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Estratégia

Estratégia

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e da Fundação de Tecnologia (Funtac) e com o apoio do gabinete do senador Alan Rick (UB), lançou na manhã de quarta-feira, 16, na Federação da Indústria do Acre (Fieac), o I Fórum de Bioeconomia da Amazônia. O fórum acontece nos dias 21, 22 e 23 de agosto, em Rio Branco, na sede do Sebrae.

Interação

O evento visa ser um encontro finalístico em que os entes responsáveis pelo planejamento sócio econômico do Estado recebam informações mutuamente e, assim, possam escalar a matéria-prima do Acre para o mercado consumidor. Para o titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, é uma oportunidade de o Estado potencializar sua política de inovação voltada para soluções baseadas na natureza.

Racionalidade

“O desafio é definir como e o que fazer com ativos florestais, aprender novas dinâmicas e expandir negócios sustentáveis com maior valor agregado. Vamos gerar processos sociais através da pesquisa e da inovação” garante Mesquita.

Essência

“O Acre é mais bioeconomia”, destaca a diretora de Planejamento da Funtac, Mirla Miranda, que coordena o evento. Ela acrescentou que “o encontro prevê o compartilhamento de informações e rodadas de negócios com comunidades, empresas e instituições acreanas, cadeias produtivas e meios acadêmicos”.

Inserção

Ainda sobre o papel estratégico que ensejará as discussões a serem travadas no encontro, Mirla exalta o papel a ser desempenhado pelo fórum no desenvolvimento do Acre: “Precisamos colocar o Acre e a Amazônia como protagonistas. Ao final, vamos implantar o Plano Estadual de Bioeconomia para trabalhar os nossos ativos com conhecimento do que nós somos e o que nós temos”, concluiu Mirla.

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Tempestade perfeita

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acolheu pedido da Polícia Federal e autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no bojo da investigação sobre o suposto esquema de venda de joias presenteados ao ex-chefe do Executivo em razão de seu cargo.

Revelação

A informação foi divulgada no final da noite de ontem, 17, ´pelo canal por assinatura GloboNews. A medida foi decretada no bojo do inquérito da Operação Lucas 12:2, que fez buscas contra aliados de primeira hora do ex-presidente: o general Mauro César Lourena Cid - pai de Mauro Cid -, o criminalista Frederick Wassef, advogado do ex-presidente, e o tenente Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens do de Bolsonaro.

Respaldo

Ao requerer a abertura de uma primeira fase ostensiva da investigação, a Polícia Federal apontou indícios de que o ex-presidente, seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros dois assessores do ex-chefe de Bolsonaro ‘atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-Presidente para posteriormente serem vendidos no exterior’.

Ocultação

Em um trecho da representação, a PF cita uma mensagem em que, na avaliação dos investigadores, Mauro Cid ‘deixa evidenciado o receio de utilizar o sistema bancário para repassar o dinheiro ao ex-presidente e então sugere entregar os recursos em espécie, por meio de seu pai’.

Dindim

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (...) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (...). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor ne? (...)’”, afirmou Cid em texto enviado a um outro assessor do ex-presidente em janeiro de 2023.

Palpos de aranha

A medida vem a público em um dia sensível para Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo foi implicado diretamente pelo hacker Walter Delgatti Neto, que depôs na manhã desta quinta, 17, à CPMI dos atos de 8 de janeiro. Delgatti, também conhecido como ‘Vermelho’, pôs o ex-presidente no centro de uma trama para invadir as urnas eletrônicas, indicando que Bolsonaro teria até lhe oferecido indulto para que hackeasse as urnas. Ainda de acordo com o depoimento, Bolsonaro teria dito a Delgatti que teria um grampo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, e que precisava que ‘Vermelho’ assumisse a autoria do crime.

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Abrindo o bico

Completando o combo de notícias negativas, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), vai confessar que vendeu as joias recebidas pelo ex-chefe em agendas oficiais, transferiu o dinheiro para o Brasil e entregou os valores em espécie para Bolsonaro. A informação foi dada pelo advogado criminalista Cezar Bitencourt para a revista Veja e confirmada pelo jornal O Estadão. Durante a semana, o advogado, que acabou de assumir a causa, deu sinalizações nesse sentido. “A gente conseguiu contornar uma coisa que era quase impossível”, afirmou ao jornal a advogada Vania Bitencout, que é sócia do marido no escritório que defende o militar.

Stop

As tentativas de vender as joias só foram paralisadas após a imprensa revelar, em março, que auxiliares de Bolsonaro tentaram entrar ilegalmente no Brasil com um kit com colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes entregues pelo governo da Arábia Saudita para o então presidente e Michelle Bolsonaro.

A margem da lei

Cid estaria disposto a dizer que participou da venda de joias que foram dadas a Bolsonaro como presentes, mas não poderiam ser comercializadas por se tratarem de bens públicos. Conforme a revista, o ex-braço direito do presidente vai confirmar em depoimento que ajudou na venda dos objetos de luxo nos Estados Unidos e entregou os valores a Bolsonaro.

Correia de transmissão

O militar vai justificar que cumpria ordens diretas do ex-chefe do Executivo e vai apontá-lo como mandante do esquema. “Resolve lá”, era a ordem dada pelo então presidente para seu auxiliar, o que incluía a venda e o repasse do dinheiro ilegal para Bolsonaro, segundo o advogado. “A questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro”, disse Bitencourt para a Veja. “Mas o dinheiro era do Bolsonaro”, acrescentou.

Vantagens

Bitencourt disse que pretende se reunir em breve com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar da confissão do seu cliente. A intenção é que ela sirva como um atenuante na hora da definição da punição de Cid. De acordo com o artigo nº 65 do Código Penal Brasileiro, a confissão espontânea a uma autoridade, como a que a defesa de Cid pretende fazer, sempre deve dar ao réu o direito de diminuição da pena.

Loucura

O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou de “camicase” a estratégia de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, de confessar a participação na venda de presentes recebidos pela comitiva presidencial, e de dizer que estava cumprindo determinações do ex-chefe do Executivo. As declarações foram dadas ao jornalista Túlio Amâncio, da Band.

Vulnerabilidade

Túlio relatou, nas redes sociais, ter conversado por telefone com Bolsonaro logo após o advogado de Cid revelar a estratégia da confissão à revista Veja. Na conversa, segundo ele, o ex-presidente disse que Cid está preso há muito tempo e, por isso, seria capaz de falar qualquer coisa para sair da cadeia. Ele afirmou ainda que o presidente negou ter recebido dinheiro em espécie de Mauro Cid e também negou ter sido o responsável pela ordem para a venda dos bens recebidos por comitivas em visitas ao Oriente Médio.

Prudência

Bolsonaro também teria, segundo o jornalista, afirmado que não falou nem com Mauro Cid nem com o pai do ex-ajudante de ordens, o general Mauro Lourena Cid, depois da operação da Polícia Federal realizada na semana passada, para não ser acusado de interferência.