Você já deve ter ouvido que o homem é um animal político – conceito de Aristóteles. No cotidiano, fazemos política a todo momento, afinal decisões tomadas afetam as nossas vidas, da nossa família e no caso do gestor público, da coletividade. Em uma postagem na sua página de rede social, o ex-prefeito da capital Marcus Alexandre e Daniel Zen estrelavam um café da manhã, onde ficou registrado que o cardápio principal era a política.
Pontuações
No registro Marcus anotou que discutiram sobre os desafios que o seu companheiro de partido terá pela frente, ao encarar a disputa pelo paço municipal, frisou suas experiências política e se disse feliz em receber o amigo correligionário.
Conviva
“Hoje tive a honra de receber aqui em casa, bem cedinho, o amigo Dep. Daniel Zen, nosso pré-candidato a prefeito de Rio Branco. Uma boa conversa sobre os desafios futuros, a atenção às famílias da nossa cidade e a retomada da economia, agendas de trabalho pós-pandemia do Coronavirus”.
Biografia
E avançou: “Daniel tem juventude e experiência em gestão pública, pois acabou de completar 40 anos e já cuidou da Secretaria Estadual de Educação, sendo Secretário por 4 anos, foi presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, e está no segundo mandato de Deputado na ALEAC,” escreveu Marcus Alexandre.
Questionamento
Lançado pelo governador Gladson Cameli no último dia 21 de julho, o novo Portal da Transparência do Governo do Acre, apresentado como sendo o site mais moderno em se tratando de facilitar o acesso às informações pelo cidadão, está sendo objeto de questionamentos.
Inócuo
É que o novo Portal não apresenta informações de gastos do erário em seu endereço http://transparencia.ac.gov.br. No menu onde se pesquisa as despesas, por exemplo, qualquer que seja a consulta feita não há resultados.
Débito
Durante a campanha de 2018, certame que levou Cameli ao governo, o então candidato prometeu melhorar a publicidade das contas públicas. Segundo ele, faltava transparência às informações dos gastos do governo. Passados 20 meses da sua administração, a promessa acerca dos gastos públicos ainda está pendente.
Ferramenta
O Portal da Transparência é uma importante ferramenta de combate a corrupção. É comum os casos em que as denúncias, baseadas nas informações dos gastos públicos constantes no site, sirvam para motivar polícia e ministério público a realizarem operações contra gestores públicos e empresas por gestão fraudulenta do erário.
Nova realidade
O ex-ministro da Educação no governo Lula e Chefe da Casa Civil no governo Dilma Rousseff, Aloizio Mercadante, avaliou nesta quinta-feira (6), em análise a um programa televisivo, que a Rede Globo teme pela não renovação da concessão pública renovada pelo governo Jair Bolsonaro.
Objetivo
De acordo com ex-titular da Educação, Bolsonaro segue no caminho para “destruir a emissora num suposto segundo mandato”. “A eleição de 2022 será marcada por uma polarização entre o PT e o bolsonarismo e a Rede Globo já começa a refletir sobre isso”, disse .
Nova postura
Mercadante fezia referência à coluna e Merval Pereira, publicada também nesta quinta-feira no jornal O Globo. O jornalista tematiza sobre a hipótese da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, caso as condenações expedidas pelo ex-ministro Sergio Moro sejam anuladas e o ex-presidente recupere seus direitos políticos.
Ponto de vista
Na visão de Mercadante, a Rede Globo “foi linha auxiliar na vitória de Bolsonaro” e agora amarga sua gestão. “Como Bolsonaro destrata jornalistas e persegue veículos que o incomodam. De fato a Globo está revendo sua postura”.
Memoriol
O ex-ministro ainda resgatou que as gestões petistas na presidência, alvo da emissora dos Marinho, “sempre manteve o respeito à liberdade de imprensa e críticas ao governo”.
Cobrança
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad cobrou do Supremo Tribunal Federal (STF) os direitos políticos de Luiz Inácio Lula da Silva, após a Corte conceder à defesa do ex-presidente o direito de ter acesso aos sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht (Drousys e MyWebDay) e também retirar um trecho da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci.
Resposta
“O STF tem a chance de responder à ameaça de golpe de Bolsonaro. Cumprindo sua missão constitucional e fazendo o que dele se espera: Justiça. Moro fez política e merece ser declarado parcial. Devolver a Lula seus direitos políticos é o mínimo. O resto é com o soberano: o eleitor!”, escreveu Haddad no Twitter.
Ação explícita
O ministro da Corte Ricardo Lewandowski também afirmou que, enquanto juiz da Operação Lava Jato, Moro “violou o sistema acusatório, bem como as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa”.
Sem lastro
O ex-presidente Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. Na apresentação da denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia “provas cabais” de que o ex-presidente era o proprietário do imóvel.
Forçando a barra
De acordo com uma reportagem da Vaza Jato, sobre irregularidades na operação do Judiciário de Curitiba (PR), o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. Segundo as reportagens conhecidas como Vaza Jato, publicadas pelo site Intercept Brasil, algumas em parceria com outros veículos, Moro agia como uma espécie de assistente de acusação junto a procuradores.
Parcialidade
Moro também questionou a capacidade de a procuradora Laura Tessler interrogar o ex-presidente. O ex-juiz também pediu acréscimo de informação na denúncia de um réu - Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás para a construção de plataformas de petróleo. O ex-ministro também emitiu a ordem de prisão contra Lula antes do esgotamento de todos os recursos judiciais.
É fogo!
O site G1 Acre noticia que um levantamento do Corpo de Bombeiros, por meio da Defesa Civil Estadual, aponta um crescimento expressivo de pelo menos 161% nas queimadas urbanas registradas no Acre no mês de julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Estatística
Os dados apontam que neste ano, em julho, foram 853 queimadas registradas junto ao órgão. São 527 a mais, já que em 2019 o período fechou com 327. O major Claudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, disse que os números refletem a situação de todo o estado, porém, a maioria deles foram registrados na capital acreana, Rio Branco.
Prática generalizada
Claudio Falcão detalha que “Esses incêndios urbanos ambientais estão acontecendo em todo o estado, porém, a grande maioria, pelo menos 80% deles, foram registrados em Rio Branco. O motivo, é claro, Rio Branco tem muito mais bairros, mais população e, consequentemente, vai ter um número maior de ocorrências” .
Histórico
O número também é maior comparando todas as ocorrências do último ano, que fechou o período com 1.228 ocorrências. Já em 2020, considerando os quatro primeiros dias de agosto, chegou a 2.644. Os números em 2020 são duas vezes maiores.