O vice-governador do Acre, Major Wherles Rocha - na foto o primeiro à direita -, representou o Acre na reunião com o presidente Jair Bolsonaro, na manhã de ontem, terça-feira, 27, no Palácio do Planalto, que contou, também, com os governantes dos estados que compõem a Amazônia Legal. Rocha reafirmou a posição do Estado em promover um desenvolvimento sustentável e o combate aos crimes ambientais, ancorado no apoio do governo federal.
Recursos
Na última sexta-feira, 23, o governo autorizou uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que ganhou o nome de GLO Ambiental, e ontem liberou R$ 38 milhões do orçamento do Ministério da Defesa, que estavam contingenciadas, destinadas as ações de políticas ligadas à preservação do meio ambiente.
Ação em grupo
Todos os nove estados da Amazônia Legal – Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins – solicitaram adesão ao decreto da GLO e a ajuda das Forças Armadas para o combate ao fogo que castiga a região amazônica nesse período .
Suporte
Rocha disse que, ao contrário do que se está difundindo nos meios de comunicação, em nossa região as queimadas acontecem todos os anos e que a falta de recursos inviabiliza uma maior atuação por parte do governo. “Os estados da Amazônia sofrem o mesmo problema: a falta de recursos para que o controle seja mais efetivo e as limitações de ordem ambiental também fazem com que o estado tenha um poder de resposta menor do que o pretendido”, esclareceu o vice-governador.
Custeio
O governador Gladson Cameli (PP) encaminhou ontem, terça feira, em regime de urgência, dois projetos de lei (PL) para serem votados pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). As proposituras buscam amealhar recursos junto ao Fundo Nacional de Segurança Pública, que tem por objetivo custear projetos, atividades e ações nas áreas de segurança pública e de prevenção à violência.
Pressa
O líder do governo na Aleac, deputado Luiz Tchê (PDT), defendeu que os projetos do Executivo fossem votados com a máxima urgência para que se garanta o acesso aos recursos nacionais. Ainda ontem os projetos foram apreciados e aprovados pela Casa Legislativa.
Pré-requisito
“Os dois projetos versavam sobre a segurança pública, sendo que um deles tratava da criação do Fundo Estadual da Segurança. Três estados do Norte já aprovaram leis nesse sentido e daí nossa urgência em dotar o governo do Acre dessa ferramenta. A Segurança Pública do Acre precisa desses amparos para acessar aos recursos que se encontram no Fundo Nacional”, resumiu Luiz Tchê.
Responsabilização
O vereador Emerson Jarude (sem partido) ontem cobrou responsabilidade do poder público pelo abandono de estações de tratamento de esgoto da cidade, a cargo do executivo municipal. Após fiscalizar as Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) dos bairros, o vereador denunciou em tribuna abandono e inoperância de dez unidades localizadas nos bairros Laélia Alcântara, Calafate, Mauro Bittar, Vila Betel, Boa União, Wanderlei Dantas e Cabreúva.
Fotos e fatos
Após apresentar um vídeo que mostrava as condições das estações de tratamento, Jarude enfatizou que o abandono deveria ser enquadrado como crime ambiental e contra a administração pública e convidou órgãos fiscalizadores para investigar a questão.
Ação perdulária
“De acordo com relatório da própria Prefeitura, se estivessem funcionando as ETE’s beneficiariam mais de 12 mil habitantes.É inadmissível ver tanto dinheiro sendo jogado fora. Espero que possamos unir esforços para responsabilizar e punir quem permitiu o abandono e descaso com a população, com o meio ambiente, e com o dinheiro público”.
Deus ajuda quem madruga!
O senador Sérgio Petecão aproveitou o final de semana que passou no Estado para visitas ao interior. Em sua passagem pelo município do Jordão, o Senador Sérgio Petecão (PSD) denunciou as péssimas condições dos prédios públicos estaduais naquele município.
Biqueira
Em um vídeo postado no Facebook, o parlamentar afirma que nas sedes dos órgãos públicos chove mais dentro do que fora. No caso do hospital de Jordão, Petecão afirma que já presenciou chuva em cima das macas onde ficam os pacientes.
Insensatez
O absurdo, segundo Petecão, foi provocado pela instalação nos dois locais das chamadas telhas ecológicas, as quais chama de desgraça. O senador disse que a situação se repete em outros municípios e que vai proceder novas averiguações para posterior denuncias.
Pintado para a guerra
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) está mais perdido que chinelo de bêbado na crise dos incêndios na Amazônia. Depois de atacar o presidente da França, Emmanuel Macron, a mulher dele, dona Brigitte, as ONGs, os fazendeiros, etc. e tal, agora dispara flechadas contra os índios da floresta.
A culpa é do silvícola
Na reunião com governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal, da qual participou o vice governador Wherles Rocha representando o Acre, Bolsonaro disse que as demarcações das terras indígenas inviabilizam o País.
Forças ocultas
“Muitas reservas têm o aspecto estratégico. Alguém programou isso. O índio não faz lobby, não fala a nossa língua e consegue hoje em dia ter 14% do território nacional. Uma das intenções é nos inviabilizar”, atacou o presidente da República.
Piromaníacos
Dias antes dessa reunião, porém, Bolsonaro já tinha acusado as ONGs de colocar fogo na Floresta Amazônica. No entanto, no último domingo, uma reportagem da revista Globo Rural mostrou que fazendeiros tinham até “Dia do Fogo” para incendiar as matas.
Pé de borracha
O coordenador da bancada federal do Estado do Acre, senador Sérgio Petecão (PSD), anunciou ontem o pagamento de emenda no valor de R$ 15.765.582,00 para aquisição de 91 veículos utilitários 4×4 e fardamentos para a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública do Acre (SEJUSP). O recurso faz parte da emenda de bancada, alocada em 2017, junto ao Ministério da Justiça, onde o valor integral totaliza R$ 39,3 milhões.
Se vira nos trinta
Em audiência com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, o senador Petecão explicou que estava pronto para análise todo o processo de aquisição dos novos veículos e fardamento às forças policiais do Acre, no entanto, Petecão chamou atenção para o fato de que o prazo da licitação venceria no final de agosto e o recurso seria perdido caso o valor não fosse pago.