O governador Gladson Cameli (PP) tem encontro ontem, 3/2, com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em agenda a ser realizada em Porto Velho (RO), tendo como anfitrião o governador rondoniense Marcos Rocha (PSL), que também contou com a presença do presidente do Peru Pedro Castillo, dentre outras autoridades.
Agenda
Na pauta do encontro a assinatura de um acordo de importação e exportação de carnes e a discussão sobre a segurança na fronteira entre o Brasil e o Peru, em documentos chancelados pelos governantes das nações sul americanas.
Futuro
Instado a comentar a reunião, o governador acreano expressou otimismo: “Vai abrir novos mercados e facilitar a nossa produção e exportação e também tudo que for exportado vai gerar desenvolvimento, renda e é claro mais empregos aqui no nosso estado”, pontuou. Além do chefe do Executivo acreano participaram, pelo Acre, o senador da República, Marcio Bittar (sem partido), e o deputado federal Alan Rick (DEM).
Déficit
Governadores devem pedir reprovação da proposta de mudanças nas regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. As mudanças estão em gestação a partir de mudanças propostas pelo governo federal alterando as regras de cobrança do tributo, que podem corresponder por uma perda de receita do governo do Estado de R$ 57 milhões por ano.
Âncora
A Proposta de emenda à Constituição (PEC) tramita atualmente na Câmara dos Deputados e prevê a uniformidade da cobrança do ICMS dos combustíveis. O governador Gladson Cameli em entrevista concedida a imprensa acreana, tem declarado que as constantes altas do dólar tem sido o grande vilão na definição dos preços dos combustíveis.
Confete
Gladson em suas manifestações lamentou que determinados setores da sociedade acreana criassem uma falsa expectativa na população, de que a cobrança do ICMS era o grande culpado pela alta dos combustíveis, mesmo com um congelamento de seis meses do tributo, o preço da gasolina já chegou em alguns municípios aos oito reais na bomba dos postos de combustíveis.
Essência
A PEC dos Combustíveis prevê uma redução temporária de 8% na gasolina (comum), de 7% no álcool (etanol hidratado) e de 3,7% no diesel B no estado. A variação no preço dos combustíveis, não está atrelada a cobrança do tributo estadual, mas a política cambial da Petrobras que prevê o alinhamento do preço tendo como parâmetro nas cotações internacionais do petróleo.
Retorno
O vice-governador Major Rocha (PSL), retornou ao Acre ontem, quinta-feira, 03/02. Rocha permaneceu por mais de um mês internado em São Paulo em decorrência de complicações advindas de uma cirurgia de vesícula. Bem mais magro, o vice governador cumpre rotina pós operatória.
Recomendações médicas
Rocha pisou em solo acreano como governador uma vez que o titular Gladson Cameli (PP), estava fora do estado. Como deve permanecer em repouso Rocha despacha de Casa. Mesmo com a orientação médica que deve evitar aglomeração, e dos pedidos da família para que evitassem recepção no aeroporto, apoiadores políticos e amigos foram esperá-lo no desembarque. Com informações do site Acreinfoco (https://acreinfoco.com).
Assunto encerrado
O senador Alvaro Dias, do Podemos do Paraná, afirmou ontem, quinta-feira (3/2), que as negociações para Sergio Moro migrar para o União Brasil são “assunto encerrado”. Nesse cenário, as conversas para tentar fazer o ex-juiz mudar de partido não terão durado nem um mês.
Cenário
Apesar da declaração, Alvaro mostra que vai bem a relação entre o Podemos e o União Brasil, sigla que nascerá da fusão de PSL e DEM. O senador disse que o partido terá a vice da chapa se sacramentar a aliança com Moro. O posicionamento de Alvaro, que convidou Moro para se filiar ao Podemos e concorreu ao Planalto pela sigla em 2018, mudou nas últimas duas semanas.
Flexibilidade
No início das negociações, Alvaro Dias afirmou que era “impróprio” discutir a saída do ex-juiz da legenda. Poucos dias depois, o senador flexibilizou o discurso: defendeu que a escolha caberia só a Moro, e que o Podemos não influenciaria na decisão.
Cálculo
Moro recebeu alertas para não deixar o Podemos apenas três meses depois de lançar sua pré-candidatura presidencial pelo partido. O ex-prefeito ACM Neto e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, lideranças do DEM, disseram ao ex-juiz que migrar para o União Brasil seria arriscado para sua campanha.
Operação
Existe uma articulação em curso no âmbito da política nacional para fazer de Eduardo Leite candidato a presidente da República não está concentrada apenas no PSD, de Gilberto Kassab, que tenta filiar o governador gaúcho ao seu partido.
Raio
O convescote reúne, também, um naco do PSDB — mais especificamente parte da turma que fez campanha para Leite nas prévias que ele perdeu para João Doria. Mas não só. Alcança também o União Brasil, mas exatamente a parte do DEM na legenda que está sendo criada formalmente neste mês.
Objetivo
A ideia é, enfim, apresentar Leite como uma novidade na corrida eleitoral e tentar decolar a tal terceira via — uma via que, por enquanto, tem se revelado sem asfalto e sem saída.
Devastação
Uma nota técnica do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) aponta a explosão do desmatamento em terras públicas federais na Amazônia desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL). A destruição atingiu um alarmante patamar, dizem os pesquisadores, segundo relata Philippe Watanabe, na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.
Diagnóstico
“Os cientistas do instituto, uma organização não governamental, mostraram que a média anual de perda de floresta amazônica foi 56,6% maior, de 2019 a 2021, em relação ao período anterior ao governo Bolsonaro, de 2016 a 2018 —já era observada uma tendência de crescimento do desmate, e períodos eleitorais, como 2018, tendem a registrar maiores taxas de destruição. De 2019 até 2021, mais de 32 mil km² de floresta foram ao chão, o equivalente a cerca de 21 vezes o tamanho da cidade de São Paulo”, aponta ainda o jornalista.