O virtual candidato do MDB à prefeitura de Rio Branco, engenheiro Marcus Alexandre, recorreu as redes sociais para registrar que hoje, sábado, 11, será um dia importante para pôr de pé sua candidatura, vez que haverá reunião entre os dirigentes dos 10 partidos da aliança MDB, PRD, PSD, PV, PC do B, PSB, PT, PSB, PSOL, Rede, AGIR.
Posições
O encontro terá lugar na Tenda Amarela, local utilizado pelo PSD do senador Sérgio Petecão para encontros políticos. Na pauta, o calendário eleitoral, a apreciação dos nomes postos para candidaturas proporcionais, e o plano de governo que embalará a candidatura majoritária, documento que será apresentado à sociedade com propostas concretas para enfrentar os desafios de Rio Branco.
Mensagem
O presidente do MDB, ex-governador, ex-senador, ex-prefeito e ex-deputado federal Flaviano Melo, foi aclamado pelos dirigentes partidários da coligação como o coordenador da campanha. Nas palavras de Alexandre “a turma tá unida, alinhada e pronta pra luta. O que nos une é o propósito de cuidar da nossa cidade. Bora pra cima!” .
Referendo
Fazendo referência a escolha do nome de Flaviano Melo para coordenar a campanha de Marcus Alexandre, o senador Sérgio Petecão (PSD), presidente estadual do PSD e anfitrião da reunião onde foi tomada a decisão que deliberou pelo nome de Melo para coordenação da campanha, disse que sugeriu o nome de Flaviano pela experiência na política.
Considerações
“É um cara experiente, comedido, e é um ótimo nome. Vai coordenar esse grupo de trabalho que tem um representante de cada um dos outros partidos da aliança. Após a convenção deve ser definido o coordenador de campanha mesmo, e não vejo nenhum problema que seja o Flaviano mesmo”, disse Petecão.
Apreciação
Ainda sobre deliberações sobre as eleições de outubro próximo, em reunião interna realizada na manhã deste sábado, 11 de maio, a Executiva Municipal do Progressistas, em encontro comandado pelo presidente da executiva municipal Aberson Carvalho, apreciou a carta convite das comissões que compõem as Executivas municipais dos partidos União Brasil e Liberal para integração da frente ampla que disputará as eleições 2024, tendo como candidato à reeleição o prefeito Tião Bocalom (PL).
Deliberação
Do encontro, resultou a deliberação pela manutenção do diálogo com os partidos União Brasil, Liberal e Progressistas, ato que será tornado público em data posterior a ser anunciada, com a participação de lideranças de todos as siglas partidárias envolvidas.
Pautas
Durante a reunião, foram pautadas também as pré-candidaturas para vereança, prazos eleitorais, agendas de pré-campanha, organização do Diretório Municipal quanto a assessoria jurídica e contábil, entre outros temas partidários.
Propósito
Como mensagem final, a Executiva Municipal do Progressistas reafirma seu compromisso com a sociedade acreana, bem como de todos os seus representantes junto ao Poder Público para permanecer atuando em defesa do bem comum, da justiça social e do desenvolvimento social e econômico da cidade de Rio Branco, bem como do estado do Acre.
Barganha
Com a maior bancada da Câmara e a segunda do Senado, o PL condicionará o apoio nas eleições para o comando das duas casas legislativas, em fevereiro do ano que vem, à defesa de propostas de uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados que estão sob investigação.
Termômetro
Segundo o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, integrantes da legenda têm procurado os principais pré-candidatos para saber a disposição de cada um para encampar a medida. Entre os concorrentes nas duas Casas, o que tem mais colaborado com as conversas é Elmar Nascimento (União-BA), aliado do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Mensageiro
“Vamos colocar isso (a anistia) na mesa, sim. Tanto na eleição da Câmara quanto na do Senado, onde já incumbi o (líder da oposição, senador) Rogério Marinho (PL-RN) de tratar desses diálogos”, diz Valdemar.
Fim da inelegibilidade
Integrantes do PL ainda não têm claro qual seria a abrangência dessa anistia, mas um dos principais pontos diz respeito à inelegibilidade de Bolsonaro. O ex-presidente foi condenado no ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022, o que, na prática, o tira da disputa de 2026.
Signatários
Hoje, os principais articuladores das iniciativas são justamente Valdemar, Rogério Marinho, além do líder do PL na Câmara, Altineu Cortes (RJ). Já há, entretanto, apoio à iniciativa em alas do Republicanos e do União Brasil, além da cúpula do PP, partido com indicação em ministério de Luiz Inácio Lula da Silva.
Imunidade
Nas tratativas, segundo parlamentares, Elmar também chegou a conversar com Valdemar sobre a possibilidade de preparar uma reação para impedir uma eventual prisão de Bolsonaro, o que ainda não está no horizonte do Judiciário, já que ele sequer foi denunciado. Procurado, Elmar não retornou a consulta. Já o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, diz desconhecer a iniciativa de Valdemar.
Cenário
Outros pré-candidatos na Câmara, como Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) evitam se comprometer com essas demandas. Elmar, que está em plena campanha antecipada, tenta não só o apoio do PL, mas também do máximo de partidos que puder. Ele se reuniu em março com o ex-presidente Michel Temer, em busca do apoio do MDB, em conversa que também teria passado pela anistia a Bolsonaro, segundo aliados.
Abordagens
“Ele veio apenas se apresentar como pré-candidato à presidência da Câmara, aquela história de querer ouvir conselhos, mas foi apenas uma gentileza”, declarou Temer, ao negar ter abordado o assunto. O próprio Bolsonaro chegou a falar, durante manifestação feita em São Paulo em fevereiro, que é preciso “pacificação” e “passar uma borracha no passado”. Ainda que não tenha falado das investigações das quais ele é alvo, o ex-presidente pediu diretamente ao Congresso para anistiar os presos pelos ataques do 8 de Janeiro: “Nós pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para que seja feita justiça em nosso Brasil”.
Câmara alta
No Senado, a leitura é que Davi Alcolumbre (União-AP), ex-presidente da Casa e favorito para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG), terá que atender a demandas dos parlamentares bolsonaristas para se consolidar como nome incontestável. A aliados, o senador do União Brasil evita se comprometer com o assunto, mas também não indicou se vai rejeitar os pedidos. Procurado por meio de sua assessoria, o parlamentar apenas afirmou que não tratou do tema.