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Exoneração 

Hoje (25) foi publicado no Diário Oficial a exoneração, a pedido, do Administrador de Empresas, Márcio Oliveira, das Secretarias Municipal de Casa Civil e Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação (SEGATI).

Coordenação

Márcio foi convidado pela pré-candidata à reeleição ao cargo de prefeita, Socorro Neri, e vai integrar a equipe que coordenará a campanha da candidata do PSB.

Equipe 

Também fazem parte da coordenação o ex-deputado federal César Messias e o ex-deputado estadual Ney Amorim. Wilson Rodrigues, que também coordenou o setor de marketing da campanha do governador Gladson Camelin em 2018,  será o publicitário responsável pelo campanha de Socorro Neri e Eduardo Ribeiro.

Recomposição 

No lugar de Márcio Oliveira, Socorro deu total poderes a Edson Rigaud, que já comanda a Secretaria de Infraestrutura e agora acumulará a função de chefe da Casa Civil, tornando-se uma espécie de supersecretário. Com a vaga de secretário da Segati aberta, a prefeita nomeou Josué da Silva Santos.

Agenda 

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, estará nesta sexta-feira (25) no Acre, onde anuncia a destinação de R$ 45 milhões para recuperação da rodovia AC-10, que liga Rio Branco a Porto Acre, e para a duplicação de parte da rodovia AC-405, em Cruzeiro do Sul. 

Nova batalha 

O empresário cruzeirense Manu Cameli voltou a ser internado na UTI do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, na última terça-feira, 22. Devido as conseqüências da doença Covid-19, contraída no início da pandemia. Agora, ele teve retirar a laringe, mas se encontra em situação estável.

Consequências 

A laringe de Manu  ficou severamente comprometida devido à ação do coronavírus. “É uma batalha diária e agradeço às orações e as mensagens de carinho que recebo da família e amigos”, afirmou Manu. Para quem não lembra, Manu sobreviveu ao acidente aéreo com o avião da Rico Linhas Aéreas, em 2002, sinistro que matou mais de 20 que viajavam de Cruzeiro do Sul para Rio Branco. O empresário é primo do governador Gladson Cameli.

Homem ao mar

O diretor-executivo do Instituto de Meio Ambiente do Acre, Ranieldo Gabriel de Morais, teve sua exoneração publicada na edição de hoje, sexta-feira, 25, no Diário Oficial do Estado.

Bicudos 

A refrega que  culminou com a exoneração do engenheiro florestal remonta a questões políticas. Nos últimos tempos Renieldo tem participado de vários encontros políticos [extra-governo] patrocinados pelo grupo do vice-governador Major Rocha, o que causou insatisfação do grupo da deputada federal Vanda Milani (Solidariedade), que tem no Secretário de Meio Ambiente do Estado, Israel Milani, filho de Vanda, um de seus expoentes.

Imprensado 

Como ensina o ditado, na briga do rochedo com o mar, sobra para o marisco. A gota d’água para queda de Ranieldo teria sido o fato dele ter participado de uma reunião com pecuaristas - há duas semanas atrás - que criticavam a política ambiental do Estado, principalmente a gestão do IMAC com relação a suposta lentidão para liberação de licenciamento ambiental. 

O que foi que fiz?

Indagado sobre a degola, Ranieldo foi singelo: “ Eu apenas participei de uma reunião com pecuaristas porque o governo [gabinete do vice-governador] havia me convidado e tratei tudo da forma mais técnica, defendi o que dava para defender”, argumentou. 

Toca o barco!

Por seu turno, o vice governador Wherles Rocha (PSDB) mostrou desconhecimento do fato e resignação: “ “Lamento as circunstâncias de como isso ocorre, mas sei que o Ranieldo era uma pessoa que se preocupava de fato com o agronegócio do Estado e que fosse executado da melhor forma, dentro da lei. Lamento pelo ocorrido”, disse o 02 da estrutura de governo.


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Fim de uma era

Na última quarta-feira, o Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, aprovou decreto que impede a venda de carros novos a combustíveis fósseis a partir de 2035. O banimento não alcança nem os veículos a gás nem os que já vêm rodando.

Racionalidade 

O governador daquele estado americano,  Gavin Newsom, justificou a decisão com o argumento de que “os carros não podem mais produzir asma nas crianças, nem piorar os incêndios florestais, nem derreter os glaciares, nem aumentar o nível do mar”.

Desenrolar 

A decisão da Califórnia acabará por ter impacto nos demais Estados, porque a indústria de veículos não poderá fabricar carros especialmente para a Califórnia. É efeito parecido com o que aconteceu com a proibição de aviões barulhentos demais. Como têm de utilizar todos os aeroportos do mundo, ficou inevitável adotar as mesmas restrições para todos os aviões.

Lógica 

A decisão da Califórnia reforça a convicção de que não será pelo esgotamento das reservas de hidrocarbonetos que a era do petróleo chegará ao fim. Muito antes disso, serão decisões de política pública que apressarão não apenas o banimento dos motores a combustível fóssil, mas também a substituição da matriz energética global, hoje ainda altamente dependente da queima de óleo combustível, por fontes renováveis (especialmente de energia eólica e solar).

Sinais trocados 

Enquanto Jair Bolsonaro culpa índios e ONGs pelas queimadas no País, a PF tem informações que considera suficientes para indiciar ao menos quatro fazendeiros pelo fogo que destrói a vegetação na região da Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A corporação também colheu depoimentos de trabalhadores das fazendas e de moradores

A origem de tudo 

A Polícia Federal também colheu depoimentos de trabalhadores das fazendas e de moradores. De acordo com a análise dos peritos, os focos de incêndio tiveram início no dia 30 de junho, quase na mesma hora, em quatro propriedades localizadas na região oeste do rio Paraguai.

Magnitude 

Desde o início do ano, foram registrados 3.415 focos de incêndio em todo o bioma do Pantanal, que abrange dos estados de Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso. É o maior número desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) passou a monitorar as queimadas. No último dia 14, o governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência, reconhecida pelo governo federal na mesma data.

Ação premeditada 

Testemunhas afirmaram que dias antes de mandar seus funcionários colocar fogo nas propriedades, os fazendeiros providenciaram a retirada de todo o gado.