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Jamaxi

Fato novo

O ex-deputado federal, ex-vice governador e ex-prefeito César Messias, presidente estadual do PSB, que relutava em disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul, mudou de idéia com a cassação de Ilderlei Cordeiro (PP). É o que revelam amigos do cruzeirense. 

Arranjo 

O ex- gestor do município já pensa em disputar novamente o paço da capital do Juruá. Caso decida entrar na disputa entraria com o apoio do governador Gladson Cameli, com quem tem relação de parentesco e também do senador Sérgio Petecão, além é claro, do grupo político do ex- prefeito Ilderlei Cordeiro (PP), que teve o mandato cassado na última quarta feira. 

Incursão 

Segundo fontes ligadas ao líder político, César, que está residindo em Rio Branco, deve chegar na sua terra natal nesta sexta-feira, 14, onde entabulará entendimentos. Ainda nesta sexta feira o governador cumprirá agenda em Cruzeiro do Sul, conforme informações da Secretaria de Comunicação do governo.   

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Agenda 

O governador Gladson Cameli (sem partido) manteve audiência ontem a tarde, quinta feira, com o senador Márcio Bittar (MDB) quando encaminhou questões administrativas do seu governo. 

Reconhecimento 

Gladson Cameli registrou elogios ao senador pelo desempenho parlamentar em Brasília e sobretudo pela importância dele como relator do orçamento de 2021, o que em muito contribuirá para o estado. 

Apoio 

Sobre o encontro, Cameli fez registro em sua conta no facebook: “Estive reunido com o senador Márcio Bittar, nesta quinta-feira, 13, para tratar sobre o orçamento de 2021. O senador é relator do Orçamento-Geral da União para o ano que vem e vai apoiar o nosso estado com a destinação de emendas parlamentares que vão ajudar a amenizar a crise causada pelo coronavírus”.

Alvíssaras 

Cameli ainda vislumbrou ganhos substanciais para o Acre com a presença de Bittar na Câmara Alta: “Com o Márcio Bittar sendo relator do orçamento todo mundo ganha, pois além de ser acreano, senador da República com compromisso e representando o Estado em Brasília, ele tem grande aproximação com o presidente. Assim vamos poder alinhar nossas pautas e planejamento com o governo federal”. 

Palpos de aranha 

Ex- assessores do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacaram, em dinheiro vivo, pelo menos 7,2 milhões de reais, segundo investigações do Ministério Público do Rio (MP-RJ). As datas das retiradas coincidem com períodos em que o senador pagou despesas com dinheiro em espécie, diz MP-RJ. A informação reforça a suspeita de que tenha ocorrido a prática de rachadinha em seu gabinete.

Coincidências 

O valor sacado corresponde a 60% do que os servidores receberam dos cofres públicos fluminenses. As datas das retiradas, de acordo a investigação, correspondem a períodos em que o senador pagou despesas usando dinheiro em espécie.

Base

O cálculo considera 24 ex-funcionários do atual senador quando ele era deputado estadual no Rio e exclui valores sacados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz – que, segundo os promotores, seria o operador do suposto esquema.

Destino 

Os investigadores suspeitam, principalmente, da compra de dois imóveis em Copacabana, na zona sul do Rio, em dezembro de 2012. De acordo com o MP, Flávio pagou ‘por fora’ 638,4 mil reais ao vendedor, enquanto os registros oficiais da compra mostram o valor de 310 mil. O então deputado estadual também usou 86,7 mil em dinheiro na compra de 12 salas comerciais, em 2008.

Metodologia 

A soma dos saques foi calculada pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em documentos do Ministério Público do Rio apresentados à Justiça em diferentes etapas da investigação que envolve o filho do presidente da República.

Laços 

Parte dos assessores envolvidos tem ligação com a família Bolsonaro, conforme apurou a própria Promotoria: 12 são ligados a Queiroz por graus de parentesco ou vizinhança; dez são familiares de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro; e dois são parentes do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro na Bahia.

O outro lado

A defesa do senador afirmou, em nota ao jornal Estadão, que  todas as suas operações financeiras citadas na investigação do MP do Rio ocorreram dentro da lei. “Todas as operações financeiras do senador Flávio Bolsonaro e de seus familiares estão dentro da lei. As informações sobre as compras e vendas de imóveis foram detalhadas junto ao Ministério Público e todas os esclarecimentos já foram dados”.

Álibi 

Já a defesa de Queiroz disse que o saque em dinheiro vivo “não é atividade irregular e não representa, sequer de modo indiciário, que tenham sido repassados a Fabrício Queiroz, ao invés de terem sido gastos com custeio de despesas dos próprios sacadores.” 

Amnésia 

Flávio disse em depoimento ao Ministério Público do Rio  que não se recorda de ter feito pagamento em espécie durante a aquisição de dois apartamentos em Copacabana, em 2012. 

Segundo divulgou o jornal O Globo, os promotores do caso que investigam o esquema de “rachadinhas” descobriram que, no mesmo dia em que a compra foi registrada em cartório, por 310 mil reais, o vendedor dos imóveis efetuou ainda um depósito de 638 mil em dinheiro vivo em um banco que fica a uma rua do cartório onde foi lavrada a escritura.

Vai que cola! 

Flávio Bolsonaro diz não se lembrar de ter feito pagamento em espécie na compra de apartamentos. Questionado pelo MP se a aquisição envolveu algum pagamento em dinheiro vivo, Flávio respondeu: “Que eu me recorde, não”, afirmou, referindo-se aos apartamentos em Copacabana. “Se eu não me engano, foi por transferência bancária esse sinal. Cheques. E, no dia, eu paguei as duas salas junto com a minha esposa no próprio cartório”.

Branco total 

Flávio foi questionado se ocorreu algum encontro em uma agência bancária para os pagamentos e o senador disse que também não se lembrava. Quando foi perguntado se sabia que o vendedor dos apartamentos tinha feito um depósito de 638 mil reais em espécie no dia da venda dos imóveis, afirmou que não sabia. “Se o cara tinha esse perfil, certamente não devia estar fazendo só isso, né?”, disse.

Caminho do feio...

O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou nesta quinta-feira 13 a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e da mulher dele, Márcia de Aguiar. Fischer determinou que o Tribunal de Justiça do Rio analise a situação dos dois. Enquanto isso, fica restabelecida a ordem de prisão do casal em regime fechado.

Unidos na cadeia 

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo da família do presidente Jair Bolsonaro, Queiroz estava em domiciliar desde 9 de julho, quando  o presidente do STJ, João Otávio de Noronha, concedeu o benefício a ele e a esposa, que estava foragida desde 18 de junho quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Anjo.