O governador Gladson Cameli (PP) e o vice Wherles Rocha (PSDB) no ano passado custaram ao tesouro estadual R$ 1.073.,376,00 (Hum milhão, setenta e três mil, trezentos e setenta e seis reais), isso sem contar com o aparato de segurança, assessores, hospedagens, passagens, frete de aeronaves, manutenção das residências oficiais e outros mimos que o estado oferece à dupla.
Avaliação
Gladson Cameli e Wherles Rocha não têm em comum apenas o fato de pilotarem o governo mais mal avaliado do Brasil, vez que conforme levantamento feito pelo Portal G1, do grupo Globo, a administração acreana foi àquela da unidade federativa que menos cumpriu promessas feitas em campanha.
Bolada
Levando-se em conta que o governador recebe mensalmente da viúva o salário de R$ 35,4 mil reais e o vice R$ 33,6 mil reais, a dupla recebeu em salários em 2019 a nada desprezível quantia de R$ 424,8 mil e R$ 403,2 mil, respectivamente, no total R$ 828 mil.
Pontos comuns
O duo também não guarda semelhança apenas no discurso de culpar os governos passados por tudo o que deixaram de fazer nos primeiros 365 dias da nova administração. Cameli e Rocha têm o mesmo gosto por aviação. Tal qual abelhas, adoram voar.
Milhagem
Juntos, o governador e o vice-governador do Acre consumiram R$ 243,8 (duzentos e quarenta e três mil e oitocentos reais) em diárias com viagens dentro do Estado e para outros estados brasileiro, isso sem descurar as viagens ao exterior.
Disputa
No quesito diárias, o Governador Cameli consumiu - em valores arredondados - R$ 130,2 mil. O Vice Rocha ficou ali no encalço: R$ 113,4 mil. Gladson embolsou a média mensal de R$ 10, 8 mil. Já Rocha ficou com a média de R$ 9,4 mil.
Renda extra
Nesses tempos bicudos, onde o salário mínimo pago àqueles que freqüentam o andar de baixo bate na casa dos R$ 974,00, o rendimento extra da dupla foi pra lá de satisfatório. Imaginem, todo mês, 10 mil reais na conta, assim, do nada...
Discurso esvaziado
Para quem alardeia aos quatro ventos que recebeu do governo anterior um Estado “quebrado”,é certo que eles não podem se dá ao luxo de usufruir dos combalidos cofres públicos quase R$ 1,1 milhão de reais em apenas um ano. Como gosta de repetir o governador Gladson, já deu certo; Para eles, é lógico!
Ardil
Jair Bolsonaro tenta evitar que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, seja adversário dele na eleição presidencial de 2022 e, para atingir este objetivo, ele deve entregar ao ex-juiz da Operação Lava Jato a ficha de filiação do partido Aliança pelo Brasil. A informação foi publicada pela coluna de Guilherme Amado, na revista Época nesta terça-feira (7).
Dois coelhos, uma cajadada
Com a medida, Bolsonaro também pretende alavancar a coleta de assinaturas para criação do partido que pretende criar, o Aliança pelo Brasil, a tempo de entrar na disputa às eleições municipais, que acontecem neste ano.
Teste de fidelidade
O convite feito por Bolsonaro também serve como um teste de fidelidade para Moro. O exjuiz condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP) para tirá-lo da eleição e preparar o terreno para Bolsonaro.
Levando de roldão
Lula foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS, mas não tinha a chave e nunca dormiu no imóvel. Moro também emitiu a ordem de prisão sem o esgotamento de todos os recursos judiciais.
Aquela mãozinha
Segundo as revelações do Intercept Brasil, Moro agia como uma espécie de “assistente de acusação” na Lava Jato, ou seja, interferia no trabalho de procuradores, sugerindo, por exemplo, troca de procuradora para interrogar Lula.
Fazendo de um tudo
Também recomendou inversão da ordem das fases da operação e pediu acréscimo de informações na denúncia contra um réu (Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobras), além de várias outras irregularidades.
Obsessão
Ainda sobre Jair Bolsonaro, hoje ele voltou a defender o desmonte do Estado Brasileiro e a entrega das estatais à inciativa privada por meio do programa de privatizações implementado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao afirmar que “se pudesse” privatizaria Os Correios ainda “hoje”. “A gente pretende. Se pudesse privatizar hoje, privatizaria”, afirmou Bolsonaro nesta terça-feira (7), em frente ao Palácio da Alvorada.
Menos mal
Apesar da afirmação, Bolsonaro disse se preocupar com o futuro dos servidores que, segundo ele, “não podem ser jogados para cima”. “O STF decidiu que as empresas-mães...as privatizações têm que passar pelo parlamento. Você mexe nessas privatizações com centenas, dezenas de milhares de servidores. É um passivo grande. Você tem que buscar solução para tudo isso. Você não pode jogar os caras para cima. Eles têm que ter as suas garantias. Tem que ter um comprador para aquilo. É devagar. Tem o TCU com lupa em cima de você. Não são fáceis as privatizações”, disse.
Paralelo
Ainda conforme ele, a situação é comparável a de um médico que prescreve um tratamento sem saber a sua real eficácia.
Rua
O PSL expulsou ontem, segunda (6), o suspeito de participar do ataque à produtora Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi Richard Cerquise que era filiado à sigla desde 2001. O homem também foi expulso da Frente Integralista Brasileira (PIB), na semana passada. Ele, segundo material publicado em setembro no site do grupo, chegou a ocupar a presidência no Rio de Janeiro da entidade. As informações foram publicadas pelo jornal Estadão.
Folha corrida
O suspeito viajou no domingo (29/12) para a capital russa Moscou e disse que pretende pedir asilo naquele país. Fauzi havia gravado na quarta-feira (1) outro vídeo e publicado no Youtube. O homem está foragido desde a terça-feira (31) e possui mais 20 anotações criminais.
Fora da lei
No vídeo divulgado na última quarta (01/01) disse que a produtora é criminosa e encerrou pedindo oração e clamando por Deus, pela pátria e pela família brasileira. O conteúdo foi removido da plataforma digital por violar os padrões da empresa. A polícia oferece uma recompensa de R$ 2 mil para quem der informações que levem até o suspeito.
Terrorismo
Fauzi foi identificado pela Polícia por meio de uma gravação de uma câmera de segurança. Ele era o único a aparecer com o rosto descoberto, a Polícia tenta identificar mais quatro suspeitos.