Ontem, quarta-feira, 25, na sede do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em Rio Branco, foi constituído formalmente o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) de uma futura aliança composta inicialmente pelos partidos: MDB, PC do B, PT, PV, PSOL e Rede Sustentabilidade, que tem como pré-candidato a prefeito de Rio Branco o engenheiro civil e ex-prefeito Marcus Alexandre.
Coligação
Os dirigentes dos partidos que buscam a constituição da aliança, que ainda não tem nome, destacaram a importância da criação do fórum que, além da disputa da capital, vai debater a construção de chapas majoritárias e proporcionais nos 22 municípios do Acre, visando o processo eleitoral de 2024, além do conteúdo programático da aliança.
Regozijo
“Classifico como uma reunião histórica, tenho muita honra de ter ao nosso lado pessoas com biografias tão importantes na política, que já deram grandes contribuições para o desenvolvimento do Acre, juntas em torno de um propósito comum que é cuidar de Rio Branco e dos demais municípios, uma aliança que se fortalece e que tem como base a o respeito e a unidade pensando no melhor para o Acre, disse Marcus Alexandre.
Entusiasmo
“Uma satisfação imensa participar desse momento, o Partido Verde está totalmente imbuído nesse propósito de apresentar soluções para a nossa cidade e estado, enfatizou Shirley Torres, presidente do PV.
Marco
Daniel Zen, presidente Regional do Partido dos Trabalhadores, expressou que “esse é um momento muito aguardado; a consolidação de um processo que vem sendo construído, mas que agora está formalmente constituído para debater estratégias”, pontuou.
Catalisador
Nilson Euclides, liderança do PSOL, destacou o perfil agregador do Marcus Alexandre para a construção e consolidação da frente ampla que reúne os partidos. “Marcus Alexandre tem esse perfil agregador, esse é um grupo que vai trabalhar na construção de uma alternativa diferente do que tá aí, para apresentar à população Rio Branco”, enfatizou.
Presença
Estiveram presentes a reunião política o ex-deputado Flaviano Melo, dirigente regional do MDB; Daniel Zen e Selma Neves, dirigente regional e municipal do PT; Eduardo Farias e Márcio Batista, presidente regional e municipal do PC do B; Inácio Moreira, presidente da Rede Sustentabilidade; Shirley Torres, presidente do PV; Nilson Euclides, presidente do PSOL e, também, ativista políticos dos partidos representados.
Roupa suja
A disputa eleitoral em Sena Madureira no ano que vem promete fortes emoções. As prévias do embate já acontecem nos dias atuais. Ontem bombou nas redes sociais vídeos retratando um entrevero envolvendo o prefeito Mazinho Serafim (Podemos) e o deputado federal Gerlen Diniz (Progressistas), que tenciona disputar a sucessão de Serafim.
Beligerância
As agressões ocorreram com acusações recíprocas e os citados vídeos se espalharam rapidamente. O motivo? A destinação de emendas parlamentares para o município.
O pomo da discórdia
Tudo começou quando o prefeito Mazinho propôs uma visita ao gabinete do deputado Gerlen Diniz em Brasília (DF), buscando protocolar um ofício onde continha as demandas da Prefeitura de Sena Madureira àqueles políticos com assento na Câmara Federal e que tiveram votos na capital do Iaco – desenho que retrata Diniz. A negativa dos funcionários do gabinete de Gerlen em receber o prefeito, acabou acarretando as críticas pontuados no vídeo por Mazinho.
Desprezo
No vídeo´, Mazinho imputou ao deputado desconsideração com a cidade de Sena Madureira e seus habitantes. O gestor municipal destacou a importância das emendas parlamentares para a melhoria da qualidade de vida da população de Sena Madureira e expressou seu descontentamento com a falta de atenção com a cidade por parte do deputado, vez que este não alocara emendas individuais no Orçamento Geral da União para o exercício de 2024, em prol da prefeitura municipal.
Indiferença
“Estou aqui na Câmara Federal no gabinete do deputado Gerlen, mas ele não pode me atender. Infelizmente, fico triste porque foram muitos votos em Sena Madureira e a gente precisa de investimentos. Fico triste por aquelas pessoas que votaram nele, que não vão ter o investimento do deputado em nossa cidade. Eu quero aqui deixar o meu repúdio, mas de qualquer forma vou colocar aqui na porta dele”, afirma o gestor no vídeo.
Contra-ataque
Em resposta, Gerlen Diniz divulgou outro vídeo em que anunciou a destinação de R$ 30 milhões de reais ao município de Sena Madureira via Governo do Estado do Acre. No entanto, o gesto veio com uma observação acerca da gestão do prefeito: Diniz afirmou que não destinaria emendas parlamentares diretamente ao município porque não confiava na honestidade da gestão de Mazinho e não iria alocar recursos, com a certeza que avante seriam desviados.
Defesa
“Agora há pouco soube que o prefeito Mazinho Serafim veio ao meu gabinete tentar denegrir a nossa imagem, que nós não ajudamos o município de Sena Madureira, o que é uma mentira deslavada. Eu tenho aqui uma lista de R$ 30 milhões de emendas que serão destinadas em 2024 para Sena Madureira. E o prefeito vem dizer que a gente não ajuda o município. Se coloque no meu lugar, você colocaria mais de R$ 30 milhões na mão do prefeito? Falando sério, eu não tenho essa coragem. Isso aqui tudo vai ser investido via governo do Acre”, afirmou.
Integralização
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu na terca-feira, 24, o relatório da CPMI do 8 de janeiro. Ele disse aos integrantes da comissão que vai anexar o relatório aos inquéritos em curso no STF relacionados aos ataques às sedes dos Três Poderes.
Harmonia
“A nossa vinda para entregar esse relatório ao ministro Alexandre Moraes é uma forma de mostrar a parceria de sempre, para demonstrar que as instituições estão em pleno funcionamento e de tentar contribuir de alguma forma com sugestões e dados para o belo trabalho que o ministro vem fazendo em relação às investigações do 8 de janeiro”, afirmou a senadora.
Rota
A comitiva da CPMI vai continuar o tour de entrega do relatório a autoridades. Vai protocolar o documento na Procuradoria-Geral da República e no Ministério Público Militar. O relatório da CPMI foi aprovado na semana passada por 20 votos a 11 contra e uma abstenção e sugere o indiciamento de 61 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro e oito generais.