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Entre tapas e beijos

Entre tapas e beijos

O prefeito Tião Bocalom (PP), que desde quarta-feira, 24, encontra-se em Cruzeiro do Sul participando de reuniões com gestores ligados a Associação dos Municípios do Acre (Amac), discutindo o consórcio que trata da gestão de resíduos sólidos em 21 municípios do Arco Norte, que debate políticas de desenvolvimento e segurança nas regiões de fronteira, manifestou-se sobre as declarações da vice-governadora Mailza Assis (PP), que afirmou estar politicamente rompida com ele.

Passando pano

Bocalom minimizou a declaração de Mailza afirmando que “Ela pode ter rompido, mas eu não rompi. Para mim ela continua minha amiga, do mesmo jeito. Eu tenho certeza, eu nunca deixei de dizer que ela é uma das candidatas. É uma candidata e ela tem todo o direito de ser candidata, porque, afinal de contas, ela é vice-governadora. O governador Gladson Cameli não vai para a reeleição. Então, é normal que o nome dela vá para a eleição de governador, para substituir o governador Gladson”.

No problems

E completa: “Eu não tenho nenhum problema, é minha amiga pessoal. Não tenho problema que ela tenha dito isso, não. Ela continua minha amiga e pode ter certeza que eu vou continuar tendo o maior carinho e respeito por ela sempre”, ressaltou.

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Bombeiro

A propósito das rusgas entre o prefeito Tião Bocalom e a vice-governadora Mailza Assis, o Secretário de Estado de Governo, Luiz Gonzaga Calixto Neto, entrou em cena para apagar as labaredas.

Abafa

Em mensagem encaminhada ao jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, Calixto apaziguou: “Não há rompimento político tampouco administrativo entre a vice-governadora Mailza Assis e o prefeito Tião Bocalom. O diálogo democrático e transparente será sempre caminho a ser trilhado”.

Curso normal

E foi além: “A vice-governadora respeita a intenção do prefeito Tião Bocalom de ser candidato, se assim este decidir. A candidatura da vice-governadora está consolidada e esta procurará receber o apoio de Bocalom”.

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Agenda

A Câmara votará na 4ª feira, 01/10, o projeto que isenta do IR (Imposto de Renda) quem ganha até R$ 5.000. O objetivo é acalmar os ânimos depois de semanas de desgastes com o avanço do PL da Anistia e a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem. O projeto do IR é uma das principais apostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a reeleição em 2026. Deputados da oposição, porém, tentarão desidratar a proposta no plenário.

Pegadinha

O PL estuda a possibilidade de apresentar uma emenda –sugestão de alteração ao texto– para que a compensação passe a valer só em 2027. Outra ideia ventilada é aumentar a faixa de isenção para R$ 10.000 –o que tornaria a medida economicamente inviável para o governo....

PL da anistia

Outro tema que irá dominar os bastidores do Congresso será o avanço do PL da Anistia. O relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), disse que apresentará o relatório nesta 2ª feira (29.set), mas não há acordo sobre o texto com o PT, nem unanimidade em relação à proposta dentro do PL –apesar do sinal verde dado por Jair Bolsonaro (PL). Paulinho ainda deve se reunir com líderes do PSD e do PC do B nesta semana para achar um consenso. Dificilmente deve entregar o texto no início da semana.

Impasse

A chance de o projeto ser votado nos próximos dias também é nula. Antes da votação na Câmara, o relator tem de se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Os 2 haviam marcado um encontro na 4ª feira (24.set), mas a reunião foi cancelada pelo chefe da Casa Alta. Também falta definir um cronograma com Motta. Nos bastidores, deputados temem que o projeto tenha o mesmo fim da PEC da Blindagem –aprovada na Câmara e derrubada no Senado– e desgaste ainda mais a imagem da Casa Baixa em ano pré-eleitoral.

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Avant première

O ministro Edson Fachin assume nesta 2ª feira (29.set.2025) a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) em momento delicado para a Corte, que vive sob forte escrutínio, no Brasil e no exterior, e questionamentos frequentes das decisões. Além disso, a Corte se aproxima da conclusão dos julgamentos sobre a tentativa de golpe e se prepara para discutir temas de grande repercussão, como a regulação do trabalho por aplicativos e a execução das emendas parlamentares conhecidas como Pix.

Linha sucessória

Fachin sucede Roberto Barroso e terá Alexandre de Moraes como vice. A função traz também o comando do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), responsável pelo controle administrativo e orçamentário do Judiciário.

Cenário

A posse se dá enquanto o Supremo entra na fase decisiva dos julgamentos da organização criminosa que tentou manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. O ex-presidente já foi condenado pela Corte, e o tribunal avança agora sobre 3 núcleos operacionais ligados aos atos extremistas de 8 de janeiro. A expectativa é concluir os processos ainda em 2025, evitando que o tema contamine o calendário eleitoral de 2026....

Contexto

Na 1ª Turma, sob presidência de Cristiano Zanin, 8 integrantes do chamado “núcleo crucial” já foram condenados. Outros 23 réus devem ser julgados em 3 núcleos diferentes. Fachin, embora não participe diretamente das sessões, terá a missão de garantir apoio institucional para que os processos avancem sem sobressaltos. O 4º núcleo, voltado à máquina de desinformação e aos ataques às urnas, tem julgamento agendado para outubro. Já os núcleos 2 e 3 ainda não têm data definida. A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu a condenação de 30 dos 31 réus acusados.

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Expectativa

Os últimos dias foram marcados por incertezas sobre se, de fato, o presidente americano Donald Trump e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão se encontrar ou ao menos conversar numa tentativa de distender as tensões que têm marcado a relação entre os dois países nos últimos meses. Ainda sem data, formato ou temas definidos, a reaproximação entre Lula e Trump hoje parece mais distante do que há uma semana, quando os dois se encontraram por intensos 39 segundos, de acordo com o presidente americano, nos bastidores da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Tratativas

Diplomatas brasileiros defendem que, antes de um encontro formal, Lula e Trump conversem por telefone ou videoconferência, numa tentativa de minimizar os riscos de que algo não saia como o esperado devido ao temperamento intempestivo do presidente americano.

Beligerância

Ontem, domingo, 28, mais uma vez, funcionários do alto escalão do governo americano deram provas de que a relação entre Washington e Brasília parece longe de estar pacificada. Howard Lutnick, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, disse que as relações com o Brasil precisam de “um conserto”. O secretário ainda colocou o Brasil — junto com Índia e Suíça — em uma lista de países que prejudicam os Estados Unidos.

Ao largo

O presidente brasileiro não fez muito caso das declarações do secretário de Comércio americano. Usou o domingo ensolarado para fazer uma caminhada em homenagem aos 95 anos do Ministério da Educação (MEC) e aproveitou para mais uma vez levantar sua bandeira da hora: a soberania brasileira. “Essa é a caminhada da soberania educacional do Brasil”, disse o presidente, que demonstrou boa forma ao fazer o percurso de 3 km em 31 minutos, alternando pequenos trotes com caminhada.

Paquera

Enquanto segue em atrito com o Brasil, o governo americano tenta estreitar os laços com a Argentina de Javier Milei e usar o país para frear o avanço chinês na América do Sul. O afastamento da superpotência asiática seria uma das condicionantes impostas por Washington para liberar uma nova linha de empréstimo de US$ 20 bilhões a fim de resgatar a Argentina de mais uma crise cambial que ameaça quebrar o país.

No milho

A Casa Rosada negou que haja condicionantes para o empréstimo, mas interlocutores próximos a Milei confirmaram que equipes técnicas dos dois países vão se reunir para definir as formas de implementação da ajuda.