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Escalação

Escalação

O Jornal O Estado de São Paulo, em sua coluna de hoje, terça feira, 15, na coluna do Estadão, assinada pela jornalista Julia Lindner, traz a notícia que o ex-senador acreano Jorge Viana (PT) deve ser anunciado nesta semana como membro da equipe de transição na área de meio ambiente.

Competência 

A propósito da equipe de transição, o ex-governador Binho Marques (PT), que governou o estado de 2007 a 2010, foi anunciado na segunda-feira, 14, pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), para compor a equipe de transição do governo na área da educação.

Júbilo 

A indicação já era cogitada nos bastidores da política acreana, no entanto, com o ato oficial confirmado, Binho recebeu elogios do ex-senador Jorge Viana, também do PT, que compartilhou o anúncio nas suas redes sociais. “Competência reconhecida”, escreveu Viana.

Encontro 

O governador reeleito do Acre Gladson Cameli, ao lado de todos os governadores que integram o Consórcio Interestadual Amazônia Legal, deve se reunir pela primeira vez com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (16), na 27ª Conferência das Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP-27). 

Foco 

Segundo o site Estadão, no encontro com o presidente eleito os gestores amazônidas devem reforçar o compromisso dos governos estaduais em melhorar a fiscalização do desmatamento na Amazônia Legal e a necessidade de mais investimentos nos Estados, inclusive em infraestrutura. 

Essência 

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia é composto pelos estados que integram a Amazônia Legal, formada por dos grupos de estados - Oriental (Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso) e Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima)

Modelo 

O Consórcio Interestadual segue a mesma formatação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, integrado pelos seis estados da região Centro-Oeste, que trata de políticas para a região do Brasil central. A criação precípua do Consórcio Amazônico mira a transformação da Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável, buscando, sobremaneira, o pleno desenvolvimento da região, o que impõe a criação de soluções integradas. 

Prisão

A Polícia Federal (PF) prendeu, no domingo,13, trinta pessoas que estavam foragidas e realizavam a primeira fase do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a corporação, as detenções ocorreram nos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

Fora da lei 

O comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, curtiu diversas publicações de teor golpista que foram direcionadas a ele no Twitter. Baptista Júnior também curtiu publicações de bolsonaristas que pedem “socorro” às Forças Armadas e que dizem para os militares “salvarem” o Brasil.

Alerta

O presidente eleito Lula da Silva (PT) foi alertado por um ex-senador e ex-ministro sobre a importância de escolher logo o ministro da Defesa e, ao menos, o comandante do Exército.

O objetivo seria sinalizar às Forças Armadas que haverá uma passagem de bastão em breve – o que, de cara, esfriaria o café dos atuais comandantes. Lula, entretanto, não vê necessidade de fazer o anúncio agora. 

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Escalação 

O meio jurídico aposta que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), poderá indicar três – e não apenas dois – ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque o ministro Luís Roberto Barroso já disse a amigos que pretende se aposentar antecipadamente, depois de finalizar seu período como presidente do tribunal. Ele assume o comando da Corte em outubro de 2023, quando Rosa Weber se aposentar, e tem mandato de dois anos.

Vacância 

Ainda sobre os meandros do judiciário, o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a se aposentar, Ricardo Lewandowski deve ser ouvido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre o nome a ocupar sua cadeira na Corte. O ex-deputado federal Sigmaringa Seixas, que morreu em 2018, era o conselheiro de Lula para a escolha de ministros para o STF. 

Conselheiro 

Sem Sig, como o advogado era chamado, nomes próximos ao presidente eleito apostam que Lewandowski pode assumir essa posição. Na avaliação da cúpula do PT, as forças bolsonaristas devem conservar influência política ao longo dos próximos anos e exigirão a nomeação de um magistrado capaz de frear o ímpeto autoritário de apoiadores do atual presidente, ainda que isso desagrade a opinião pública.

Lista

Para substituir Ricardo Lewandowski no STF, os nomes dos advogados Pedro Serrano e Cristiano Zanin, que defendeu Lula na Operação Lava Jato, circulam como cotados. Pierpaolo Bottini e Sérgio Renault, que integraram o governo do petista no início dos anos 2000, também. 

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Baixa

Aliados de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já contabilizam ao menos uma dissidência na bancada do União Brasil durante a tentativa de reeleição do senador mineiro à presidência do Senado: a de Sérgio Moro.

Caminho 

Pelas contas de aliados de Pacheco, o senador eleito pelo Paraná não deve votar a favor da recondução de Pacheco ao comando da Casa, em fevereiro de 2023. A aposta é de que o ex-juiz apoiará o candidato dos bolsonaristas.

Carreira solo 

O PL, partido de Jair Bolsonaro, já anunciou que pretende lançar um nome contra Pacheco. Um dos caminhos seria a sigla filiar a ex-ministra Tereza Cristina (PP), eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul.

Deu chabu

Como noticiado, Davi Alcolumbre (AP) negocia o apoio do União Brasil à reeleição de Pacheco em 2023, em troca de o atual presidente do Senado apoiar o senador amapaense como seu sucessor, em 2025.

Plano de vôo

Nos cálculos de petistas que apoiam Pacheco, os votos do União Brasil, que terá uma bancada de 10 senadores a partir do próximo ano, podem garantir uma reeleição tranquila para o atual presidente do Senado.

Idas e vindas 

Moro, que deixou o Ministério da Justiça acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal, se reaproximou do presidente durante as eleições deste ano. O ex-juiz da Lava Jato entrou para valer na campanha para o segundo turno, quando chegou a atuar como uma espécie de “consultor” do presidente da República nos debates contra Lula.

Percurso 

A aposta é de que, no Senado, Moro continuará mais alinhado ao bolsonarismo e, assim, deverá apoiar algum nome do grupo contra Pacheco na disputa interna da Casa.