoje, 22/03, que a PF (Polícia Federal) instaure um inquérito para apurar “todas as circunstâncias” do assassinato da ativista dos direitos humanos Marielle Franco. A então vereadora e o motorista Anderson Gomes foram executados a tiros em março de 2018, no Rio de Janeiro. A imprensa, Dino afirmou que a parceria do governo federal com o Ministério Público do Rio de Janeiro deverá acelerar o andamento e a conclusão das investigações.
Prioridade
“A corporação atuará para que o crime seja desvendado definitivamente para saber quem matou e quem mandou matar Marielle Franco. Consideramos que se trata de um crime de natureza política, com repercussão internacional. A PF ampliará a colaboração para que seja possível concluir as investigações sobre essa organização criminosa”, afirmou o ministro.
Mão armada
Os ex-policiais militares Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, foram presos em março de 2019 e se tornaram réus pelo homicídio. Ambos se tornaram alvos da investigação em outubro de 2018, a partir de uma denúncia anônima posteriormente checada pela polícia.
Provas
A apuração se baseou principalmente na quebra de sigilo de dados de celulares usados pelos acusados no dia do crime, além de uma perícia que identificou a tatuagem de Lessa no braço de um dos ocupantes do carro, capturada por uma câmera da prefeitura.
Interesses maiores
Ao longo dos anos, as investigações sobre as circunstâncias do caso têm sido marcadas por tentativas de obstrução, pistas falsas e frequentes trocas no comando do inquérito. Só em 2022, dois delegados estiveram à frente da apuração na PC-RJ (Polícia Civil do Rio de Janeiro).
Corrupção
Em apuração independente, em 2019, a PF encontrou provas de que houve atos de corrupção praticados por integrantes da Delegacia de Homicídios, da PC-RJ, que impediram o esclarecimento da autoria de assassinatos que envolvem milicianos e integrantes da máfia do jogo do bicho no Rio de Janeiro.