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Jamaxi

Empreitada

Empreitada

O decano da imprensa acreana, o jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, o Crica, cravou hoje, em sua coluna no site AC24horas, que o ex-governador e ex-senador Jorge Viana (PT) em conversa com aliados da Federação Brasil da Esperança, secção Acre - PT,PCdoB e PV - e membros da direção do PSB, que o petista teria decido por sua candidatura ao governo, em outubro próximo. 

Desenho 

Ainda pela revelação do jornalista, o deputado Jenilson Leite (PSB) iria disputar uma vaga no senador e o ex-vice-governador e ex-deputado federal César Messias, que tem forte base eleitoral no Juruá, viria compor a chapa na condição de vice. 

Possibilidades 

Indagado por outros membros da imprensa sobre o fato, Jorge Viana (PT) negou que a decisão esteja formalizada, posto que sua estratégia eleitoral ainda está em elaboração. Por seu turno, Jenilson Leite também negou que tenha ocorrido decisão neste sentido, mas, segundo pessoas próximas, ele tem cogitado disputar o Senado caso Jorge Viana dispute o cargo de governador.

Prudência 

Jorge Viana, que segundo fontes, tem sido pressionado pelo PT para aceitar a disputa para o governo diz que o momento é de cautela. “Nada decidido ainda. O momento é de calma”, diz. Vale lembrar que faltam menos de 20 dias para o prazo final das convenções que deverão homologar os nomes que disputarão as eleições 2022. 

Bora, bora, bora... 

Como diria aquele personagem do falecido ator José Wilker, que tempos atrás interpretou o personagem de um bicheiro poderoso, na novela Senhora do Destino, que usava um bordão engraçado, justo pelo erro grotesco de português: o tempo ruge (e a Sapucaí é grande), dizia ele, referindo-se à urgência de uma situação qualquer. 

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Largada 

A propósito da disputa eleitoral de outubro próximo, o PDT oficializou a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes na disputa pelo Palácio do Planalto ontem, quarta-feira, 20. A convenção, na sede nacional do partido, em Brasília (DF), foi a primeira entre os presidenciáveis. A decisão foi tomada por unanimidade.

Persistência 

Esta será a quarta tentativa do ex-governador do Ceará de chegar à Presidência da República. Sem ter conseguido até agora o apoio de nenhuma outra legenda, Ciro tenta romper a polarização da política nacional entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estão à frente nas pesquisas de intenção de voto.

Números 

No levantamento mais recente do Datafolha, divulgado em 23 de junho, Ciro aparece com 8%, em terceiro lugar, atrás de Bolsonaro (28%) e Lula (47%). No primeiro turno da eleição de 2018 ao Planalto, o ex-ministro obteve 12,47% dos votos e ficou na terceira colocação.

Presenças 

O ato político contou com a participação do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, do líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), da senadora e pré-candidata ao governo do Distrito Federal, Leila Barros, cotada também para ser vice de Ciro, dos ex-ministros Aldo Rebelo e Miro Teixeira e do presidente do partido em São Paulo, Antônio Neto, que vai concorrer a uma vaga na Câmara.

Dissidência

O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, escolhido pelo PDT para concorrer ao governo do Ceará, também foi à convenção. A decisão do partido de apoiar Cláudio levou o PT a romper a aliança com os pedetistas no Estado. A legenda de Lula defendia a reeleição da governadora Izolda Cela (PDT) e agora decidiu, em conjunto com MDB e Progressistas, lançar outra candidatura a governador para rivalizar com o PDT. O nome apoiado pelo PT ao Estado ainda não foi definido. 

Problemas à vista 

Apesar da decisão de lançar Ciro à Presidência, diversos candidatos do PDT nos Estados tentam associar suas campanhas com a de Lula. Exemplos disso são o senador Weverton Rocha (MA), o ex-prefeito de Niterói (RJ) Rodrigo Neves, ambos pré-candidatos a governador, e o ex-prefeito de Natal (RN) Carlos Eduardo, pré-candidato ao Senado. Os três estavam presentes na convenção nacional do partido. Antes de anunciar o resultado que sacramentou a candidatura de Ciro, Carlos Lupi negou haver dissidências. “As aves de rapina vão cultivar traição em muito terreno, aqui não”, declarou. 

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Explique-se

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, deu cinco dias para o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre a reunião com os embaixadores no Palácio da Alvorada. O encontro foi alvo de três ações de partidos de oposição. No período de recesso, Fachin tem decidido processos urgentes.

O fato

Na terça-feira, 18, Bolsonaro repetiu sua tese nunca comprovada de que o sistema eleitoral brasileiro é passível de fraudes na reunião com os estrangeiros. O presidente citou vídeos descontextualizados e versões já refutadas pela Justiça Eleitoral.

Considerandos

O presidente do TSE registrou que “os fatos retratados” pelos partidos “indicam que a aduzida prática de desinformação volta-se contra a lisura e confiabilidade do processo eleitoral, marcadamente, das urnas eletrônicas”. Após os cinco dias concedido às partes, a Procuradoria-Geral Eleitoral terá o mesmo prazo para se manifestar.

Ao arrepio da lei 

Após o encontro, PDT, PT, Rede e PCdoB foram ao TSE alegando propaganda eleitoral antecipada e conduta vedada ao agente público. O PDT solicitou que os vídeos com a transmissão da reunião sejam retirados do ar no Facebook e no Instagram.

Averiguações 

Na decisão, Fachin afirmou que há questões processuais, como a inexistência de registro de candidatura de Bolsonaro , que precisam ser discutidas. Destacou ainda que Rede e PCdoB fazem parte de federações diferentes e é preciso averiguar “se há legitimidade ativa para que partidos políticos federados atuem isoladamente”.

Pegou mal 

As declarações de Bolsonaro a cerca de 70 embaixadores, gerou repercussão negativa no Congresso, em segmentos do funcionalismo público, na academia e até no exterior, como as respostas diplomáticas dos Estados Unidos classificando o sistema eleitoral brasileiro como “modelo” para o mundo.

Mico

Nenhum dos chefes dos poderes Legislativo e Judiciário compareceu ao ato que teve lugar no Palácio do Planalto. Além da repercussão negativa, erros de inglês na apresentação de Bolsonaro viraram piada nas redes sociais. Como o Estadão mostrou, os “slides” exibidos aos estrangeiros continham pelo menos seis erros de tradução entre problemas ortográficos e literalidade forçada na conversão para o inglês.