O deputado Alan Rick (UB), em entrevista ao jornalista Itaan Arruda, concedida no dia de ontem, 15, ao programa Gazeta Entrevista, veiculado pela afiliada da Record no Acre, deitou posição sobre o imbróglio envolvendo sua candidatura ao senado em parceria com a chapa de reeleição do governador Gladson Cameli (PP). Na sua fala, Rick cobrou lealdade daqueles a quem emprestou apoio durante os últimos 3 anos e 6 meses.
Leitura
Alan afirmou que por ser leal e cumprir com que sempre acordou, passou a ser vítima de armações e atitudes suspeitas de seus aliados de sigla, constatando uma armação para isola-lo da corrida pelo posto de candidato ao senado na chapa de Gladson Cameli, constatação solidificada a partir da aproximação do casal Bittar com a senadora Mailza Gomes (PP).
Bastidores
Na quinta feira o PP patrocinou evento e apontou o nome da senadora Mailza Gomes para a disputa, sinalizando que a chapa de Cameli contará com duas candidaturas. “mesmo sofrendo com as armações e traições políticas amplamente divulgadas pela mídia nos últimos dias, continuaremos firmes e convictos, pois sabemos que quem guerreia por nos é o Senhor dos Exércitos”, afirmou Rick, numa referência direta ao acordo encetado entre o Senador Márcio Bittar (UB) com o pepistas, onde restou apalavrado que o grupo político do senador apoiaria a candidatura de Mailza e em retribuição a professora Márcia Bittar (PL) receberia dos progressistas a chancela para a indicação na vice de Gladson.
Acordo
“Eu tenho a garantia da direção nacional do União Brasil, que serei o nome do partido na disputa ao senado. Eu quero uma defesa pública e mais incisiva do senador Márcio Bittar comigo, afinal ele é o presidente do partido. Quanto ao governador Gladson Cameli eu espero a mesma lealdade dele, que eu tive em ajudá-lo e continuo tendo”, desabafou Alan.
Conceitos
E foi além: “Ontem, Michelle (esposa de Allan) me representou na solenidade de posse do governador Gladson Cameli na presidência do PP. Corajosa e aguerrida, fez um duro discurso sobre a verdadeira unidade e lealdade. Lealdade e unidade, como disse Michelle, se vê pelos frutos, pelas ações e pelo caráter, ditou Alan na entrevista ao programa televisivo. Já em sua conta no twitter, Miranda reforçou os conceitos emitidos pela esposa: “Lealdade não está na aparência, tapinha nas costas ou sorriso falso. Só mostra gratidão e lealdade quem tem caráter”.
Números
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que o estado de São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro, com 22,16% de todos os votantes. Isso significa que, a cada cinco votantes no país, um reside em São Paulo. Junto a Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, esses estados reúnem mais de 75 milhões ou 47,98% dos eleitores.
Contraponto
Em contrapartida, os três estados com menor eleitorado estão na região Norte, que responde por apenas 8,03% dos eleitores. Roraima (0,23%), Amapá (0,35%) e Acre (0,38%) são as unidades da Federação com menos eleitores, respectivamente. Ainda com relação às regiões, o Nordeste vem logo após o Sudeste, com 27,11% do eleitorado. Na sequência aparecem o Sul (14,42%), Norte (8,03%) e Centro-Oeste (7,38%).
Municípios
Entre os municípios brasileiros, São Paulo também detém o maior número de eleitoras e eleitores, com 9.314.259 de pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (5.002.621), Brasília (2.203.045), Belo Horizonte (2.006.854) e Salvador (1.983.198). Os menores colégios eleitorais, em contrapartida, estão nos municípios de Borá (SP), com 1.040 eleitores; Araguainha (MT), com 1.042; Serra da Saudade (MG), com 1.107; Engenho Velho (RS), com 1.213; e Anhanguera (GO), com 1.234.
Tecnologia
Ao todo, 118.151.926 serão identificados por meio das impressões digitais, o que corresponde a 75,51% do total. Outros 38.320.884 de brasileiros, ou 24,48%, ainda estão sem biometria. Em relação aos anos anteriores, o quantitativo subiu consideravelmente. Em 2018 eram 59,31% do eleitorado com a biometria completa; antes, em 2014, era apenas 16,7%.
Densidade
Nos últimos quatro anos, o eleitorado no exterior saltou de 500.727, em 2018, para 697.078, em 2022, o que representa um aumento de 39,21%. Ao todo, são 82.373.164 de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total. São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro, com 22,16% de todos os eleitores. Isso significa que a cada cinco votantes no país, um reside em São Paulo.
Faixa etária
O eleitorado acima de 70 anos também cresceu. O salto foi de 23,82%, indo de 12.028.608, em 2018, para 14.893.281 de idosos, em 2022. Esse número representa 9,52% de todo o eleitorado apto a votar no dia 2 de outubro.
Contingente
Ainda segundo o TSE, as eleições de 2022 têm 156,4 milhões de pessoas aptas a votar. De acordo com o presidente do tribunal, ministro Edson Fachin, esse é o maior eleitorado cadastrado da história brasileira.
Crescimento aritmético
Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275.
Cidadania
Nas eleições deste ano, 2.116.781 jovens de 16 e 17 anos poderão votar; em 2018, essa faixa etária alcançou 1.400.617, um crescimento de 51,13%. Somente nos quatro primeiros meses de 2022, o Brasil ganhou mais de dois milhões de novos eleitores jovens. A votação vai ocorrer em 496.512 seções eleitorais distribuídas em 2.637 zonas eleitorais. O primeiro turno é em 2 de outubro.
Imbróglio
Advogados da família de Marcelo de Arruda, petista morto a tiros pelo bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu, afirmam que a delegada Camila Cecconello, responsável pelas investigações, ignorou requerimento no qual pediam a apreensão do celular e do computador do suspeito, para verificar possível participação de terceiros e a motivação do crime. O pedido foi feito na última quarta. O Ministério Público também não foi ouvido, afirma a defesa, após ter requisitado que a família pudesse indicar testemunhas. A apresentação do relatório policial pegou advogados de surpresa. “A impressão é que se tentou evitar o aprofundamento de uma investigação que pudesse levar ao crime de ódio”, diz o advogado Daniel Godoy.
Batendo em retirada
A saída de Fabiano Contarato (PT) da disputa ao governo do Espírito Santo para apoiar a reeleição de Renato Casagrande (PSB) não prevê que o PT ocupe nem a candidatura a vice, nem ao Senado na chapa.
Sombra
Aliados do governador dizem, nos bastidores, que desejam “esconder o PT” devido ao elevado número de eleitores bolsonaristas no Estado. Aos petistas é oferecido espaço em um eventual segundo mandato de Casagrande.