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Faz sentido

Faz sentido

Criticado por certos segmentos, diante de sua ausência sua ausência na abertura do Carnaval da Família, na noite de ontem, sexta sexta-feira (18), num evento patrocinado pelo Governo do Acre e a Prefeitura de Rio Branco, o governador Gladson Cameli foi enfático quando abordado sobre o assunto: “Eu vou quando quiser e quando puder. Minha presença ou ausência não deveria ser pauta de discussão em um momento tão importante como esse, que estamos fazendo para as famílias se divertirem”.

Viva a folia 

Se a agenda permitir, o governador deve visitar o espaço neste sábado (18) para acompanhar a segunda noite de folia. “Precisamos parar de picuinhas e viver o melhor do carnaval e da folia, com diversão, os amigos, a família. Tem uma festa linda acontecendo para todos, sem distinção”, finalizou.

Entusiasmo 

Por seu turno, o prefeito Tião Bocalom (PP) marcou presença no estacionamento da Arena da Floresta, local aonde acontecem os festejos, e disse que a festa carnavalesca deste ano será a maior da história. “Sem medo de errar, é o maior Carnaval que Rio Branco já teve na sua história. Aqui vai ser o lugar para a família; um lugar para se divertir com segurança. Isso é que é importante! Então, eu tenho certeza que esse será o maior sucesso da festa popular do Brasil aqui em Rio Branco”, pontuou.

Entourage 

Acompanhado de assessores, Bocalom prestigiou a escolha da realeza do Carnaval em um camarote reservado para autoridades e convidados. O Carnaval da Família conta com 20 câmeras em um sistema especial de monitoramento, 240 seguranças privados, além da Polícia Militar, e estrutura com quiosques, barracas de comidas regionais, banheiros químicos e um palco de shows. 

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Merecido descanso 

A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Instituto de Previdência de Rio Branco (RBPrev) lançou em dezembro último o Programa de Incentivo à Aposentadoria (PIA), com o objetivo de incentivar os servidores municipais que dispõem de tempo de serviço a aderirem ao programa. 

Dados levantados pela Secretaria Municipal de Gestão Administrativa (SMGA), mostram que, atualmente, dos 5.679 servidores ativos da prefeitura existem mais de 200 aptos a se aposentar no trabalho municipal. O servidor que fizer a adesão ao programa até o dia 28 de fevereiro, recebe além da indenização, todos os períodos de licença-prêmio acumulados.

Olhar diferenciado 

O diretor-presidente do RBPREV, Osvaldo Carrasco disse que esse programa, desenvolvido pela prefeitura, veio para beneficiar os servidores. “O PIA é Programa de Incentivo à Aposentadoria. Esse programa, desenvolvido na gestão Tião Bocalom, certamente foi o melhor programa de incentivo a aposentadoria feito pela municipalidade do estado brasileiro”.

Exemplo

O auditor fiscal de tributos da Sefin, Idelci Barreto de Matos, completou na quinta-feira (16), 50 anos 9 messes e 16 dias de serviços prestados e aderiu ao programa. Ele conta que desde 1972, quando ingressou na Prefeitura de Rio Branco, passaram 12 prefeitos. “A princípio na Semsur, onde trabalhei 10 anos. Depois, 35 anos no setor financeiro, fazendo aquilo que a gente mais gosta: dar aquele bom dia, chegar cedo para a labuta, sem puxar saco de ninguém, mais querendo chegar cedo para atender às pessoas que procuram a gente.” 

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Intromissão

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) interferiu diretamente na veiculação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em jornais europeus. Resposta obtida por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), pelo SBT News, mostrou que seis embaixadores de países europeus enviaram a veículos de imprensa ofícios informando sobre o caso.

Link 

A ação do Itamaraty, segundo informação obtida pelo SBT, mirava veículos de comunicação europeus que associavam a imagem de Bolsonaro ao crime ocorrido em 14 de março de 2018. Até hoje, o caso segue sem respostas.

Top secret

No total, foram enviados seis telegramas, entre 2019 e 2020, de embaixadas brasileiras em países como Alemanha, França, Itália, Suíça, Cuba e Jamaica. Bolsonaro havia decretado sigilo de 100 anos sobre as informações, mas a Controladoria-Geral da União (CGU) retirou a determinação. Nos conteúdos, havia considerações sobre as matérias jornalísticas do caso Marielle e repúdio a algumas delas.

Incômodo 

Em um dos casos, o embaixador do Brasil em Roma, Hélio Vitor Ramos Filho, enviou uma carta de repúdio ao diretor do jornal La Repubblica pela reportagem “Brasile, ucciso il killer che sapeva tutto sull’omicidio di Marielle Franco” (Brasil: morto o assassino que sabia tudo sobre o homicídio de Marielle Franco). No texto, a jornalista fala sobre a ligação do clã Bolsonaro ao miliciano Adriano da Nóbrega, morto em 9 de fevereiro de 2020, em uma operação policial na Bahia. O indício, no entanto, já havia sido descoberto por investigadores brasileiros.

Téia 

Na matéria veiculada pelo jornal La Repubblica, está inserido o texto a seguir: “Uma investigação perigosa para a família de Jair e para o próprio presidente. Um entrelaçamento de relações e amizades que pode chegar até o Planalto, abrindo caminho também para as conexões entre política e crime, entre lideranças locais e milícias. Entre instigadores e autores do assassinato de Marielle Franco. Melhor fechar o jogo. Com três tiros que silenciam uma importante testemunha. Mas desconfortável”, diz a reportagem do jornalista Daniele Mastrogiacomo.

O outro lado

Em resposta, o embaixador Hélio Vitor disse: “A matéria, em particular seu último parágrafo, faz ilações difamatórias e infundadas, baseadas em suposições incomprovadas, tendo por objetivo exclusivo levantar suspeitas sobre a honra do (então) presidente da República Jair Bolsonaro, eleito democraticamente pelo povo brasileiro”.

O caso Marielle

Marielle Franco (PSol), então vereadora do Rio de Janeiro, e o motorista dela, Anderson Gomes, foram assassinados em 14 de março de 2018, e a investigação nunca foi concluída. 

Só acabaram presos os supostos executores do crime, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. Eles jamais foram denunciados à Justiça. Em setembro de 2022, a Justiça do Rio negou recurso e manteve as prisões dos dois. Na decisão, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, ainda criticou os “sucessivos” apelos por liberdade.

Novo alhar

Na cerimônia de posse, no início de janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu a federalização da investigação, negada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2020. Anielle Franco, irmã de Marielle, é ministra da Igualdade Racial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Conchavos 

A propósito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) vai passar o Carnaval nos Estados Unidos, visitando o pai. Segundo Eduardo, os dois devem discutir o retorno do ex-presidente ao Brasil, que, de acordo com ele, ainda não tem data exata para ocorrer. Jair decidiu participar da CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) em Washington, em março, evento que tem Eduardo como um dos embaixadores na América do Sul.