O prefeito Tião Bocalom (PP), na sexta-feira, 19, em solenidade no auditório da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), assinou contratos com empresas para execução do Programa “Asfalta Rio Branco”, que reserva R$ 190 milhões para a pavimentação de ruas na capital.
Melhorias
Numa primeira fase, 100 quilômetros de vias serão beneficiados abrangendo desde a implantação de calçadas acessíveis até a pavimentação asfáltica e de tijolos maciços, além de obras de drenagem e paisagismo. Dez empresas privadas, com o suporte da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb), serão responsáveis pela execução.
Aplauso
No ato, José Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), destacou a relevância do programa, afirmando: “Essa ação é crucial. A gestão municipal está de parabéns. A infraestrutura de Rio Branco agradece, e a sociedade também. Esse investimento de quase R$ 200 milhões nos deixa otimistas! Serão obras que impulsionarão a prosperidade, especialmente no setor da Construção Civil”!
Roteiro
Cid Ferreira, secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana de Rio Branco, revelou o cronograma das obras. “Hoje, assinamos os contratos, e na próxima semana, possivelmente, iniciaremos a ordem de serviço. Os trabalhos serão intensificados no verão. A ênfase é garantir que todo o processo seja conduzido da melhor forma, com qualidade, abrangendo asfalto, calçamento padronizado, paisagismo e drenagem.
Contentamento
O prefeito Bocalom, demonstrando contentamento com a possibilidade dos benefícios, falou que o asfalto de qualidade em Rio Branco é um anseio da população. “Estamos modernizando nossa cidade, melhorando a infraestrutura, mobilidade urbana e trânsito, com a instalação de semáforos inteligentes. No entanto, cuidar da pavimentação é essencial. Vamos recapear 100 quilômetros das principais vias no Centro e nos bairros. Sabemos que ao assumir a gestão municipal, a cidade era apenas buracos”, afirmou Bocalom.
Desconforto
Ainda sobre o prefeito Bocalom, ontem, 20, o jornalista Altino Machado, assessor governamental na Fundação Elias Mansour, fez republicar ‘Nota Oficial’ onde o governador Gladson Cameli (PP) reage a fala do prefeito durante o lançamento do programa “Asfalta Rio Branco” ao dizer que a prefeitura “vem praticamente bancando o governo” com os investimentos feitos nos últimos anos, fazendo alusão ao fato das poucas obras de infraestrutura tocadas pelo poder estadual .
Arenga
Diz a nota do governador: “É de conhecimento público que o Governo do Estado do Acre sempre procurou trabalhar em harmonia com todas as prefeituras municipais, colocando o interesse da população acima de questões políticas”.
Prazo de validade
E segue: “ Nesse contexto, lamentamos que o senhor Tião Bocalom, cuja gestão se encerra em 31 de dezembro desse ano, utilize de colocações sabidamente inverídicas para tentar distorcer a realidade e obter vantagem eleitoral. Diante disso, é dever do Governo do Estado restabelecer a verdade”:
Posição
No exercício de esclarecimento diz a nota que “a) A gestão de ruas, avenidas, parques, serviço de abastecimento, iluminação, primeiro atendimento em Saúde e Educação, são obrigações da prefeitura. Apesar disso, o Governo do Estado tem investido nas mais diversas áreas tais como assistência social, operações de limpeza, conservação e recuperação de vias públicas. Um exemplo é o que ocorre, por exemplo, na Cidade do Povo, área onde o atual prefeito se recusa à trabalhar”.
Memória
“b) A responsabilidade sobre o sistema de água e esgoto na capital foi repassada a prefeitura atendendo a legislação federal e ao pedido efetuado pelo atual prefeito no início de sua gestão. Ainda assim, o Governo do Estado através da Secretaria de Obras e da Saneacre continuou executando investimentos através de um termo de Cooperação para ampliar de 2% para 40% o atendimento da rede de esgoto para a população”;
Balanço
Ainda: “O Governo do Estado também ofereceu suporte para a prefeitura em importantes áreas como Obras (revitalização da Via Chico Mendes, Mutirão de Limpeza do Rio Acre), Saúde (apoio técnico e pessoal para expansão de atendimento nas Uraps), Assistência Social (abrigo e acolhimento para vítimas das enchentes e atendimento a migrantes), entre outros, valorizando a cooperação e principalmente o trabalho dedicado de todos os técnicos e colaboradores municipais que entregam o seu melhor serviço.”
The end
E encerra: “Finalizamos com a consciência de que quem “banca” obras ou serviços não é uma prefeitura ou um governo. É o cidadão que paga os seus impostos e merece retorno e respeito. Gladson Cameli - Governador do Estado do Acre.
Tremores
A Região Norte registrou, nesse sábado (20/1), o maior tremor de terra da história do Brasil. Com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local.
Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.
Desencontro
Embora o Serviço Geológico dos Estados Unidos informe que o terremoto tenha ocorrido em Tarauacá, no Acre, as coordenadas exatas do tremor apontam para uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas.
Atenuante
Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.
Reincidência
Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.
Tecnicidade
Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.
Silêncio
Até agora, nem o governo do Acre, nem a Prefeitura de Tarauacá se manifestaram. Antes das ocorrências no município acriano, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter.