Em audiência pública virtual da Assembléia Legislativa no dia de ontem, 25/05, o senador Sérgio Petecão declarou não confiar mais nos efeitos da cloroquina e hidroxicloroquina depois do que viu na TV, no programa Fantástico de domingo último.
Ouro de tolo
Autor do Projeto de lei que autoriza o uso de cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da doença provocada pelo coronavírus, a Covid-19, o senador acreano declarou na sessão virtual que o seu projeto foi por “água abaixo”.
Caindo na real “Eu sinceramente, tenho um projeto que tá tramitando para uso da Cloroquina e hidroxicloroquina, desde que seja autorizada por familiares, mas depois que eu assisti o Fantástico no domingo, acho que o meu projeto foi por água abaixo. Sei nem se eu teria coragem de tomar essa cloroquina”, disse o senador se referindo a reportagem da Revista Semanal da Rede Globo que tratou dos efeitos colaterais do remédio e a não comprovação da eficácia no tratamento do coronavírus.
Vergonha alheia
Após dois dias de polêmica, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), na hora de votar favorável ao projeto de lei que prevê a criação do Auxílio Temporário de Emergência em Saúde (ATS) destinado aos servidores públicos diante dos efeitos da pandemia da Covid-19, fez duras críticas a postura do Legislativo estadual.
Extensão
Segundo o comunista, a postura do presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior, permitiu que a Assembleia Legislativa perdesse o status de ser grande, se tornando um “puxadinho” do Palácio Rio Branco.
Stop
“Voto favorável à matéria com esse protesto. O protesto de quem diz: a gente deixou de ser grande. A gente deixou de ser grande, se apequenou, virou puxadinho, virou cercado. Um telefonema da Casa Civil pára a votação da Assembléia. Pára o sonho dos servidores da saúde”, desabafou.
Cronologia
Os debates sobre o auxílio começaram no sábado, dia 23, antes de o projeto ser retirado da Casa de Leis a pedido do Palácio Rio Branco. A deputada Antônia Sales, por exemplo, pediu a inclusão dos funcionários do Juruá. Já Calegário, queria os do Pró-Saúde, bem como Jenilson Lopes, Edvaldo Magalhães e Daniel Zen.
Exclusão
O projeto retornou à Aleac no domingo, mas causou desconforto entre os deputados da base e de oposição, já que até os membros da base do governo, nos bastidores, criticavam a forma utilizada pelo governo para deixar os profissionais indiretos de fora da proposta legislativa.
Basta!
O Grupo Globo informou na noite da última segunda-feira (25) que não fará mais cobertura na saída do Palácio da Alvorada – residência oficial do presidente – por falta de segurança aos seus jornalistas. A decisão ocorreu após apoiadores de A decisão ocorreu após apoiadores de Jair Bolsonaro terem insultado de maneira agressiva os profissionais de imprensa que trabalham no local.
Complacência
A emissora explicou que os militantes favoráveis ao político estão cada vez mais nervosos com os jornalistas, câmeras e fotógrafos de todos os veículos de comunicação e a equipe de segurança das autoridades não vêm tomando nenhuma providência para diminuir as animosidades.
Formalização
A decisão da Globo foi informada por uma carta escrita pelo vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, para o Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.
Olhar à distância
A partir de agora, profissionais da empresa farão coberturas de outros locais mais seguros para apurar e relatar o que vem acontecendo na saída do Palácio da Alvorada sem que isso afete o trabalho dos canais – Globo e Globonews.
Polícia política
A Polícia Federal está sendo comparada à “Gestapo”, a polícia política secreta do regime nazista, após deflagrar a Operação Placebo contra o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu filho “Zero Um”, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).
Reação
No Twitter, a #hashtag “Gestapo” é um dos assuntos mais comentados nesta terça-feira (26). “O avanço do Estado Policial no Brasil, a data de hoje é a inaugural da polícia política do Bozo. A PF (Polícia Federal) se transformou hoje na GESTAPO (Polícia Política Nazista) brasileira”, anotou o internauta Ed’naldo Pereira.
Inimigo meu!
Para outro navegante, Paulo Paninni, Bolsonaro pelo visto quer fazer da PF uma “gestapo” encarregada de atacar os “inimigos do regime”.
Guarda pessoal
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), afirma que o fato da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) saber de uma operação sigilosa da PF contra um governador de oposição mostra que estamos diante de uma primeira experiência de polícia política em um governo autoritário e golpista. “A PF não é guarda presidencial”, reagiu.
Digitais
O jornal Folha de S. Paulo também registrou que a ação da PF contra Witzel foi comparada à Gestapo nas redes sociais, assim como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS): “Ao anunciar operação na véspera, Carla Zambelli entrega prova que faltava sobre interferência da Bolsonaro na PF.”
Pagamento
O Governo do Estado do Acre paga nesta sexta-feira, 29, os servidores ativos e inativos da administração pública estadual. Com esta operação, o governo coloca em circulação mais de R$ 268 milhões. Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, o Estado mantém como prioridade o pagamento em dia do funcionalismo público.
Prioridade
“Atendendo à recomendação do governador Gladson Cameli no sentido de assegurar a manutenção da regularidade do pagamento de servidores, as secretarias de Planejamento e Gestão e da Fazenda estão envolvidas para garantir os recursos referentes à folha de pagamento”, pontuou o secretário de Planejamento e Gestão, Ricardo Brandão.
Bônus
Os servidores da Saúde, além do provento regular, recebem na folha de maio o aumento do adicional de insalubridade. O bônus será pago aos servidores da Secretaria de Saúde, que já recebem o adicional de insalubridade e estão atuando na linha de frente no enfrentamento à Covid-19.